Três governadores trabalham com a possibilidade de disputar a presidência da república em 2026 com o apoio de Jair Bolsonaro, inelegível. São eles: Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Jr (PR) e Romeu Zema (MG). Mas o bem informado colunista político do site Metrópoles, Guilherme Amado, acaba de jogar um balde de água fria nesses três equivocados. Bolsonaro não ajuda ninguém a não ser um Bolsonaro. Por isso, já trabalha a candidatura do filho Flávio. Ou seja: o bloco ultradireitista já está apresentando fissuras. Ou seria rachadinhas?

Um analista das coisas da política, cheio das premonições diz o que algumas lideranças querem para o futuro que está logo ali, de acordo com  Zé Beto, um dos blogueiros mais bem informados e irreverentes do Paraná:

Beto Richa quer se fortalecer para disputar o governo em 2026;

Requião quer se expressar e avaliar uma candidatura ao parlamento federal em 2026 , talvez Senado;

Greca quer disputar o governo em 2026 ou o Senado;

Sérgio Moro e Alexandre Khury querem o governo;

Ratinho Junior quer a presidência mas o plano B ou A é o Senado ;

Oriovisto quer curtir a vida;

Flávio Arns quer mais um mandato;

Bolsonaro e Lula querem estar representados nas coligações com vices ou nas cabeças de chapas;

Lula quer Luciano  Ducci em 2024 e em 2026 com Enio Verri para governador;

Só tem um detalhe: todos terão que combinar com os eleitores, que vamos combinar, andam bem desiludidos.

O Paraná tem 4 deputados que se destacam como “cabeças” entre os 100 parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. De acordo com seleção do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) divulgada nesta sexta-feira são eles: Gleisi Hoffmann (PT), Luiz Carlos Hauly (Podemos), Pedro Lupion (PP) e Zeca Dirceu (PT).

O presidente Lula incluiu  Ratinho Júnior na lista dos prováveis adversários em 2026. Em entrevista ao UOL Lula  formou o  quarteto da direita que estará na cena da sua sucessão. Além do governador do Paraná, estarão candidatos a presidente os governadores Tarcísio,  Caiado e Zema. Haja engov.

40 gramas. Foi o que decidiram os ministros do STF hoje sobre a quantia de maconha que se for pego o usuário não pode ser enquadrado como traficante. Sábia decisão, porque não se pode confundir o traficante com o dependente químico. Este é caso de saúde pública, aquele, de cadeia. O discurso falso moralista da direita e do conservadorismo só serve para oxigenar o tráfico e promover verdadeira matança de jovens viciados  nas periferias das cidades. A discussão de tema tão complexo não pode ficar circunscrita à vociferação dos hipócritas sem noção.

Na verdade esse era um tema que o Congresso Nacional tinha que tomar pé e decidir por meio de aprovação de uma lei ordinária. Mas infelizmente Câmara e Senado hoje estão sob o comando de uma maioria desapegada das verdadeiras responsabilidades de um parlamento. E aí, a Suprema Corte tem que entrar em ação. Como entrou. Mas o problema é bem mais complexos e carece de soluções menos simplistas.

O deputado maringaense sargento Fahur, com toda a sua comovente sensibilidade , mostrou o dedo do meio à colega parlamentar Erika Kokay após um protesto no Anexo II da Câmara contra o PL do aborto. Com dificuldade de conviver com quem pensa diferente dele, o ex-militar gritou para os manifestantes: “Petista dos infernos”.

A deputada federal Erika Kokay (PT) apresentou uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Sargento Fahur (PSD-PR). O incidente ocorreu após um protesto contra o Projeto de Lei do Aborto, realizado na quarta-feira (29), em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados. Sua falta de decoro parlamentar vai parar no Conselho de Ética.