O setor energético mexe com infraestruturas sensíveis que precisam ser monitoradas o tempo todo. É o caso de barragens, que se tornam perigosas se negligenciadas. Prevenir desastres ambientais e catástrofes sociais exige planejamento e recursos, que só o estado é capaz de disponibilizar, porque a função do estado é usar o dinheiro público para dar segurança e bem-estar à população. A iniciativa privada, ao contrário, só pensa em lucros e para obter os lucros astronômicos que almeja ao comprar uma empresa pública de energia ou saneamento básico, só serão auferidos se restringir gastos ao máximo. Não precisa, então, ser de esquerda para saber que privatização de empresas estratégicas é crime de lesa pátria.