Numa longa entrevista ao jornalista Luiz Nassif a juíza Luciana Bauer usa uma metáfora interessante para definir a figura do ex-colega de magistratura e agora senador Sérgio Moro : o Retrato de Dorian Gray. Ou seja, na obra de Oscar Wilde, o retrato funciona como um espelho da alma de Dorian, que se torna uma pessoa corrompida e grotesca. A sujeira por trás do personagem é sua decadência moral. Resumo da ópera: Dorian Gray torna-se um símbolo da perversão.
E…será o próximo governador do Paraná……
Será nada, será um fiasco nos debates.
E quem disse que ele vai nos debates? ele não vai participar de nenhum.
Esse livro representa perfeitamente os comportamentos individualistas de hoje em dia. Dorian Gray faz um pacto com o demônio para se manter jovem e belo para sempre. Pura vaidade! Enquanto isso, seu retrato vai definhando e apodrecendo com o passar dos anos, revelando sua verdadeira identidade. Nos tempos atuais, a maioria das pessoas se escondem atrás de máscaras sociais, escondendo sua verdadeira face. Dorian Gray se faz presente na alma de Sergio Moro.