Dia 25/8, sexta-feira que vem às 19 hs no Cac (antiga Biblioteca Municipal), lançamento do meu novo livro ORELHA DE JEGUE. É um livro de memórias em que, a partir do exemplo pessoal, conto e analiso, em linguagem literária, a diáspora nordestina do final dos anos 50 e início dos 60. Falo da longa e sofrida viagem que fizemos da Bahia para o sertão do Paraná, para trabalhar na lavoura de café. Era comum os colonos contraírem dívidas impagáveis com o patrão, numa relação de trabalho que não tinha dinheiro , nem direitos. A referência monetária era uma folha de papel rasgada aleatoriamente pelo fazendeiro e dada como autorização para compra de mantimentos no armazém de alguém da família ou de um agregado do fazendeiro. A essa autorização os baianos da fazenda onde moramos davam o nome de orelha de jegue.
Estarei lá com certeza, mais uma grande obra de arte do grande Messias.