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O número da besta

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Do leitor Hudson Carlos

ELon Musk , a letra E se transforma no número 6 , a letra L se transforma no número 6 , a letra O se transforma no numero 6 , 666 numero da besta.

Encrenca pra mais de metro

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Devanir Almenara, que não é político, embora esteja sempre corneteando nas rodas de conversas sobre os bastidores da politica maringaense acaba de ingressar com denúncia no Tribunal de Contas do Estado contra a gestão Ulisses Maia. Ele aponta irregularidades em uma licitação aberta para implantar novos radares na área urbana de Maringá.

O preço máximo do edital (Pregão de 2022) era de R$ 11 milhões e o contrato firmado  com a empresa ganhadora da concorrência pública, de  nome Perkons , foi transferido , indevidamente segundo Almenara, para o Consórcio Ingá. Isso mediante aditivo que elevou o valor da instalação de R$ 11 milhões para R$ 24.660.609,00.

 Resumo da ópera: o caso foi parar também no Observatório Social e no Ministério Público. Uma vez denunciado à Justiça e a licitação sendo considerada ilegal, os radares serão retirados, as multas por eles aplicadas, devidamente canceladas e os multados, ressarcidos. É encrenca pra mais de metro, como se diz lá em Pintadas.

Trump fala em paz e propaga o caos social

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Elon Musk, como  porta-voz do presidente eleito Donald Trump, antecipou a posição do governo americano a partir de 20 de janeiro com relação à guerra da Ucrânia. Trump deve pressionar Zelenski para desistir por duas décadas do sonho de se aliar à OTAN. Cacildes, porque o Biden não teve essa iniciativa, preferindo ameaçar a Rússia com o avanço para o Leste Europeu da Organização do Tratado do Atlantico Norte? Vamos lembrar que lá atrás, Putin já tinha ameaçado reagir ao que considerava ameaça à soberania de Moscou, começando por anexar a Criméia. Mas a OTAN, liderada pelos Estados Unidos,  ignorou o recado e deu no que deu.

Não é fácil para o campo progressista do Ocidente engolir o fato de que um governo democrata dos Estados Unidos fomentou a guerra , enquanto  um republicano bravateiro, como é o presidente agora eleito, acena com uma proposta de paz, no caso específico do confronto Rússia x Ucrânia. Resta saber como será o comportamento do novo governo americano com relação aos ataques de Israel contra a Faixa de Gaza, o Líbano e o Irã.

Não nos iludamos com Trump, que será um governo  mais xenófobo do que foi o seu primeiro (posterior a Barack Obama e pós-Biden) e por conta desse preconceito social e geográfico promete expulsar do país 11 milhões de imigrantes que tentam se legalizar. Além disso, será um desastre para os parceiros comerciais dos Estados Unidos, inclusive o Brasil, com taxações absurdas sobre as importações de produtos estrangeiros. Some-se a isso o fato de que Trump é inimigo do meio ambiente e mais uma vez irá bombardear o Acordo Climático de Paris. Pra nós brasileiros tem um agravante: o gás que ele dará ao bolsonarismo, já inflado com a vitória do trampismo nas urnas;

Conversa pra gado dormir

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De acordo com o jornalista Jamil Chade, Bolsonaro força a barra para se colocar como interlocutor do Brasil nos Estados Unidos junto ao presidente eleito Donald Trump. Mas protocolarmente isso não faz o menor sentido. No atual momento quem representa o Brasil em negociações diretas com o governo americano e o presidente Lula ou o ministro indicado por ele, embora seja este o papel do embaixador brasileiro. Não importa quem seja o presidente dos EUA, se republicano ou democrata. O  resto é conversa pra gado dormir.

Ida sem volta

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A propósito da postagem anterior , um amigo espirituoso disse que vai fazer uma campanha para pressionar o ministro Alexandre de Moraes a liberar  Bolsonaro para que ele vá a posse de Donald Trump. Mas com uma condição:  que o  mesmo fique por lá , ainda que com tornozeleira de diamante.

