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Paraná revive o pesadelo do cancro cítrico

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Há quase uma década o Paraná se livrou do cancro cítrico , uma doença que levou o Estado a erradicar quase todos os seus pomares. Durante muitos anos, os paranaenses tiveram que importar laranja de São Paulo, principalmente da região de Bebedouro. A cultura da laranja foi retomada e se fortaleceu no nosso Estado, principalmente  na região Noroeste, cujos produtores estão preocupados mas não apavorados com o aparecimento do greening. A praga  pode comprometer de novo a produção de cítricos  no Estado.

A Secretaria da Agricultura traça planos e lança mão de programas de emergência para combater a doença por meio da erradicação das plantas doentes e também das sãs em áreas contaminadas. O combate já começou pela fiscalização intensa do transporte de mudas clandestinas. Apesar da aparente tranquilidade dos produtores, as autoridades sanitárias advertem que todo cuidado é pouco. Afinal, cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça.

Reflexão sobre o Natal de Cristo e não o do Papai Noel

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O verdadeiro Natal, o de Jesus Cristo, não tem apelo comercial , não tem gingle bell , não tem ro, ro, ro. Minha reflexão neste 25 de dezembro , faço a partir da pregação de um dos grandes teólogos brasileiro, chamado Frei Beto :

“Jesus não morreu nem de hepatite e nem de desastre de camelo na esquina. Ele foi preso, torturado, julgado por dois poderes políticos e condenado à pena de morte dos romanos ,que era a cruz. E na cabeça de Jesus o projeto politico que ele chamava de o Reino de Deus, era um projeto politico civilizatório para este mundo. Eu não entendo um cristão que não é progressista, que não pensa na partilha. Jesus era um galileu radical que não aceitava que o seguisse quem não estivesse do lado dos pobres. A religião incute na cabeça das pessoas que a vontade do padre e do pastor é a vontade de Deus. O mundo Dele era o mundo da partilha. Há que se entender portanto que a salvação não está na fé, está no amor, está no que você faz por seu semelhante e não no que você professa”.

No Conselho de Ética

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A jurista curitibana Caroline Proner foi nomeada por Lula para compor a Comissão de Ética da Presidência da República. Ela é doutora em Direitos Humanos e professora de Direito. Atuou como advogada na defesa do jornalista Glenn Greenwald, então editor-chefe do  The Intercept Brasil. Lembrando que  foi este portal  de notícias  que publicou os diálogos de Moro com os procuradores da Lava Jato, capturados por um hacker e que acabou   revelando o  conluio de juiz e promotores da “República de Curitiba “, principalmente para condenar  Luís Inácio Lula da  Silva. Caroline é mulher de Chico Buarque de Holanda.

Moro e o caso Marielle

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Segundo o jornalista Chico Sá, a grande obra do Sérgio Moro como ministro da Justiça foi  pressionar o porteiro do Vivendas da Barra, condomínio fechado onde Bolsonaro morava até ser eleito  presidente da república e onde ainda é dono  da casa 58. Após a entrada da Polícia Federal no caso, determinada pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, o porteiro mudou os dois depoimentos anteriores prestados à Polícia Civil do Rio sobre a  circunstância da entrada de Élcio Queiroz no residencial para pegar o também miliciano Ronie Lessa no dia do assassinato da vareadora Marielle Franco.

 De acordo com o colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, o porteiro  disse à Polícia Federal, corrigindo dois depoimentos dados anteriormente à Polícia Civil, que se sentiu pressionado por ele próprio pelo “erro” e resolveu inventar a versão sobre a conversa com o “seu Jair” pelo interfone, quando Queiroz chegou para pegar Lessa e dali sair para executar Marielle e o  motorista Anderson Gomes.

Ainda governador do Rio, Wilson Witzel acusou o então presidente Jair Bolsonaro e o seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, de intervirem para atrapalhar a investigação sobe os mandantes do assassinato da combativa vereadora do PSOL. “Moro acuou o porteiro para que ele mudasse seus dois depoimentos anteriores”, denunciou Witzel.

A boca aberta do Centrão

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O governo Lula conseguiu aprovar a reforma tributária, a LDO e a Loa. Mas a que custo? Como diz o portal Metrópole, o Congresso Nacional abriu a boca para engolir parte do orçamento da União. O escárnio tem nome: Centrão. E o Centrão tem um comandante que potencializa a fome de deputados por verbas públicas: Arthur Lira.

