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Lula na ONU, segundo Josias de Souza (UOL)

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“Governos têm uma estética. A gestão Bolsonaro distinguiu-se pela feiúra caricata. Lula retornou à Presidência pela terceira vez num instante em que o Brasil necessitava desesperadamente de uma restauração do bom gosto. Na área externa, o discurso na Assembleia Geral da ONU é o fechamento de um ciclo inaugural no qual Lula se autoimpôs a tarefa de livrar o Brasil da pecha de pária mundial, da qual o antecessor se orgulhava. 

Para compensar o déficit estético acumulado sob Bolsonaro, Lula realizou duas dezenas de viagens ao exterior desde a posse. Beneficiado pelo contraste com o desastre que o antecedeu, conseguiu restaurar em nove meses quatro anos de devastação da imagem externa da diplomacia nacional. Contra esse pano de fundo, a principal marca do discurso pronunciado nesta terça-feira por Lula na principal vitrine diplomática do mundo foi o ganho estético”.

Olha o ORELHA aí, gente!

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O ORELHA DE JEGUE já está nas mãos do amigo Nilson Monteiro, jornalista, poeta e grande escritor, que ocupa uma das cadeiras da Academia Paranaense de Letras. Foi levado a Curitiba por outro jornalista amigo, o Sérgio Mendes. Obrigado, Sérjão.

Ideologias 40 graus

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Diz o irreverente Zé Beto “ que o calorzão que já está aí – e vai continuar, será explorado ideologicamente por direitistas e esquerdistas. Uns vão fritar ovo no asfalto e pedirão intervenção das Forças Armadas. Outros farão pressão para que se crie o programa Minha Piscina Minha Vida”.

O choro é livre

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O ex-procurador da República Deltan Dallagnol desisdiu de recorrer contra a cassação de seu mandato de deputado federal porque sabe que não adianta. Mas pra continuar se fazendo de vítima, desceu a borduna no STF: “A Justiça não vence no Supremo”.

Pra tudo tem explicação

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Lula está sendo muito criticado pelos gastos com o cartão corporativo que supera seus antecessores, inclusive Bolsonaro. A justificativa da comunicação do governo é de que “O Brasil havia abandonado o seu protagonismo internacional e para reverter esse quadro, o Presidente Lula vem realizando uma intensa agenda de viagens internacionais em 2023, que resultaram diretamente em 111,5 bilhões de reais em novos investimentos para o país nos seis primeiros meses do ano”. E lembra que os R$ 8 milhões gastos este ano referem-se a serviços de apoio de solo das aeronaves em viagens internacionais.

20 anos sem o Zé

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. Por Reginaldo Dias

Hoje é o vigésimo aniversário do falecimento do prefeito José Cláudio Pereira Neto. A passagem do José Cláudio pela vida pública gerou três momentos de forte comoção afetiva no povo de Maringá. O primeiro foi a explosão de alegria com a vitória eleitoral. Ciente de da crise de corrupção que tomara conta da prefeitura, com as devidas consequências administrativas, o eleitorado identificou José Cláudio como o prefeito que deveria liderar a reconstrução. da cidade. Ele obteve 70% dos votos, a maior proporção verificada no segundo turno em todo o país. O segundo momento foi a corrente de solidariedade e esperança que mobilizou toda a população quando esteve em coma. O terceiro momento foi o luto com sua morte. Foi um vínculo emocional muito forte em três anos.

Não é justo lembrar dele apenas como o prefeito que faleceu no exercício do cargo. No seu governo, tendo recebido a prefeitura naquela que talvez tenha sido a pior crise financeira, administrativa e política de sua história, ele restabeleceu a credibilidade da função pública, reorganizou a administração e lançou as bases e os fundamentos para a reconstrução da cidade, para Maringá decolar e voar alto. O prefeito José Cláudio deu início ao novo período da nossa história. Esse é o seu legado.

Mais que batom na cueca

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A situação do ex-ministro da justiça Anderson Torres vai de mal a pior. Nesta segunda-feira a Polícia Federal revelou algumas coisas escabrosas que encontrou no celular de Torres. Havia muita mensagem incentivando o golpe de estado e atiçando bolsonaristas fanáticos contra os poderes da república. Até foto insinuando o enforcamento de Lula estava lá.

Pode isso, Arnaldo?

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O deputado federal Sargento Fahur (PSD) quer tornar compulsória a doação de órgãos de suspeitos mortos em confronto com a polícia. Para obrigar a doação, o parlamentar maringaense já entrou com projeto de lei, aproveitando a repercussão do transplante do apresentador Faustão. O projeto de Fahur altera a lei 9.434/97, que determina que a doação de partes do corpo de pessoas falecidas só pode ser feita mediante autorização de um parente do morto. Mas não é só isso: Fahur quer que no caso dos órgãos  serem inaproveitáveis,  o corpo do “bandido bom, por ser bandido morto” seja destinado às faculdades de medicina “para fins de estudo e pesquisa científica”.

Não se trata de respeito aos que tombam na troca de tiros com policiais, mas ao direito dos familiares de decidirem  se querem ou não doar. Claro que a doação é um gesto nobre, mas ela não pode ser imposta pelo estado. Consultados, quase nenhum parente de suspeito morto em confronto com forças de segurança se recusa a doar. Mas a formalização do consentimento é apenas uma questão de respeito ao direito e ao livre arbítrio das pessoas. Simples assim, sargento.

Moro e a lei…de Murphy

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Tacla Duran, Tony Garcia e agora é  Albert Youssef que  apresentou denúncia contra Sérgio Moro. Ele foi sexta-feira ao STF protocolar uma denúncia contra o ex-juiz da Lava Jato e agora senador pelo Paraná. De acordo com a coluna Radar da revista Veja, o ex-doleiro tenta anular a sua delação premiada, com o argumento de que ela foi obtida de forma ilegal. Hoje, Moro vive sob a égide da Lei de Murphy, segundo a qual “não há nada ruim que não possa piorar”.

Livro biográfico

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Mais uma  biografia na praça. É a do ex-governador e ex-senador Álvaro Dias, lançado esta semana em Londrina. O autor é o amigo  José Antônio Pedrialli, um dos bons textos do jornalismo paranaense . Ele mostra a trajetória política de Álvaro, do seus primeiros passos como radialista à campanha de presidente da república . Só lembrando que Pedrialli já escreveu biografiias importantes como a de Hósken de Novaes, Wilson Moreira e Dalton Paranaguá, todos prefeitos de Londrina. Hósken chegou a ser vice-governador do Paraná e como tal, exercer interinamente o cargo.

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