O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo informa  que adversários do ex-procurador e deputado cassado Deltan Dallagnol quer ser candidato a prefeito de Curitiba mas não terá vida fácil. Adversários já estão se movimentando para impedir que ele tenha  acesso ao fundo eleitoral  para fazer campanha.

Enquanto isso, na sala  de justiça, o coleguinha Sérgio Moro está a um passo  do cadafalso. O TRE do Paraná volta do recesso em fevereiro e deve apreciar com prioridade, o mandato do senador  Sérgio Moro ,  cuja cassação é quase certa. Se isso acontecer haverá uma eleição suplementar para preencher a terceira cadeira do Estado no Senado da República. Os pretensos candidatos estão se movimentando não é de hoje. Entre eles, Álvaro Dias, Roberto Requião, Gleisi Hoffman, Beto Richa e Riccardo Barros. Fala-se muito também, em Michele Bolsonaro. Seria um escárnio, mas enfim, a política brasileira comporta e até normaliza coisas desse tipo.

Por Esmael Moraes:

O deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR), atual secretário da Indústria e Comércio do Paraná, fez nesta segunda-feira (22/1) um gesto que foi interpretado como uma sinalização de que pode estar aberto a um eventual embarque no governo do PT.

Barros, conhecido como “Leitão Vesgo” por seus adversários, elogiou a política industrial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi anunciada na mesma data.

“Excelente iniciativa do Governo Federal“, disse Barros em uma publicação no X, antigo Twitter.

Segundo o Palácio do Planalto, a nova política industrial traz incentivos para a produção nacional e vai ajudar a criar empregos e gerar renda no país.

Além isso, a nova política industrial do governo Lula é um passo importante para o desenvolvimento do país, reconhece o deputado paranaense, que já foi líder do governo Jair Bolsonaro (PL) na Câmara.

Quanando comecei a estudar psicanálise, imaginava que jamais entenderia as ideias de Freud, que elas seriam assunto para intelectuais, psicólogos e filósofos. Logo percebi que seus textos eram tão claros, precisos, convincentes e simples que até os mistérios da alma tinham lógica. Era a vida retratada nos seus livros. Freud colocou ordem no caos.

Quando atuei ao lado de Pelé, vi que, além de sua técnica exuberante, inigualável, uma das suas principais qualidades era tornar simples o que era complexo. Com poucos gestos, ações, tudo se iluminava à sua frente.

Não podemos esquecer o gesto com forma arredondada entre o indicador e o polegar, que apesar de ser um emoji popular simboliza a supremacia branca, representada aqui no Brasil pelo bolsonarismo raiz.

Os setores progressistas precisam ficar atentos, porque os riscos de retrocesso são grandes em vários países, como já está ocorrendo na  vizinha  Argentina. No caso dos Estados Unidos, onde o eleitorado americano ameaça com a volta de Donald Trump, o perigo maior é o da retomada da criminalização do processo migratório.

Uma eventual vitória de Trump enche o bolsonarismo de esperança. Daí porque, torna-se ainda mais importante o alerta de José Dirceu, que com seu olho de lince, já detectou a oxigenação da extrema direita, principalmente nas grandes cidades. O que está em jogo aqui não é o processo migratório, mas civilizatório mesmo. É bom que os setores progressistas tomem tento.