Elon Musk vem ai, lá,lá,lá,lá,lá,lá…

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Alguém tem dúvida de que Elon Musk será um homem forte no governo Trump e vai, se aproveitando do poder que o cargo deverá lhe conferir, viajar para o Brasil com o objetivo de afrontar o Xandão e a Suprema Corte?  E com uma certeza: aqui seria recebido com foguetório por Bolsonaro e aliados. Fica, então a pergunta: como as nossas instituições agiriam nesse caso?

Por tabela

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O escritor Nelson Padrella, que vive em Curitiba, postou uma nota genial, sobre um certo personagem que se parece com um, sei lá, deputado ou senador. Se alguém disser que o referido parlamentar é o Sérgio Moro, eu  e a “conja”  negamos. Confira:“E o tal Eric, Ericson, sei lá, que se identifica como coati, quati, sei lá, enfim, que se acredita ser um therium, etherium, misterium, sei lá, outra cousa Quaker, coisa qualquer, acho que se parece mais com aquele deputado ou senador, sei lá, que finge ser adulto mas é um etherium até debaixo d’água.

Se é o que lhe parece?

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As dúvidas  que pairam sobre o comportamento ético do governo Ratinho Júnior são tão grandes, que andam dizendo no Centro  Cívico de Curitiba o seguinte:  “Todo projeto do governo enviado à Assembleia Legislativa em regime de urgência deveria receber o seguinte carimbo logo na entrada: Aí tem!”

Fonte:  Blog do Zé Beto

O negócio é o seguinte:

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O jornalista e analista político Jamil Chade, que mora na Suíça, mas é cidadão do  mundo, adverte os líderes do campo progressista brasileiro que os sinais emitidos pelo eleitorado americano têm que ter efeito pedagógico na nossa democracia. Primeiro, os verdadeiros democratas precisam saber que o que move o eleitorado em qualquer parte do mundo  não é o patriotismo ,  mas também não é a retórica  progressista. É isto sim,  a capacidade concreta que a política precisa ter de melhorar a vida das pessoas, na educação, na saúde, na moradia e sobretudo no bolso. O governo Biden foi muito mal nesse quesito e Kamala Harris , sua vice, pagou o pato, enquanto à sólida democracia americana caberá pagar o preço.

A volta do ambiente tóxico

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Ao enfrentar Jimmy Carter em 1980 , o ator canastrão Ronald Reagan começou a virar o jogo com a pergunta direta ao eleitorado americano:  “Are you better off than four years ago?” (Você está melhor do que há quatro anos?).  Não estava, porque a inflação fugiu do controle à época e as finanças pessoais do cidadão médio iam de mal a pior. O eleitorado, então, votou com o bolso, acreditando que os quatro anos seguintes seriam melhores. A partir desse ponto de vista  Reagan colocou o trem da economia nos trilhos. Porém, aumentou de maneira absurda o déficit público ao mesmo tempo em que ao lado da primeira ministra da Inglaterra Margareth Thacher, inicou o desmonte do Estado de Bem-Estar Social,  construído no pós-guerra.

Os dois fizeram um combate sem trégua contra os sindicatos obreiros, preservando os ricos dos impostos e enfiando goela abaixo dos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, uma cartilha de redução do Estado, tirando de vez o pobre do orçamento público. E o que se vê agora com a ascensão da direita no Ocidente e sobretudo com a volta de Donald Trump à Casa Branca é a exibição desse velho  filme de horror. Com o agravante de que Trump, conforme demonstrado  na  sua primeira passagem pela Casa Branca, vai colocar toda a sua egolatria a serviço de ambientes tóxicos, lá, aqui e acolá. A nós brasileiros, a alegria incontida de Jair Bolsonaro com a vitória de Trump diz muito. E se os americanos cantarolavam já na primeira metade do século XX a canção “Deus salve a América”, do lado de cá, vamos orar: Deus salve o Brasil.