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O rato roeu a roda…o Ratinho rói o ensino público do PR

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Há vários tipos de crime que o político com mandato comete, mas chama a atenção das pessoas de bem e às vezes provoca repulsa, somente o furto direto do dinheiro público por meio de superfaturamento, licitações fraudulentas e a popularmente conhecida propina. Existem outros tipos de ações delituosas, os chamados crimes de lesa pátria, que pouco impacto causa, mas que são tão ou mais danosos para a sociedade como um todo.

Como chamar esse projeto do governo do Paraná, de privatizar escolas públicas, que o governador Ratinho Júnior enfiou goela abaixo do setor educacional , sem qualquer debate, sem qualquer consulta ? Não tem outro nome, é crime de lesa pátria mesmo, que precisa ser investigado. Afinal, o que está por trás de tudo isso? Preocupação com a qualidade do ensino publico certamente não é, porque se preocupação houvesse por parte do governador, ele já teria lançado mão de programas de melhoria, tanto da estrutura das escolas quanto da qualificação e melhor remuneração dos professores.

O desleixo, pelo que fica muito claro, é proposital. Primeiro sucateia tudo, joga o nível que já não era bom lá pra baixo, para justificar a entrega ao capital privado de um setor vital ao desenvolvimento do estado e do país. Incompetência para gerenciar a educação, que é um dever constitucional do Executivo, nas três escalas de poder? O que se esconde por trás desse projeto nefasto? Acho que a oposição na Assembleia Legislativa precisa cutucar essa onça, usando a vara comprida que a Constituição Cidadã de 1988 conferiu ao Ministério Público. Simples assim.

Quais dos pré serão mesmo candidatos?

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Candidaturas a prefeito de Maringá, em condições de pelo menos receber uma boa bafejada do eleitorado só tem três por enquanto. A do Silvio, a do Humberto Henrique e a do Scabora, que mesmo não sendo aquela brastemp, terá com certeza, boa estrutura financeira. Pode ser que a do Homero Marchesi também se consolide, o mesmo acontecendo com a do deputado estadual Do Carmo, embora este,  no frigir dos ovos, possa  desaparecer do cenário como ocorreu com a do Jacovós. O xadrez político de Maringá ainda não está posto e as pedras continuam bagunçadas no tabuleiro. De qualquer forma, estamos caminhando para as convenções,  quando o cenário será realmente montado.

Cadeia para a vítima

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Minha perplexidade com relação ao “PL do estupro” aumenta quando vejo que a CNBB fecha com os evangélicos fundamentalistas em torno da criminalização da vítima de estupro. O projeto de lei que visa introduzir no Código Penal uma pena maior para a mulher engravidada em estupro do que para o estuprador é uma coisa abjeta. A maioria das vítimas de estupro é de jovens e adolescentes, que podem ser violentadas e por causa disso ir parar na cadeia. Nem o Talibã agiria de forma tão perversa.

Guaranho no banco dos réus

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O Tribunal de Justiça do Paraná  decidiu  fazer o desaforamento do júri popular que vai botar no banco dos réus o ex-policial penal Jorge Guaranho. Bolsonarista de carteirinha ele invadiu a feste de aniversário do presidente do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda e o matou a tiros. As investigações mostraram que não havia motivo aparente para o cometimento do crime, que foi na verdade, consequência da onda ódio que se espalhou pelo Brasil a partir do resultado da eleição presidencial de 2018. Guaranho não tinha qualquer relação com a vítima mas se enfureceu ao saber que Lula seria o tema da decoração da festa. O julgamento seria realizado em Foz do Iguaçu, onde ocorreu o homicídio, mas por medida de segurança o TJ achou melhor transferi-lo para a capital do Estado.

Tempo de moderna inquisição

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As redes sociais viraram espaço de lacração. Qualquer pessoa que tenha posição crítica ao sistema perverso de concentração de rendas , ao neoliberalismo de pé quebrado e ao discurso falso-moralista, que vive flertando com o fascismo, é logo cancelada. Vivemos uma espécie de moderna inquisição, que impede o debate político e criminaliza o contraponto. Diante de tudo isso, fico pensando se devo praticar ginástica em uma academia, para fortalecer meus já frágeis músculos ou se tento proteger meu estômago com engov e minha cabeça com algum ansiolítico.

Reflexão sem dor

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O homem é o único animal que pensa que pode melhorar. (Millôr)

A lei dos 100

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Dezenas de documentos da Secretaia de Educação do Paraná estão sob sigilo por 100 anos. Caramba, parece que a coisa pegou pra valer. A lei da transparência foi direto pra lata de lixo do Estado.

Vini Jr não perdoa, detona o racismo

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Após a condenação de três espanhóis por ataques racistas contra ele, o atleta do Real Madrid, entra para a galeria de um dos grandes nomes a enfrentar de peito aberto as manifestações racistas nos estádios de futebol:

“Não sou vítima do racismo, sou algoz de racistas.
Muitos pediram para que eu ignorasse, outros tantos disseram que minha luta era em vão e que eu deveria apenas “jogar futebol”. Mas, como sempre disse, não sou vítima de racismo. Eu sou algoz de racistas. Essa primeira condenação penal da história da Espanha não é por mim. É por todos os pretos. Que os outros racistas tenham medo, vergonha e se escondam nas sombras. Caso contrário, estarei aqui para cobrar. Obrigado a La Liga e ao Real Madrid por ajudarem nessa condenação histórica. Vem mais por aí…”

Cantar é preciso

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Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

. Cecília Meireles

Porque uma alimentação saudável é crucial

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A reforma tributária foi aprovada, mas carece de regulamentação e de uma sintonia fina do Congresso e do Governo Federal com relação aos tributos sobre produtos de primeira necessidade. Antes de seus benefícios chegarem ao consumidor brasileiro a reforma  passará por um processo de transição. Muitos impostos terão que ser suprimidos, outros reduzidos e outros aumentados. Entre os produtos que precisarão ter alíquotas elevadas, estão certamente aqueles que fazem mal à saúde. Caso dos ultraprocessados, comestíveis chamativos e que por serem baratos e práticos, já fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, principalmente das crianças. Mas necessário se faz, políticas públicas de reeducação alimentar, com incentivos reais ao consumo de produtos saudáveis.