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Lógica formal

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O “saco roxo” foi condenado pelo STF e logo estará na cadeia. Certamente receberá um dia a agradável companhia, na mesma cela, de um certo” “imbrochável”. Questão de lógica ou um mero silogismo?

Bolô, fedô…

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Foi na Câmara Municipal de São Mateus, no Espírito Santo.   O presidente da Câmara, Paulo Fundão (PP) e seus pares da mesa diretora, não resistiram ao  mau cheiro e suspenderam a sessão por 28 minutos. O pum deixou o ar do plenário irrespirável. Mas ninguém ficou sabendo quem era o peidorreiro, mesmo que um gaiato lá do fundo tenha recorrido à conhecida simpatia investigatória do “bolô, fedô, rebenta o cu de quem peidô”.

Paraná ou Santa Catarina?

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“O Paraná é o estado mais bolsonarista do país”. Foi o que disse o deputado federal Fernando Giacobo, presidente do PL no Estado, ao informar o presidente nacional Valdemar  Costa Neto sobre a preparação que o partido já faz para as eleições municipais do ano que vem. “Tenho a certeza que sairemos das eleições municipais com a maior força política do sul do país”, disse Giacobo, esquecendo  de combinar a posição nesse ranking com Santa Catarina.

A ser verdade , é um baita tiro no pé

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O deputado Isnaldo Bulhoes (MDB-AL) está jogando nas costas do próprio governo os “jabutis” da Medida Provisória que desidratam os ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Originários. É praticamente uma acusação, principalmente quando o relator da MP diz que o texto foi costurado com a participação de alguns ministros palacianos. Se isso for verdade, Marina Silva e Sônia Guajajara se demitirão e o impacto na credibilidade  do governo Lula será inevitável, inclusive na comunidade internacional, que anda entusiasmada com as pautas ambientais  tocadas por Marina.

Uma vez Batista, sempre Batista

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Ex-vereador e deputado estadual de dois  mandatos, Dr. Batista é candidato a prefeito de Maringá em toda eleição, desde o século passado. Nunca logrou êxito, mas pavimentou sua estrada para seguidos mandados parlamentares, na primeira e na segunda esfera do poder legislativo. Não se reelegeu para a ALEP em 2022, mas deve tentar de novo em 2026, tendo 2024 como plataforma de relançamento. Afinal, “Batista é coração…Batista na minha mente”.

O desabafo

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Uma senhora que disse morar na Zona 6 passa pela calçada da Avenida Herval sexta-feira de manhã e vê a pista da direita com asfalto novo e a da esquerda cheia de máquinas pesadas recapando o trecho que vai da Santos Dumont à Av. XV de Novembro. Parece se revoltar: “Caramba, passo aqui quase todo dia e não tinha visto nenhum buraco no asfalto, tava tudo lisinho. Então, por que recapar? Na minha rua é cada “panela” que só por Deus. Lá , nem sinal de máquina nenhuma. Meu IPTU está sempre em dia”.

Que a Câmara Alta esteja a altura do seu papel

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O que é um “jabuti” na linguagem política? É a inclusão de emendas absurdas em um projeto de lei ou MP, que esteja para ser votado (a) no parlamento. Pois o Centrão, liderado pelo presidente da Câmara Federal Arthur Lira, enfiou alguns jabutis na Medida Provisória 1.150/22, que tratava da prorrogação do prazo para proprietários de imóveis rurais fazerem adesão ao PRA (Programa de Regularização Ambiental).

Entre os “jabutis”, estão os que desidratam o  Ministério do Meio Ambiente, hoje ocupado pela respeitável Marina Silva e o Ministério dos Povos Originários, cuja pasta Lula entregou à índia Guajajara. Com essas duas pastas desmilinguidas, o Governo ficaria de mãos atadas para combater o desmatamento e o garimpo ilegal, não apenas no bioma amazônico mas também na Mata Atlântica, que já vem há tempo enfrentando um processo criminoso de devastação.

O que se espera agora é que o Senado, cumprindo o papel de câmara revisora , retire os “jabutis” colocados na MP em questão, porque pelo jeito, a boiada que o ex-ministro Ricardo Sales disse que colocaria para destruir os mecanismos de proteção da flora e da fauna brasileiras , não conseguiu passar ainda, mas força a porteira do curral. Lula promete vetar o projeto de lei oriundo  da Medida Provisória editada no ano eleitoral de 2022 pelo então presidente Bolsonaro, caso o Senado decida não mexer nos “jabutis” advindos da Câmara.  E o país espera, então, que a Câmara Alta cumpra o seu papel constitucional de conter o ímpeto criminoso da bancada majoritária da Câmara Baixa.

Ameaça real

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 Privatizar a Copel é uma obsessão do governador Ratinho Júnior. O que a bancada da oposição tenta na Assembleia Legislativa é evitar que ocorra com a companhia paranaense o mesmo que ocorreu com a Eletrobrás. Pela lei das estatais promulgada por  Michel Temer o poder de voto do Estado, mesmo sendo acionista majoritário, é o mesmo de qualquer sócio minoritário, com o máximo de 10% das ações ordinárias. Ou seja, o setor energético, que é estratégico para a segurança nacional, cai definitivamente nas mãos do capital privado, senhor, inclusive, da política tarifária. Com as companhias estaduais sob o domínio dos governadores, ainda há esperança de que o preço da energia para o consumidor final fique dentro de limites aceitáveis. Sem esse controle, só Deus pra ter compaixão do povo pobre, porque a ganância e a perversidade do neoliberalismo tosco e de pé quebrado não tem limites.

O jantador de pterodáctilo

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O colunista e apresentador do programa Ó da Coisa, Reinaldo Azevedo, acha que a CPMI do 8 de janeiro deve sim convocar o ministro da Justiça, Flávio Dino. A oposição faz questão de ser trucidada de novo pelo que Reinaldo chama de “jantador de  pterodáctilo, ou seja, jantator de seres primitivos”.  Entre esses seres estariam Eduardo Girão, André Fernandes, Damaris Alves, Marcos Duval e Magno Malta.

Tá rindo de que, Fernando?

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Fernando Collor , que estava  senador até dezembro do ano passado, deve ir para a cadeia. Foi  condenado  pelo STF por montar um gigantesco  esquema de propina , usando a  TV Gazeta de Alagoas, da qual é sócio majoritário, como lavanderia. Lavou mais de R$ 30 milhões e para não pagar fornecedores e verbas rescisórias de empregados demitidos, a família Color de Mello liderada pelo ex-presidente da república, entrou na justiça com pedido de recuperação judicial da empresa de comunicação. Enquanto isso, Fernando esnobava com verdadeiros desfiles de carros de luxo por Brasília e Maceió. Agora sem imunidade parlamentar, vai passar a caneca na grade.