Início Geral Página 115

Geral

Bolsonaro quer aproveitar o ensejo

1

Bolsonaro vem ao Paraná dia 15 e com a ajuda de bolsonaristas paranaenses, inclusive do governo Ratinho Júnior , que neste caso encontra-se no modo “não me comprometa”, pretende lotar a Praça Nossa Senhora de Salete, mais conhecida como Centro Cívico. Vai ter aplausos, gritos de “mito! mito!”, mas também terá  vaias e gritos de “genocida! genocida” ,  porque é certo que a esquerda não pretende deixar barato. Bolsonaro vem pra receber um título de cidadania honorária conferido a ele pela Alep, o que convenhamos, é uma desonra para o Estado. Ainda mais que o ex-presidente vai aproveitar o momento para tentar tornar a mulher Michele numa “legítima” paranaense, devendo se mudar para Curitiba, de olho na vaga de Moro no Senado. Bolsonaro quer Michele disputando a eleição suplementar, que acontecerá se o ex-juiz da Lava Jato tiver seu mandato cassado.

Um livro necessário

0

O jornalista Fernando Beteti vai lançar sábado em São Paulo o livro “Não aceitei a sentença de morte que deram para minha filha”. É um relato emocionado e emocionante de um drama pessoal que mostra a fé e a determinação de um pai, que não se rendeu aos diagnósticos médicos que recebeu e foi a luta para salvar o seu bem mais precioso. Parabéns Fernando , que conheci menino, quando trabalhei com os pais dele (Jayme e Cida) na sucursal da Folha de Londrina.

Que esculhambação !

1

Michele  Bolsonaro está mesmo disposta a se mudar para o Paraná e aqui disputar a vaga de Sérgio Moro no Senado. O presidente do PL, Waldemar Costa Neto ,diz não ter dúvida quanto a cassação do ex-juiz da lava jato e que portanto o Paraná fará uma eleição suplementar para o Senado. Michele já estaria até locando imóvel na capital paranaense.

Vamos e venhamos: isso só mostra que  a política brasileira  está mesmo a caminho da esculhambação.

O Orelha, sempre em boas mãos

1

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hofmman , recebeu das mãos desse modesto escriba um exemplar do meu livro Orelha de Jegue. Ela achou interessante o título e a capa, de autoria do grande e talentoso cartunista Kaltoé. Disse que iria ler, comentar e entregar pessoalmente o livro que autografei para o presidente Lula. É, o “oreiúdo” está voando alto.

Mania de grandeza

8

O governador Ratinho Júnior disse ao Valor Econômico que pretende atrair R$ 6,1 bilhões para a economia do Paraná, que se transformará numa potência industrial. Ao ler esta informação, garrei a pensar em um político maringaense que também tem mania de grandeza e chegou a prometer para a cidade uma fábrica de aviões e helicópteros .

Errata: O leitor Oliveira me corrige, pelo que sou grato: “A fábrica de aviões foi na administração Pupim e quem denunciou a farsa foi o Carlos Mariussi que era vereador na época”.

Se assim é que lhe parece…

1

Não é comum a FIEP criticar o governo do Estado. Está sempre de boa com o governante de plantão, ainda mais quando o ocupante do Palácio Iguaçu se identifica com o neoliberalismo de pé quebrado. Dessa vez Ratinho Júnior pisou no pé dos empresários com o anúncio de aumento da alíquota-base do ICMS e está, finalmente, apanhando da Federação das Indústrias do Paraná.

O bom baiano partiu, aos 93 anos

2

Euclides Zago foi um dos políticos mais sinceros e corajosos que conheci. Durante os dois mandatos de vereador que exerceu em Maringá, foi implacável com os adversários que considerasse corruptos. Não tinha meias palavras  para se referir, por exemplo, a Jairo Gianoto e Ricardo Barros. Homem simples, chegava a ser surpreendente a sua generosidade. O maior exemplo disso foi a doação que fez da sua empresa a Radiadores Zago, aos funcionários que começaram com ele e o ajudou a crescer . Dizia: “Eu já estava com minha vida ganha, então decidi presentear os funcionários que me ajudaram a ser o que eu sou”.

Sempre que me encontrava, vinha com aquele sorriso largo me cumprimentar, repetindo sempre: “Quando estou com o Messias estou com Deus”. Que o SENHOR lhe acolha no lugar que você realmente merece, bom baiano.

Armação? Parece que é

1

A mídia corporativa, liderada pelo Estadão, Folha de São Paulo e grupo Globo ripou o cacete no governo Lula e equipe econômica pelo veto à desoneração da folha de pagamento de uma pá de empresas. Os jornalões , hoje grandes portais de notícias , só faltaram contar para seus leitores e ouvintes que eram partes interessadas, pois foram contempladas com benefícios fiscais, sem jamais dar a contrapartida que era empregar. Ao contrário, só demitiram.

O veto está servindo de combustível para que a direita caia de pau em cima do governo. Mas segundo o  secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, o ministro Haddad já vinha costurando um plano de desoneração para todos os setores que empregam, porque a diferenciação de benefícios é incompatível com qualquer sistema tributário que se pretenda justo. Se for isso mesmo, fica claro que há uma orquestração da mídia corporativa para desqualificar o governo Lula. E a partir do  momento que esta segunda fase da reforma tributária for detalhada, a sociedade brasileira verá que é tudo armação mesmo.

O pragmatismo de um político de família

3

De uma CC da Prefeitura de Maringá sobre a candidatura do vice atual à sucessão de Ulisses Maia: “O Sacbora é gente fina, mas não tem voto. E é difícil conquistar porque não em carisma”.  Se é assim, fica difícil saber se Maia vai de alguma forma se  jogar na campanha ou convencer Edson Scabora a desistir do embate eleitoral do ano que vem.

Como não pode se candidatar mais à reeleição, Ulisses tem que articular bem agora para pavimentar sua estrada para 2026, caso queira conquistar uma cadeira na Câmara Federal. Apoiar Silvio Barros II seria loucura, porque dificilmente seu ex-aliado Ricardo deixaria oxigênio para o atual prefeito respirar, seja qual for o resultado das eleições que se avizinham. Uma coisa é certa: Ricardo já provou que é um político de família. Basta ver que desde que chegou ao topo da política regional, ele já fez do irmão mais velho prefeito de Maringá duas vezes , já fez da esposa Cida, vice-governadora de Beto Richa (depois governadora em mandato tampão) e da filha Maria Vitória, deputada estadual de segundo mandato.

Em campanha

2

Informa o portal Tribuna do Interior (Campo Mourão) que o deputado Ricardo Barros reuniu cerca de mil lideranças políticas esta semana na tradicional paella de seu aniversário. E fez discurso de candidato ao Senado, como se desse a cassação de Sérgio Moro como favas contadas.