Há um critério quase universal segundo o qual uma região metropolitana deve ser composta por municípios conurbados ou que apresentem possibilidades geográficas de conurbação futura. Com base nessa premissa o então deputado estadual Joel Coimbra apresentou na Assembleia Legislativa do Paraná o projeto da Região Metroplitana de Maringá, que nasceu originalmente com 8 municípios. Porém, ignorando critérios técnicos, alguns deputados foram agregando municípios à de Maringá e também à Região Metropolitana de Londrina.
Passado tanto tempo, o governo estadual decidiu engatar uma marcha ré e recuar para além do projeto original aprovado pela Alep. Assim, a RMM deverá ter apenas 5 municípios e não mais os 26 incorporados por parlamentares interessados na ampliação da suas bases eleitorais, caso da então deputada Cida Borgheti, que promoveu um verdadeiro inchaço da Região Metropolitana de Maringá.
Ainda compõem a Região Metropolitana de Maringá , além do município sede, que eu chamaria de cabeça de rede: Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Paiçandu, Ângulo, Iguaraçu, Mandaguaçu, Floresta, Dr. Camargo, Itambé, Astorga, Ivatuba, Presidente Castelo Branco, Flórida, Santa Fé, Lobato, Munhoz de Mello, Floraí, Atalaia, São Jorge do Ivaí, Orizona, Nova Esperança, Bom Sucesso, Jandaia do Sul e Cambira . De hora em diante, ficarão apenas Maringá, Sarandi, Paiçandu, Mandaguari e Marialva, as três primeiras já conurbadas e as outras duas, próximas de ter seus perímetros urbanos interligados.