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Estado mínimo, do mínimo, do mínimo….

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Depois de privatizar a Copel, o governador Ratinho Júnior quer no seu segundo mandato passar a boiada, desmontar a educação e entregar também à iniciativa privada até hospitais públicos.

Cadê a Justiça? Cadê as forças de segurança? E o estado, cadê?

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Enquanto você toma banho, se arruma, se perfuma , coloca uma roupa chic e entra no seu carro para sair de casa, a passeio ou a trabalho, uma pessoa negra será ofendida, agredida ou morta. À noite, talvez você veja nos telejornais alguma cena de violência contra um brasileiro, só porque ele é negro e sua negritude irritou algum supremacista branco. Foi o caso, por exemplo, do que aconteceu em Curitiba com o músico Odivaldo Carlos da Silva, o Neno,  vítima de um neonazista. Ele tem 55 anos, 5 filhos e um neto. A cena do cara lhe dando bordoada com um cassetete e soltando um cachorro em cima dele, foi revoltante,

A sociedade não pode continuar normalizando coisas horrendas como esta. As autoridades judiciárias e de segurança precisam agir. Um escroque como aquele que agrediu o músico tem que ir para a cadeia, passar a caneca na grade. Claro que é complexo  o racismo e sua manifestação sistêmica na nossa estrutura social, mas quem normaliza absurdos como este é cúmplice da barbárie. Há uma banalização da morte de grupos oprimidos e é essa banalização que não se pode permitir. Os veículos de comunicação de massa, principalmente a mídia corporativa , tem muita culpa nesse cartório.

Mobilidade urbana? De que jeito?

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O que acontece com o sistema de transporte coletivo de Maringá no sábado, quando parece que metade da frota de ônibus não sai da garagem?  Os ônibus demoram demais para passar. Domingo ,então, nem se fala. Depois os empresários do setor reclamam da redução do fluxo de passageiros em Maringá e região metropolitana. A deficiência do sistema de transporte coletivo urbano tem tudo a ver com o excesso de automóveis e motos nas ruas. Ou não?

Apavorante

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A violência das manifestações de protesto ao resultado das urnas está se aproximando cada vez mais da barbárie. Esta semana em Frente ao Tiro de Guerra de Bandeirantes, Norte do Paraná, um ônibus com 30 alunos do Colégio Estadual Cyriaco Russo, foi atacado, até com tiros. Dois disparos foi feito contra o veículo atingindo janelas e quase provocando uma tragédia.

De acordo com o portal Bem Paraná, o motorista do ônibus e a diretora da escola, que também estava no veículo, registraram boletins de ocorrência na Delegacia da cidade , mas não há notícia de que alguma providência tenha sido tomada para prender o autor do atentado. Um morador de Bandeirantes disse ao portal Brasil 247 que “os bolsonaristas aqui ameaçam o tempo todo. Já fechei minhas redes sociais pois nem sei o que vão fazer se descobrirem que sou de esquerda. Quero me mudar logo daqui, no máximo até o final do ano, e não viver mais com essa sensação de medo”. 

O mercado, ah o mercado!

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Fernando Haddad, que pode vir a ser o Ministro da Fazenda de Lula , foi hoje a um almoço com banqueiros na sede da Fabraban, em São Paulo e falou em taxação de grandes fortunas e de lucros e dividendos. Bastou para o mercado se assanhar novamente e provocar queda das bolsas e alta do dólar.

Carta dos prefeitos

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Em carta entregue ao coordenador da transição Geraldo Alckmin, os prefeitos, inclusive o de Maringá, Ulisses Maia, reforçam o apoio à legitimidade das urnas e ao governo Lula que começa em primeiro de janeiro. Também ressaltam a importância do combate à fome e do investimento na educação, na saúde e na questão climática. A carta é endereçada ao presidente Lula e seu vice e elenca propostas municipalistas para os próximos quatro anos.

Os prefeitos querem reatar o diálogo com o governo federal ao mesmo tempo em que defendem um novo pacto federativo, que fortaleça os municípios. Lembrando que nos últimos anos os prefeitos têm ficado com mais responsabilidade e menos verbas para dar conta da demanda social , que só cresce. Lula já deixou claro nos pronunciamentos feitos após a vitória, que é a favor de tudo isso que os prefeitos reivindicam.

Perderam o senso de medida

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O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná e a Federação Nacional dos Jornalistas emitiram nota nesta quinta-feira repudiando os atos de violência cometidos por bolsonaristas contra uma equipe de reportagem da TV Maringá (Band). O repórter Eduardo Leandro e o cinegrafista Rafael Silva foram empurrados, xingados e expulsos da frente do Tiro de Guerra , onde estavam para registrar a manifestação contra o resultado das urnas e que continuavam mesmo no horário da estreia do Brasil na Copa do Mundo. Esse pessoal perdeu definitivamente o senso de medida.

Alep vira as costas para o povo

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A oposição quase incipiente na Assembleia Legislativa não conseguiu evitar a aprovação do projeto de privatização da Copel, a empresa estatal que dá muito lucro e cumpre uma função social importante no Estado. Na porteira que passa um boi, passa uma boiada. E a boiada da privatização vai passar. Atrás da Copel vem a Sanepar (já semiprivatizada) , vem o ensino público, o sistema carcerário e o diabo a quatro.

O máximo que os oposicionistas puderam fazer na cessão de entrega foi partir para o bate-boca. Um dos entreveros envolveu os deputados  Requião Filho e o líder do governo Michel Micheleto. A sessão da Alep desta quinta-feira é um capítulo vergonhoso que mancha a história política do Paraná.

Saiba quais deputados da região de Maringá votaram pela entrega da Copel à iniciativa privada:

Dr. Batista, Delegado Jacovós e Homero Marchese. O Soldado Adriano se ausentou do plenário, mas na primeira votação foi a favor.

O futebol que redime

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Enfim, a Seleção resgata o sentimento de brasilidade, reinicia o processo de união de uma sociedade dividida e fraturada pela disputa eleitoral movida a muito ódio ideológico. O Brasil parou esta tarde para ver o escrete canarinho e comemorar a vitória da nossa estreia na Copa do Mundo. O verde e amarelo está de volta ao seu verdadeiro lugar, o do patriotismo.

A questão é o bolo

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Refiro-me ao bolo tributário, que a União controla e repassa muito pouco às prefeituras. Por isso, a reforma tributária, com maior valorização dos municípios, foi o tom da conversa entre prefeitos de todo o país com o coordenador da transição, vice-presidente eleito Geraldo Ackmin, nesta quarta-feira.

Entre os prefeitos estava o de Maringá, Ulisses Maia, que apresentou demandas que são urgentes para as grandes e médias cidades brasileiras, caso da mobilidade urbana e da saúde. Ulisses foi um dos 15 prefeitos escolhidos pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) para integrar a comissão encarregada de manter diálogo direto com a equipe de transição do governo Lula.