Ex-vereador e deputado estadual de dois mandatos, Dr. Batista é candidato a prefeito de Maringá em toda eleição, desde o século passado. Nunca logrou êxito, mas pavimentou sua estrada para seguidos mandados parlamentares, na primeira e na segunda esfera do poder legislativo. Não se reelegeu para a ALEP em 2022, mas deve tentar de novo em 2026, tendo 2024 como plataforma de relançamento. Afinal, “Batista é coração…Batista na minha mente”.
O desabafo
Uma senhora que disse morar na Zona 6 passa pela calçada da Avenida Herval sexta-feira de manhã e vê a pista da direita com asfalto novo e a da esquerda cheia de máquinas pesadas recapando o trecho que vai da Santos Dumont à Av. XV de Novembro. Parece se revoltar: “Caramba, passo aqui quase todo dia e não tinha visto nenhum buraco no asfalto, tava tudo lisinho. Então, por que recapar? Na minha rua é cada “panela” que só por Deus. Lá , nem sinal de máquina nenhuma. Meu IPTU está sempre em dia”.
Que a Câmara Alta esteja a altura do seu papel
O que é um “jabuti” na linguagem política? É a inclusão de emendas absurdas em um projeto de lei ou MP, que esteja para ser votado (a) no parlamento. Pois o Centrão, liderado pelo presidente da Câmara Federal Arthur Lira, enfiou alguns jabutis na Medida Provisória 1.150/22, que tratava da prorrogação do prazo para proprietários de imóveis rurais fazerem adesão ao PRA (Programa de Regularização Ambiental).
Entre os “jabutis”, estão os que desidratam o Ministério do Meio Ambiente, hoje ocupado pela respeitável Marina Silva e o Ministério dos Povos Originários, cuja pasta Lula entregou à índia Guajajara. Com essas duas pastas desmilinguidas, o Governo ficaria de mãos atadas para combater o desmatamento e o garimpo ilegal, não apenas no bioma amazônico mas também na Mata Atlântica, que já vem há tempo enfrentando um processo criminoso de devastação.
O que se espera agora é que o Senado, cumprindo o papel de câmara revisora , retire os “jabutis” colocados na MP em questão, porque pelo jeito, a boiada que o ex-ministro Ricardo Sales disse que colocaria para destruir os mecanismos de proteção da flora e da fauna brasileiras , não conseguiu passar ainda, mas força a porteira do curral. Lula promete vetar o projeto de lei oriundo da Medida Provisória editada no ano eleitoral de 2022 pelo então presidente Bolsonaro, caso o Senado decida não mexer nos “jabutis” advindos da Câmara. E o país espera, então, que a Câmara Alta cumpra o seu papel constitucional de conter o ímpeto criminoso da bancada majoritária da Câmara Baixa.
Ameaça real
Privatizar a Copel é uma obsessão do governador Ratinho Júnior. O que a bancada da oposição tenta na Assembleia Legislativa é evitar que ocorra com a companhia paranaense o mesmo que ocorreu com a Eletrobrás. Pela lei das estatais promulgada por Michel Temer o poder de voto do Estado, mesmo sendo acionista majoritário, é o mesmo de qualquer sócio minoritário, com o máximo de 10% das ações ordinárias. Ou seja, o setor energético, que é estratégico para a segurança nacional, cai definitivamente nas mãos do capital privado, senhor, inclusive, da política tarifária. Com as companhias estaduais sob o domínio dos governadores, ainda há esperança de que o preço da energia para o consumidor final fique dentro de limites aceitáveis. Sem esse controle, só Deus pra ter compaixão do povo pobre, porque a ganância e a perversidade do neoliberalismo tosco e de pé quebrado não tem limites.
O jantador de pterodáctilo
O colunista e apresentador do programa Ó da Coisa, Reinaldo Azevedo, acha que a CPMI do 8 de janeiro deve sim convocar o ministro da Justiça, Flávio Dino. A oposição faz questão de ser trucidada de novo pelo que Reinaldo chama de “jantador de pterodáctilo, ou seja, jantator de seres primitivos”. Entre esses seres estariam Eduardo Girão, André Fernandes, Damaris Alves, Marcos Duval e Magno Malta.
Tá rindo de que, Fernando?
Fernando Collor , que estava senador até dezembro do ano passado, deve ir para a cadeia. Foi condenado pelo STF por montar um gigantesco esquema de propina , usando a TV Gazeta de Alagoas, da qual é sócio majoritário, como lavanderia. Lavou mais de R$ 30 milhões e para não pagar fornecedores e verbas rescisórias de empregados demitidos, a família Color de Mello liderada pelo ex-presidente da república, entrou na justiça com pedido de recuperação judicial da empresa de comunicação. Enquanto isso, Fernando esnobava com verdadeiros desfiles de carros de luxo por Brasília e Maceió. Agora sem imunidade parlamentar, vai passar a caneca na grade.
De volta ao palanque
Engana-se quem pensa que o combativo Roberto Requião se aposentou. Ele acaba de avisar que sua metralhadora verbal estará de volta em 2024 nas eleições municipais de Curitiba, onde já foi prefeito e quer ser vereador. Lembrando: Requião exerceu também um mandato de deputado estadual, um de senador e três de governador do Estado.
O preço da intolerância
Uma pedagoga expulsou a inquilina de um dos seus 30 imóveis só porque a mesma promoveu na casa onde morava um encontro de oração relacionado à Umbanda. O caso aconteceu em Londrina e a locatária foi condenada por intolerância religiosa pelo Tribunal de Justiça do Paraná. A locadora vai ter que pagar uma grana preta para a ex-locatária a título de danos morais.
Só pra não dizer que não falei das flores…
O afastamento do juiz Eduardo Appio da 13ª. Vara Federal de Curitiba é defendido por uns e atacado por outros juristas. Mas todos são unânimes em um ponto: o afastamento feito pelo TRF4 não seguiu os trâmites legais (e normais), como a oitiva de praxe e uma perícia conclusiva no áudio em que o filho do desembargador Malucelli diz der sido ameaçado pelo sucessor de Sérgio Moro no comando da Operação Lava Jato. Tá tudo muito estranho, principalmente porque Appio começou a tirar o sono de Moro após tomar o depoimento de Tacla Duran, o advogado que denunciou a “República de Curitiba” por crime de extorsão.
E por que não falar do falo?
Vou aqui apelar para uma platitude, mas a informação, por mais banal que possa parecer, tem lá sua importância, até como sinal de alerta para os atletas de alcova. Seguinte: um homem de 36 anos, da Tanzânia, teve seu pênis fraturado em três lugares durante uma relação sexual. Disse ao médico que estava deitado, com a parceira na posição superior, quando se feriu ao tentar reintroduzir o membro na vagina dela. O choque com o períneo foi o que ocasionou as fraturas.
Que os afoitos não tomem o blogueiro como devasso, antes de saberem que a informação saiu em um periódico científico chamado International Journal of Sugery Case Reports.







