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Geral

O “Sr. 7 a 1”

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O torcedor do Atlético Paranaense estava adorando o trabalho do Luís Felipe Escolari, que de técnico passou a diretor do clube. Mas como o que é bom dura pouco, Felipão não resistiu ao convite do Atlético Mineiro e voou pra BH . Hoje na “Baixada” os atleticanos só se referem a Felipão como “o técnico do 7 a 1”.

Fim da Vara da Lava Jato

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Informa O Antagonista que a 13ª Vara Federal de Curitiba vai ser transformada em vara especializada em direito previdenciário. Motivo: falta de demanda. Os poucos processos que ainda abriga serão distribuídos para a 12ª. e 14ª. Só lembrando que a 13ª. foi onde Sérgio Moro fez e aconteceu e surfando na onda da Lava Jato virou Ministro da Justiça e depois Senador. Não, não falei das flores, mas fique livre para falar de Tacla Duran e Tony Garcia.

O pândego

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Continua rendendo galhofas a conversa que Deltan Dallagnol disse ter tido com Deus.  “Oh Deltan, siga avante… Eu estou cuidando de você… Há muito tempo eu dei a Moisés a direção para ele sair do Egito”, teria dito o Criador ao deputado cassado, apontando-lhe o caminho  para ele dar a volta por cima. E pelo jeito, já começou a dar a volta por cima, com uma chuva divina de Pix.

De olho na rampa

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Ratinho Júnior não conseguiu esconder sua ambição em entrevista à Veja na edição que foi para as bancas hoje. Disse que está a disposição do seu partido para a disputa da presidência da república em 2026.  Pra não queimar a largada (só por isso), elogiou os governadores de Minas e São Paulo, que estariam na frente dele para a sucessão de Lula.

SAF

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O Paraná Clube deve virar uma SAF. E aí, tem tudo para voltar a ser um grande time de futebol, porque dinheiro não lhe faltaria para contratar.Mas chupa essa manga: existem alguns interessados, entre eles o apresentador Ratinho, pai do Jota Erre , que governa o Estado.

A estatística e o biquíni

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Dia desses saiu numa publicação internacional matéria sobe  manifestação de cientistas, preocupados com a inteligência artificial, que poderá produzir coisas tão extraordinariamente  benéficas  quanto aterradoras para a humanidade.  A propósito disso, ouvi uma aula que o pesquisador  José Geraldo , da UNB, deu na CPI do MST sobre humanidade e direitos. Num determinado momento ele critica a inteligência artificial que passou a preocupá-lo ainda mais depois que ele perguntou num chat se era possível, por meio da inteligência artificial, revogar a Lei da Gravidade. Então lhe responderam: “Se os técnicos se aprofundarem no tema e decidirem fazer isso, é perfeitamente possível esta lei ser revogada para não prejudicar o desenvolvimento do país” .

E quando o assunto é economia e tecnologia, o professor e jurista José Geraldo, questiona o instituto da estatística, por considerar a estatística uma coisa muito perigosa, não tanto pelo que revela mas pelo que ela oculta. Aí me lembrei da comparação que ouvi o Joelmir Beting fazer certa feita no Jornal da Band: “Estatística é como biquíni, mostra tudo mas esconde o essencial”.

O Centrão no dicionário

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Pelé acabou de entrar para o dicionário. Faz sentido: Pelé significa o melhor, o insuperável, ou como diria o Baianinho Engraxate, “o bam,bam, bam”. Agora, os dicionaristas têm uma nova tarefa, esta árdua e fedorenta. É definir a palavra CENTRÃO. Eu tenho uma sugesta: “Sinônimo de fisiologismo, fome voraz por verbas públicas, via emendas parlamentares e cargos, inclusive ministérios e  claro, apego incontrolável a sinecuras”.

Lembrando que o Centrão, liderado pelo presidente da Câmara Arthur Lira, transformou Bolsonaro numa espécie de rainha da Inglaterra. Agora, tenta enquadrar Lula, que já vem entregando os anéis, para não perder os dedos.

Privatização da Copel subiu no telhado

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Ao receber em audiência uma comitiva de lideranças políticas do Paraná que foram pedir o seu apoio contra a privatização da Copel, prevista para outubro, o ministro Fernando Haddad foi direto: “O governo federal, através do BNDES, é um grande acionista da Copel. A última palavra de uma eventual privatização será do presidente Lula. Então, fiquem tranquilos”.

Coincidência? Pára, sô!

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O Juiz Eduardo Appio disse que  investigava o destino de R$ 3,1 bi da Lava Jato quando por decisão do TRF4 foi afastado da 13ª. Vara Federal de Curitiba. Logo em seguida viralizou um áudio com ameaças a um filho do desembargador Marcelo Malucceli e a voz foi atribuída ao magistrado, que assumiu o lugar que já foi de Sérgio Moro e decidiu levantar a tampa da caixa de pandora. E dessa caixa, que já tinha vazado um depoimento bomba do advogado Rodrigo Tacla Duran acabou voando falas avassaladoras do empresário Tony Garcia, que prestou serviços de informações ao juiz Sérgio Moro e o acusa de transformar a Lava Jato numa verdadeira “Guantánamo Brasileira”. Moro está na marca do pênalti na Justiça Eleitoral , que poderá cassar o seu mandato de senador, e como desgraçapouca é bobagem, corre até o risco de vir a ser preso.

Questão meramente ideológica

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O presidente Lula fez novo aceno ao agronegócio, setor que tem uma incompreensível resistência ao governo dele. “Não importa se gostam de mim, o que importa é que o Brasil precisa aumentar a produção agrícola, melhorar os níveis de exportação de commodities e ao mesmo tempo colocar mais comida na mesa do povo brasileiro”, disse em entrevista a um pool de rádios de Goiás, ao chamar a atenção do setor para o seguinte: “Os produtores rurais nunca receberam tantos incentivos quanto aqueles enviados pelos governos petistas. Se você conhecer uma pessoa do agronegócio, alguém que é muito reacionário, que é contra o Lula, que é contra o PT, pergunte para ele, para colocar na mesa números, se houve algum momento na história que o agronegócio recebeu tantos recursos como nos governos do PT. Pergunte para ele quanto é que eles pagavam nessas máquinas colheitadeiras, todas automatizadas, nos governos do PT. Eles pagavam 2% de juros ao ano. Hoje eles pagam 14% ou 18%. Eu tenho noção do que nós fizemos, tenho noção de que o problema deles conosco é ideológico, não é um problema de dinheiro”.