Vacinas que se estragaram, vidas que se foram

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As vacinas contra a Covid 19 chegaram atrasadas no governo Bolsonaro e milhões de doses ficaram “mocadas” porque a prioridade do mito e seu ministro da saúde, general Pazuelo, era enfiar cloroquina no povo. Muita gente poderia ter sido salva se a vacinação ocorresse como recomendava a ciência. Hoje, foram incineradas as doses que se estragaram a partir de 2021. Valor total do que foi para o fogo: R$ 1,4 bilhão. Se isso não for crime, suficiente para colocar Bolsonaro e Pazuelo na cadeia, o que mais será?

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Agora com poder de polícia

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As Guardas Municipais já têm poder de polícia. Isso acontece a partir de agora, devido a um decreto do presidente Lula, que regulamenta o papel dessas  corporações em todo o país. Agora elas deixam de ser força de segurança apenas para proteger o patrimônio público e passa ao status de polícia ostensiva, inclusive podendo efetuar prisão em flagrante. Na pratica, muitas GMs , como é o caso da de Maringá,  já vinham atuando na repressão ao crime, mas como linha auxiliar da Polícia Militar.

Com a caneta e a bola cheia

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O maringaense Ênio Verri, diretor geral da Itaipu conquista prefeitos paranaenses e de parte do Mato Grosso do Sul com o programa Mais que Energia. Ele repassa dinheiro às prefeituras para  programas sociais,  preservação ambiental e projetos de infraestrutura. O programa distribui só este ano cerca de R$ 1 bilhão, beneficiando 11 milhões de pessoas numa área de 200 mil quilômetros quadrados.  Ênio tem hoje a caneta mais cheia do que a de muitos ministros do governo Lula.

Assim é a política

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Sempre ouvi dizer que no primeiro ano de administração o prefeito trabalha para colocar as contas da Prefeitura em dia, lançando políticas agressivas de recebimento de impostos municipais atrasados. Arrumada a casa, parte no segundo ano para projetar obras. No terceiro, é a hora e a vez do marketing sobre o que vem pela frente, já com o pontapé inicial nas obras projetadas . No quarto ano de mandato , dá-lhe obra, dá-lhe marketing e dá-lhe andanças pela cidade , porque a eleição é logo ali.

Reeleito, o prefeito se acomoda um pouco, leva a gestão em banho maria, até se aproximar a disputa pela sua sucessão. Você poderia dizer: mas em não sendo mais candidato, que interesses movem um prefeito em fim de mandato? Simples: a carreira política é como um faroeste em CinemaScope: o cavalo corre, corre e o espectador não o perde de vista porque tem muito mais tela.

No caso específico de Ulisses Maia, ele desembestou a fazer obras importantes só agora no final dos seu segundo mandato, porque dessa forma conseguirá cravar no imaginário popular o seu espírito empreendedor, de prefeito tocador de obras, porque vamos combinar, na gestão municipal, o que fica na cabeça do eleitor é a obra física. Some-se a isso, o fato de que é importante para os próximos passos dele, Ulisses fazer o sucessor. Parece paradoxal, e é mesmo, mas fazer um sucessor de pouca expressão política reforça , e muito, o cacife do prefeito para o embate eleitoral seguinte. Guardadas as devidas proporções, eleger seu vice Edson Scabora, seria para Ulisses uma vitória com V grandão, como foi para Lula fazer de Dilma, presidente da república.

Bota esquisito nisso, sô!

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Soou danado de esquisito o ministro Dias Toffoli, do STF, suspender a multa de R$ 10 bilhões da J & S, decorrente de um acordo de leniência. Bem entendido, não é cancelamento, é suspensão, até que a empresa avalie provas obtidas pela operação Spoofing. O que confere à decisão  uma inevitável conotação de escândalo é  o fato da advogada da empresa, Roberta Rangel, ser esposa  Toffolli, de acordo  com notícia do Correio Brasiliense.

Vamos combinar: coisas desse tipo só acaba reforçando a tese golpista do bolsonarismo, que quer enfraquecer a mais alta corte de justiça do país.