Na delação premiada, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, disse à Polícia Federal que um grupo radical que orbitava o então presidente defendia o uso de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) como uma “tropa civil”. O papel dessa tropa era sustentar o golpe na bala.
Não foi por acaso, portanto , que Bolsonaro liberou geral os clubes de tiro e o acesso dos chamados Cacs a armas de precisão e longo alcance. Bolsonaro, portanto, recorreria, se preciso fosse para continuar no poder, a um banho de sangue no país.