Não nos iludamos: com a Copel nas mãos do capital privado, inclusive internacional, o governo do Estado perde o controle sobre a política tarifária e não se espantem se o preço da energia arder no seu bolso. A privatização, sacramentada esta semana na Bolsa de Valores de São Paulo foi um tiro no pé do governador Ratinho Júnior. O que o futuro reserva aos paranaenses só Deus sabe. Os realistas já vislumbram tarifaços e um mercado aquecido de velas e lamparinas.