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2026 e o prenúncio de crimes de lesa pátria

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A questão é matemática, tão simples como 2 mais 2 é 4. A elite brasileira, hoje  sob inspiração da extrema-direita, faz o diabo e mais um pouco para evitar que Lula chegue forte em 2026. Os indicadores econômicos favoráveis , com desemprego baixo e crescimento do PIB da orem de 4%, causa urticária na Faria Lima e torna inevitável o ataque especulativo contra o real, comandado obviamente por granes fundos financeiros internacionais. No processo de fomentação o caos aparecem veículos da mídia  tradicional, caso da Folha de São Paulo que oxigenou uma onda e fake News sobre um inexistente rombo das estatais. “O PT está quebrando o Brasil” , diz o mantra repetido a cada esquina pelo bolsonarismo, que caminha para ser comandado em 2026 pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Qual a relação dessa estratégia criminosa com o ataque especulativo ao real? Tudo fica mais claro se tivermos a compreensão da lógica que move o Sr. Mercado, composto por especuladores sem rosto, que  compram títulos públicos na baixa para esperar de camarote as ondas de alta. Por isso, chantageiam qualquer governo que se meta a incluir o pobre no orçamento da União, aterrorizando com o mantra do descontrole das contas públicas.

Deixa pra lá

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Andei pensando em publicar uma lista dos malas da política maringaense desse ano eleitoral de 2024 mas desisti ante a constatação de que precisaria de muito espaço para relacionar os sem alça.

Se contra fatos não há argumento, o negócio é inventar

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Em editorial o Estadão de São Paulo ripa a madeira no governo Lula, culpando-o pela alta do dólar e criticando duramente o aquecimento da economia. O ministro Haddad celebra o ritmo de vendas desse final de ano e alguns economistas apontam os indicadores  como sinais de fortalecimento da nossa economia, o que estaria a justificar os ataques especulativos do senhor mercado. A lógica, mesmo do economês, diz que se o comércio vende muito, a indústria produz mais e os índices de emprego crescem.  É o que está acontecendo, a despeito do bombardeio de setores tradicionais da mídia corporativa. A gente sempre ouve a expressão “voo de galinha” para definir picos de demanda, onda passageira de crescimento. É hora de cunhar a expressão “voo de urubu”, para qualificar posições como a do jornalão dos Mesquita.

Mas não pára por aí. O alvo agora são também as estatais. A Folha de São Paulo publicou matéria dizendo que as estatais brasileiras operam no vermelho. O portal 360 foi pra cima da Itaipu Binacional e levou uma invertida do diretor geral, o maringaense Ênio Verri, com dados que desmentem categoricamente a fake news. Aloísio Mercadante exibe balanço altamente positivo do BNDES e o Ministério da Fazenda contra-ataca com dados positivos dos bancos estatais, Caixa Econômica à frente. A deterioração das estatais federais denunciada pelo jornalão dos Fria caiu no ridículo.

Pintadas, onde o relógio caminha lento

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Pintadas está no poema de Carlos Drumont sobre o tempo e sopra a orelha do calendário  no embalo da teoria da relatividade, porque  Einstein também não era de ferro. A cidade do meu tempo de menino era mais pacata, época em que o trânsito fluía bem , mas só com  cavalos e jegues nas ruas. Hoje tem momentos de estresse, com carros top e motos para todos os gostos e bolsos. Sinal do progresso,  ora veja. Progresso que deu as caras naquela bela cidade do Vale do Jacuípe, mas sempre respeitando  o espírito pacato , pacífico e calmo do seu povo. Um povo  que conta as horas e aprecia o caminhar lento do relógio. Em Pintadas o tempo não pára, mas às vezes parece parar no passo lento dos pioneiros e na fala mansa das mulheres e dos homens de meia idade.

Lá no meu torrão natal, onde estive por duas semanas para matar saudades de tios, primos e primas, que representam pelo menos 50% da população, o Sol se põe cedo e começa a emitir seus raios com o cantar do galo. Entrei no clima, cantando Renato Teixeira e Almir Sater, porque se o tempo é manhoso, dei um jeito de andar devagar, porque já tive pressa.

