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Adeus, Walmor Macarini

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Morreu nesta quarta-feira o jornalista Walmor Macarini, por décadas editor-chefe da Fola de Londrina, que chegou a ser considerado o sexto jornal mais importante do Brasil. Trabalhei oito anos na Folha (sucursal de Maringá) e várias vezes fui a Londrina junto com o fotógrafo Sérgio Jacques, levar matérias importantes que não poderiam deixar de sair no dia seguinte ao fato. Walmor sempre tratou as equipes de reportagem com muito carinho e sábios ensinamentos.

Era sobrinho do dono do jornal, o lendário João Milanez, com quem tive a honra de viajar para cobrir uma Procissão dos Navegantes em Porto Rico, onde ele seria homenageado. Walmor tinha 86 anos. Que Deus o tenha em bom lugar. Na foto, que capturei do blog Paçoca com Cebola, do amigo Cláudio Osti, Walmor (de barba) recebe na redação as principais lideranças políticas de Londrina, lideradas pelo então governador José Richa.

“Salve, Dr. Ulisses!”

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O deputado Luis Carlos Haully, que tomou posse esta semana no lugar do cassado Deltan Dallagnol, está exultante. Fez um discurso emocionado na Câmara Federal, onde já esteve por vários mandatos. Chamou a atenção a conversa que ele teve com a estátua de Ulisses Guimarães: “Tô aqui de volta, conto com tua iluminação, meu ídolo, meu querido amigo, com quem tive a honra de conviver. Salve, Dr. Ulisses !”.

Guerra contra a privatização

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A oposição na Assembleia Legislativa do Paraná se une e intensifica a campanha contra a privatização da Copel. Hoje, os deputados Requião Filho e Arilson Chiorato vão se reunir em Brasília com o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, para pedir o apoio do governo federal. Da pasta  que Requião Filho abrirá sobre a mesa do ministro deve sair um abaixo-assinado com mais de 50 mil assinaturas de paranaenses contrários à privatização da estatal. A Copel foi criada há 70 anos e hoje atende cerca de 5 milhões de unidades consumidoras. É esse patrimônio que o governador Ratinho Júnior quer entregar de mão beijada para a iniciativa privada.

Desperdício a perder de vista

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Existem hoje 1.203 obras paralisadas em 269 municípios do Paraná. Nelas foram gastos mais de R$ 1 bilhão. Muitas são estaduais, boa parte federais e um percentual considerável iniciadas com dinheiro de emendas parlamentares. Imagine em nível de Brasil. Haja orçamento para tanto desperdício.

Na rota da cassação

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O desembargador Mario Helton Jorge, do TRE/PR deu seguimento  às ações propostas pela Federação Brasil da Esperança do Paraná (PT, PV, PC do B) e pelo Partido Liberal (PL) que pedem a cassação do mandato de Senador de Sérgio Moro. Os motivos apontados são: abuso de poder econômico na campanha, caixa dois e crimes eleitorais comuns.

Oh My God !!!

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O deputado cassado Deltan Dallagnol fez uma vaquinha virtual para pagar a dívida de R$ 2,8 milhões referentes a gastos da Lava Jato, que ele não conseguiu justificar. Em dois dias arrecadou R$ 150 mil  e atribuiu a chuva de Pix a “agentes de Deus”. Aí, DD saiu-se com esta, reproduzindo o que Deus lhe teria dito: “Eu não lhe fiz chover 12 mil reais de PIX na sua conta em menos de 36 horas?”. Nem Damaris, do alto de uma goiabeira, ousaria tanto.

Lá e cá

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A Operação Mãos Limpas gerou Silvo Berlusconi, que faleceu hoje na Itália. Esta operação inspirou a Lava Jato, que no Brasil gerou Bolsonaro.

Lançamento em Maringá

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Vai ser lançado logo o livro biográfico “A Treavessia de Álvaro Dias”, escrito pelo jornalista José Antônio Pedriali. O livro aborda episódios marcantes da vida de Dias, inclusive  os seus quatro anos à frente do governo do Paraná. Estão programados quatro lançamentos – Londrina, Curitiba, Brasília  e Maringá.

A casa do super Lira está caindo

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Jullyene Lins, ex-mulher de Arthur Lira, faz denúncias seríssimas contra o  presidente da Câmara Federal. Ela o acusa de comandar o maior esquema de corrupção da história de Alagoas. Disse que quando era casada com Lira, via malotes de dinheiro chegando todos os dias em sua residência e muita gente entrando e saindo para pegar envelopes com grana. Jullyene disse que isso já foi publicado em jornais, ela mesma já denunciou publicamente mas não acontece nada no nível da justiça estadual. Até o Ministério Público faz ouvidos de mercador.

Lira, o todo poderoso da república, que tornou Bolsonaro refém e agora tenta enquadrar Lula, anda espumando de raiva com os acontecimentos que o envolvem. Já culpou o governo pelas ações da Policia Federal contra ele, mas pode ser expelido do dorso equino pela ex-mulher, que tem tido em várias entrevistas que não tem morada fixo, está sempre indo de um lugar pra outro com medo de ser morta. Se eito regula , não demora e a casa de Arthur Lira deve cair.

Apesar do seu presidente boquirroto, a Venezuela merece respeito

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Entre as muitas razões pelas quais os Estados Unidos chegaram  a articular, sob Trump, um golpe de estado na Venezuela, transformando Juan Guaidó em presidente paralelo, está o interesse que os americanos têm desde sempre no petróleo venezuelano. Além de ser um petróleo de boa qualidade, o transporte é fácil, os navios petroleiros gastam apenas três dias para ir de um país a outro, quando o petróleo árabe demora pelo menos um mês para chegar na costa americana, ainda com o risco dos navios  serem atacados no Estreito de Hormuz.

O olho americano cresceu mais ainda sobre a Venezuela quando  o governo Chaves descobriu  um gigantesco  lençol petrolífero na bacia do Orenoco, que transformaria o país sul-americano em detentor da maior reserva petrolífera do planeta. Chaves, então, endureceu o jogo e mandou um recado para o presidente  Bush: “Aqui não, violão!”. Com a morte de Chaves , assumiu seu vice Nicolás Maduro, um ex-caminhoneiro despreparado, que acabou se tornando num ditadorzinho . E como todo ditador de mierda , Maduro passou a usar a força para se manter no poder.

O que é preciso entender, é que a Venezuela não é, nunca foi e nunca será, um país de tendência comunista. Seu povo hoje sofre mais por conta das centenas de bloqueios comerciais impostos pelos Estados Unidos da América do que em consequência da desastrada administração Maduro. O povo venezuelano já teria resolvido essa questão, até se livrando de Maduro, caso Tio San não tivesse crescido o olho pra cima do petróleo , ameaçando dia sim e dia também a soberania nacional. Por essa e por outras  , é que não dá pra entender como pode o Brasil virar as costas para a Venezuela, como ocorreu no governo Bolsonaro. A questão, como se vê, é meramente econômica, e não tem, portanto, qualquer conotação ideológica. Só a estupidez de uma direita tosca e ignorante, pode continuar alimentando o discurso chinfrim e sacana de uma ameaça comunista a partir de Caracas.