Engana-se quem pensa que o combativo Roberto Requião se aposentou. Ele acaba de avisar que sua metralhadora verbal estará de volta em 2024 nas eleições municipais de Curitiba, onde já foi prefeito e quer ser vereador. Lembrando: Requião exerceu também um mandato de deputado estadual, um de senador e três de governador do Estado.
O preço da intolerância
Uma pedagoga expulsou a inquilina de um dos seus 30 imóveis só porque a mesma promoveu na casa onde morava um encontro de oração relacionado à Umbanda. O caso aconteceu em Londrina e a locatária foi condenada por intolerância religiosa pelo Tribunal de Justiça do Paraná. A locadora vai ter que pagar uma grana preta para a ex-locatária a título de danos morais.
Só pra não dizer que não falei das flores…
O afastamento do juiz Eduardo Appio da 13ª. Vara Federal de Curitiba é defendido por uns e atacado por outros juristas. Mas todos são unânimes em um ponto: o afastamento feito pelo TRF4 não seguiu os trâmites legais (e normais), como a oitiva de praxe e uma perícia conclusiva no áudio em que o filho do desembargador Malucelli diz der sido ameaçado pelo sucessor de Sérgio Moro no comando da Operação Lava Jato. Tá tudo muito estranho, principalmente porque Appio começou a tirar o sono de Moro após tomar o depoimento de Tacla Duran, o advogado que denunciou a “República de Curitiba” por crime de extorsão.
E por que não falar do falo?
Vou aqui apelar para uma platitude, mas a informação, por mais banal que possa parecer, tem lá sua importância, até como sinal de alerta para os atletas de alcova. Seguinte: um homem de 36 anos, da Tanzânia, teve seu pênis fraturado em três lugares durante uma relação sexual. Disse ao médico que estava deitado, com a parceira na posição superior, quando se feriu ao tentar reintroduzir o membro na vagina dela. O choque com o períneo foi o que ocasionou as fraturas.
Que os afoitos não tomem o blogueiro como devasso, antes de saberem que a informação saiu em um periódico científico chamado International Journal of Sugery Case Reports.
No bico do corvo
Joice Hasselmann começou como jornalista em Ponta Grossa e ganhou famacomo comentarista em uma tv (a cabo, salvo engano) de Curitiba. Depois foi para São Paulo trabalhar na TV Veja. Fez sucesso, mas não o suficiente para se eleger deputada. Em 2018 grudou no cangote de Jair Bolsonaro e conquistou uma cadeira na Câmara Federal com uma votação pra Tiririca nenhum botar defeito. Uma vez deputada, Joice começou a bater de frente com os filhos do então presidente e acabou sendo excluída do grupo. Bolsonaro queria ver o capeta mas não queria ver Joice e Joice preferia se avistar com o capiroto do que com o Jair. Desgarrada do bolsonarismo, ela não conseguiu se reeleger em 2022.
Agora sem mandato, perdeu um pouco a arrogância e deixou de botar medo em uma de suas ex-assessoras, que acaba de denunciá-la pela prática de rachadinha. Secundo Juliana Christine Pereira Bejes, que trabalhou com Joice por quase dois anos, Joice usava o salário dela para pagar gastos pessoais, que iam de combustível a ração dos gatos. Enfim, a ex-bolsonarista de nariz empinado está agora no bico do corvo.
Fantasmas que rondam Deltan
Lembram da “Operação Spoofing”? Essa operação investigou diálogos indecentes e escabrosos entre integrantes da Lava Jato no Telegram. Algumas conversas revelam uma verdadeira trama entre procuradores, Deltan Dallagnol à frente. Há mensagens em que o agora deputado recém-cassado deixava claro que estaria tramando com a juíza substituto da 13ª. Vara Criminal de Curitiba Gabriela Hardt, que retornou ao comando da Lava Jato com o afastamento temporário de Eduardo Appio. Só pra lembrar, a juíza em questão condenou Lula pelo Sítio de Atibaia, com uma sentença copiada, ipsis litteris, de condenação anterior imposta ao então ex-presidente pelo juiz Sérgio Moro.
Passível até de cassação
O barulhento senador capixaba Magno Malta destoou de todas as demais autoridades públicas que defendem o jogador Vini Júnior no caso dos ataques racistas que tem sofrido na Espanha. “Cadê os defensores dos macacos?”, indaga Malta, numa maniestação claramente racista e, convenhamos, abominável. Malta será denunciado no Conselho de Ética do Senado pelo seu colega, também capixaba, Fabiano Contarato, que disse em declaração à coluna Radar, da revista Veja: “Como pai de duas crianças negras, não posso ignorar o que testemunhei, mesmo que essa fosse a opção mais fácil. O Judiciário precisa demonstrar seu compromisso no combate ao racismo, punindo com maior rigor aqueles que, amparados pelo poder de seus cargos públicos, sentem-se à vontade para discriminar impunemente o povo negro em plena luz do dia”.

Muito barulho pela frente
Líderes partidários, parlamentares, copelianos e movimentos populares prometem fazer muito barulho nesta quarta-feira no Centro de Curitiba contra a privatização da Copel. O processo de privatização que já foi e voltou várias vezes, desde a primeira eleição de Beto Richa para governador, é uma das obsessões do governador Ratinho Júnior, que vai ficar escondido enquanto os manifestantes arrepiam o talo na Boca Maldita,
Já com o pé na estrada
O PP deu a largada na sua campanha para as eleições municipais do ano que vem. Isso ficou claro nos discursos dos seus líderes, Ricardo Barros à frente, na inauguração da nova sede do partido em Curitiba.
Pano pra manga II
O vídeo com possíveis ameaças do juiz Eduardo Appio ao filho do desembargador Marcelo Malucelli, que gerou o afastamento do novo comandante da Lava Jato foi divulgado pela Jovem Pan. Só lembrando que a JP recebeu um caminhão de multas por espalhar fake news e agora está na mira do ministro Alexandre de Moraes. Só recordando: o juiz Appio foi o responsável pela volta à tona do advogado Tacla Duran, que denunciou Sérgio Moro por extorsão contra ele. O filho do desembargador é genro do hoje senador pelo Paraná.




