Festa de abertura das Olimpíadas celebra a diversidade e deixa pirada a extrema-direita francesa

Não dá pra ser contra o avanço tecnológico e eu não sou, embora tenha dificuldades insanáveis para compreender o mundo das big techs. Intriga-me o fato de ver que milhares, se não for milhões, de trabalhadores, laboram para patrões que não conhecem,  sem qualquer proteção da justiça trabalhista e ganhando salários aviltantes. Sentados na onda do tal home office, os trabalhadores, a maioria jovens sonhadores, começam entusiasmados e movidos pela crença de um futuro promissor. Com o passar do tempo, percebem a fragilidade de suas relações de trabalho. Por maior que seja sua dedicação e competência, a demissão é uma espada que o empregador desconhecido aponta para a cabeça do explorado o tempo todo.

Parece cômodo trabalhar em casa, sentado na frente de um computador. Mas não é. Ficar com a bunda numa cadeira horas a fio, sem poder levantar, também cansa e pode comprometer  seriamente a saúde física, como a das mãos, sempre sujeitas à Ler Dort e dos braços e ombros, na mira da tendinite. Isso sem contar o estressa da carga excessiva de trabalho, que não raro leva ao estresse.

Como regular esse mercado de trabalho? Alguns países já fazem isso, mas no Brasil, onde temos um parlamento negligente , com a maioria de deputados e senadores que só pensam no próprio umbigo , tudo fica mais difícil. Enquanto isso, gigantes como a Meta, o Google e o Tik Tok, lucram horrores com bases de dados preparados por mão de obra qualificada e  barata. Me diz um amigo desses dedicados trabalhadores do universo online, que muita gente que opera em horários flexíveis de segunda a sábado para melhorar a inteligência artificial (outra faca de dois gomes), recebem menos do que um salário mínimo. Segurança jurídica no trabalho? Zero.

Ricardo Barros age em duas frentes para costurar alianças que fortaleçam a filha Maria Victória, em Curitiba e o irmão Silvio II em Maringá. Família que busca o poder unida, permanece unida. Esta semana Ricardo amarrou o apoio para a candidatura da filha deputada do PRD (fusão do PTB com o Patriotas).  Um amigo getulista e por conseguinte, brizolista, exclama: “PTB, PTB, quem te viu e quem tivê!!!”

No dia 9 de abril quando brotavam uma pá de pre-candidaturas a prefeito de Maringá escrevi que algumas delas não vingariam. Mesmo aquelas que despontavam com viabilidade eleitoral poderiam desaparecer no meio do caminho, caso a vara mágica do bruxo Ricardo Barris entrasse em ação. Uma das pré-candidaturas que vislumbrei como balão de ensaio era a do deputado Jacovós. Só não me ocorreu que RB o tirasse de cena para fazer a esposa do deputado estadual de vice do irmão Silvio Magalhães Barros II. Não foi adivinhação, apenas um raciocínio lógico.

O grupo das 20 maiores economias do mundo, o G20, deve lançar em breve um programa conjunto de combate à fome e à pobreza no mundo. Nesta quarta-feira, a proposta de uma aliança global contra a miséria será apresentada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, que nos seus dois primeiros governos 2003-2010 conseguiu tirar o Brasil do mapa mundial da fome, colocando pra andar um projeto que foi sonhado e idealizado pelo sociólogo Betinho.

O lançamento do programa será na sede nacional da Ação da Cidadania, organização não governamental voltada para o combate à insegurança alimentar. O Brasil , que é protagonista nessa provável guinada das agendas sociais no mundo ocidental, está conseguindo mobilizar em torno desse projeto, além dos outros 19 países do G20, a União Europeia e a União Africana. É pouco ou quer mais?