A família do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro não compactua com a postura do militar de proteger o ex-chefe e considera a delação premiada uma possibilidade. Essa possibilidade deixa o clã Bolsonaro em polvorosa. Mauro Cid tornou-se uma bomba relógio contra o capitão. Lembra a jornalista Bela Megale (O Globo) que “no mês passado, o ex-ajudante de ordens trocou o advogado Rodrigo Roca, homem de confiança de Flávio Bolsonaro, pelo advogado Bernardo Fenelon, que tem experiência em delações. Auxiliares de Bolsonaro têm se queixado que o novo defensor de Cid não os abastece de informações sobre o militar”.
O dia que a lira do Arthur desafinou
Arthur Lira, que na presidência da Câmara Federal manda prender e manda soltar, está em maus lençóis. Nesta quinta-feira, a Polícia Federal prendeu assessores do todo poderoso do centrão e apreendeu um cofre com uma montanha de dinheiro. Lira é investigado por corrupção em Alagoas, seu estado, onde ele rivaliza com Renan Calheiros, que também não é de matar com a unha. O superpoder do dublê de primeiro ministro do Brasil vai certamente sofrer um grande abalo.

General deixa Pinóchio no chinelo
O general Heleno, ministro de Bolsonaro, responsável pela segurança institucional, está depondo esta manhã na CPI do golpe, instalada pela Câmara Legislativa do DF. É encurralado sobre as responsabilidades de Blsonaro e dele na coordenação das tentativas de golpe que desaguaram no 8 de janeiro. Sem argumento para rebater as perguntas desconfortáveis, ele mente de forma compulsiva. Pinóchio se sentiria diminuído diante do general.
Hospital da Criança de Maringá: “Ratinho está tirando o dele da reta”
É o que afirma categoricamente o deputado estadual Requião Filho, que mandou o seguinte pitaco após ler neste blog a nota sobre a alegação do prefeito Ulisses Maia de que nem o Estado e nem a União cumpriram ainda as partes que lhe cabem na gestão tripartite do hospital infantil:
“Durante os quatro anos do primeiro mandato e durante as eleições, Ratinho Jr. capitalizou o Hospital da Criança de Maringá para fazer campanha na região. Uma busca rápida na internet e a gente encontra diversas manifestações diferentes do governador, com promessas de conclusão do hospital e captação de recursos que nunca vieram. Encontra-se notícia de 2020, dizendo que a conclusão seria em novembro daquele mesmo ano. A obra que foi anunciada ainda em 2017, começou apenas em 2019 e deu tempo para que houvessem repetidas vezes promessas de conclusão. Em 2022, ano eleitoral novamente, Ratinho Jr. anunciou que a unidade seria entregue até o fim de abril do mesmo ano, além de que em seu plano de governo (página 27) trata do hospital como “obra concluída”.
Agora vamos até a realidade; no dia 24 de janeiro, o Secretário de Saúde – que esteve com o governador durante todas as promessas e campanhas, responsabiliza o novo Governo Federal pela abertura do hospital. Diz que depende de recursos nacionais para finalizar o projeto e que “Se o Ministério não tiver um olhar diferente para o Sus, nos próximos anos a ‘quebradeira’ vai aumentar”. Espera… como assim? Olhar diferente a partir de agora? Não era o governo anterior que o governador dizia que trouxe investimentos para o Paraná? Não era aquele projeto que eles queriam? Qual o motivo de só agora cobrar do Governo Federal, sendo que em QUATRO ANOS nunca houve cobrança pública de que a federação fizesse sua parte?
Precisamos ser muito claros sobre isso; Ratinho Jr. antes da campanha elogiava Bolsonaro e prometia o hospital pronto até o fim do seu primeiro mandato. Seja em 2020, 2021 e 2022, hoje, após eleito, manda o seu secretário dar a notícia ruim e cobrar, tirando o seu da reta”.
Lula está sem articulaçao
Mais de 80% dos votos que aprovaram o Marco Temporal na Câmara foram de deputados cujos partidos têm ministérios no governo Lula. O que explica a base aliada estar rachada desse jeito, a ponto de impor tamanha derrota ao governo? Traição somente ou incompetência dos articuladores políticos do Palácio do Planalto? Fico com a segunda hipótese.
Dom Jaime não aceitaria seu nome na Praça da Catedral
Dom Jaime Luiz Coelho partiu para o andar de cima em agosto de 2013. E para lembrar a primeira década de falecimento dele a comunidade católica trabalha para ter Dom Jaime como nome de uma rua ou avenida central da cidade. Há que se reconhecer o peso que Dom Jaime teve nas grandes conquistas do município, como foi o caso da UEM, por exemplo.
Alguém pensou em colocar o nome do arcebispo na Praça da Catedral, mas aí veio a lembrança de que sua excelência reverendíssima não aceitaria a homenagem de jeito nenhum. Pela simples razão de que jamais iram chamar o espaço de “Praça Dom Jaime Luiz Coelho” e sim Praça da Catedral. Temos um exemplo que justificaria esta premonição de Dom Jaime: alguém lembra que o Conjunto Borba Gato chama-se Inocente Vilanova Júnior? Vamos combinar que é uma grande injustiça com o primeiro prefeito de Maringá.
Só falta o “cascalho”
O Hospital da Criança de Maringá está pronto mas para começar a funcionar precisa de R$ 4,5 milhões por mês. Informou o prefeito Ulisses Maia hoje na posse da nova Secretária de Comunicação, Alexandra Staudt, solenidade seguida de um café da manhã com comunicadores. A Prefeitura já garantiu sua parte, mas falta os outros dois ente federativos bater o martelo e repassar a grana para que a gestão tripartite se dê.
Seguuuuuura pião!!!
Ricardo Barro lança seu candidato a prefeito…em Londrina. Ele ignorou as lideranças locais do PP, inclusive o prefeito Marcelo Belinatti e anunciou o nome do deputado Marcos Brasil (o narrador de rodeios). Não precisa dizer que criou um clima muito ruim no meio político-partidário da cidade, exatamente onde ele ganhou o apelido de Leitão Vesgo”. O autor foi André Vargas.
O desembestado
Deltan Dallagnol no Roda Viva mostrou que é inintrevistável. Ele é acelerado, desembesta , não dá brecha a perguntas e fala com a rapidez de um narrador de corrida de cavalo. A impressão que fica é que o deputado recém cassado pelo TSE é fruto da inteligência artificial.
Parlamentari$mo à moda Lira
“Quem manda chover e fazer sol no Congresso é o Centrão de Arhur Lira. E quem domina o Centrão? São as bancadas ruralista, evangélica e da bala, principal base de apoio do bolsonarismo”. A avaliação é do experiente jornalista e analista político Ricardo Kotscho, que aproveita para mandar um recado a Lula: “Se cuide, presidente!”.
Já deu pra perceber que Lula é refém do centrão. A diferença dele para Bolsonaro nesse quesito, é que Bolsonaro era um refém dócil, que abdicou do direito de governar e deixou que Lira se tornasse uma espécie de primeiro ministro. A Jair Bolsonaro, o glamour que lhe trazia o status de “Rainha da Inglaterra” bastava. Governar pra ele, era estar no “cercadinho”, nas lives das quintas-feira, nas motociatas e nos passeios de jet-ski.