A calmaria que reina em Pintadas, outrora desconhecida mas hoje já merecendo grifo no mapa da Bahia, é típica de qualquer cidade do interior do Nordeste. Pra mim, porém, Pintadas é especial ,  faz parte da minha história, sendo portanto, responsável pela ativação, quase que permanente, da minha memória afetiva. Já estive lá outras vezes, mas desta feita  me surpreendi com o detalhamento que tio Daniel Mendes e irmã Velzi, me fizeram do Projeto Pintadas. Consistiu basicamente na implementação de um programa de construção de represas, cisternas e produção de silagens e feno, para alimentação de ovinos , caprinos e equinos em tempos de estiagem prolongada.  Assim, fica menos traumática a travessia dos longos períodos de seca.

Ah, pra não dizer que não falei das flores, o que me deixa ainda mais orgulhoso é saber que Pintadas é intensa nas atividades  culturais e tem uma juventude conectada com o mundo acadêmico. Hoje, é uma cidade de vários doutores, motivo de orgulho de muitos pais que não puderam estudar e agora  veem seus filhos serem graduados e pós-graduados em centros como Feira de Santana e Salvador. Por lá já passaram e passam políticos de grande projeção na Bahia e artistas consagrados, como é o caso de Chico Cesar e foi um dia, o de Zé Geraldo e Belchior.

Omi, seu minino, se Drumont se orgulhava da sua Itabira; se Ziraldo enchia a boca para falar de  Caratinga e Milton Santos exaltava sua  Brotas de Macaúbas, porque este modesto escriba não deveria estufar o peito  para dizer: SOU BAIANO DE PINTADAS, OXENTI !

caixeiro-viajante

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Todo mundo enaltecendo a figura de Ney Latorraca, que partiu hoje para o andar de cima. Homenagens mais do que merecidas, mas entre tantos personagens marcantes que fez na TV, Cinema e no Teatro, não vi ninguém falar de Seo Keké, o impagável caixeiro-viajante da série Rabo de Saia. .

Na mão grande

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Olha só: o Donald Trump diz que vai tomar na valentona o Canal do Panamá e a Groelândia. Me ocorreu um mau pensamento: se Bolsonaro tivesse ganho a eleição ou tido êxito na tentativa de golpe, certamente ofereceria o Brasil na bandeja para o topetudo que volta em janeiro a ocupar a Casa Branca. Deus sabe de todas as coisas

Façam o que digo, não façam o que eu faço…

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Relatório da Corregedoria Nacional de Justiça  aponta que o  trio Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e Gabriela Hardt atuou junto para  criar “uma fundação voltada ao atendimento de interesses privados”. O desvio que é investigado pelo delegado Élzio Vicente da Silva, da Polícia Federal, teria atingido a cifra e R$ 2,5 bilhões. O valor foi levantado durante correição extraordinária na 13ª. Vara Federal e Curitiba, onde a juíza Hardt substituiu Moro na condução  da Lava Jato.

O esquema foi descoberto em inspeção do ministro Luís Felipe Salomão, corregedor geral da Justiça, que na época afastou a juíza Gabriela Hardt, o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores do TRF4  Carlos  Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores e Lima. O delegado diz no relatório que o então juiz Sérgio Moro abriu processo sigiloso em 2016 que permitiria  o repasse  de valores oriundos de delação premiada e de acordos de leniência para uma fundação de interesse privado . A trama envolveu até o governo americano. Deltan teve seu mandato de deputado cassado pelo TSE e Moro , que escapou por pouco, não se cansa de fazer discursos de defesa da moralidade pública.

Foram as coxinhas e não os coxinhas

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Informa o blogueiro Zé Beto que 2 coxinhas explodiram em Ponta Grossa e Curitiba. A esquerda teria comemorado, ao aludir que tratava-se de direitistas, outrora chamados de coxinhas, e não do salgado propriamente dito. Por mais prosaico que pareça o fato, se houve mesmo a tal comemoração é caso de psiquiatria.

Com o prefeito

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Com tio Daniel, de 87 anos, irmão caçula e mãe, visitei o prefeito de Pintadas, Walcyr Rios, que se reelegeu para mais quatro anos,, salvo engano, o seu quarto mandato. Homem público muito comprometido com a cidade e as causas populares, Walcir ajudou a transformar o município de Pintadas, que hoje conta com boa infraestrutura, inclusive rede de esgoto, sistema de represas , que eles chamam e aguádas . Através do Projeto Pintada , programa e assistência técnica aos pequenos produtores, inclusive com silagem e produção de feno para ovinos, caprinos e equinos, o município conseguiu reduzir a quase zero a mortandade de animais nos longos períodos de seca.