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Deltan sabia que o STF sabia

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A notícia saiu na revista eletrônica especializada em questões jurídicas, conhecida como Conjur. E foi produzida com base em conversas esquisitas entre integrantes da extinta “lava-jato, capturadas por um hacker e que deu origem à Operação Spoofing. A reportagem revela que o procurador Deltan Dallagnol tinha consciência de que ministros do STF sabiam dos métodos nada ortodoxos adotados nas investigações feitas pela República de Curitiba, liderada por ele e Sérgio Moro,

 Deltan advertiu os colegas: “Em entrevista o ministro Marco Aurélio Mello diz que as escutas podem anular a lava jato”. E sugere, para evitar que a tese da nulidade ganhe corpo, algumas providências nada republicanas.

Deltan Dallagnol já cogitava da anulação da ‘lava jato’ em 2015 (conjur.com.br)

O Paraná e seus honoráveis cidadãos

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A Assembleia Legislativa está se especializando em qualificar expoentes da direita brasileira com títulos de cidadania honorária do Paraná. Depois de Jair Bolsonaro, agora é a vez do ministro do STF, o terrivelmente evangélico André Mendonça. A motivação para a homenagem do magistrado , que foi ministro da justiça de Bolsonaro, é que Mendonça trabalhou como procurador da União em Londrina.

2026 é logo ali

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A Paraná Pesquisas acaba de fazer um levantamento que mostra os principais concorrentes no espectro da direita, para  substituir Bolsonaro na disputa de 2026. Pela ordem de pontuação: Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Michelle Bolsonaro, Romeu Zema e Ratinho Júnior. Se a eleição fosse hoje, todos eles perderiam para Lula, que só correria o risco de não conseguir a reeleição se o candidato fosse Jair Bolsonaro, que está inelegível.

Especialistas provam que catástrofe de PA tem culpados

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O excesso de chuva é coisa  da natureza mas o tamanho das consequências é coisa dos homens. O caso de Porto Alegre é exemplo de quão verdadeira é esta afirmação. Um grupo de 42 engenheiros e arquitetos produziu relatório devastador contra a administração municipal da capital gaúcha , atingindo em cheio o prefeito Sebastião Melo, do MDB. Diz o relatório divulgado na última quinta-feira que o sistema de proteção contra inundações na cidade é considerado robusto , eficiente e fácil de operar, “mas falhou porque não recebeu as manutenções permanentes e necessárias por parte da Prefeitura e do Departamento Municipal de Água e Esgoto”.

Concebido na década de 1970 por engenheiros alemães, com inspiração em modelos holandeses, o sistema é composto de 60 quilômetros de dique e barragens, de norte a sul de Porto Alegre. São diques e barragens construídos para evitar o extravasamento da água do Guaíba para áreas urbanas. O vazamento de agora, por tanto, decorre  em boa parte, da total falta de manutenção das comportas. A falta de manutenção já tinha ficado visível nas inundações de um ano atrás no Vale do Taquari. Mas nenhuma providência foi tomada, denunciam os engenheiros e arquitetos, lembrando que na ocasião as autoridades responsáveis foram advertidas sobre o problema que causaria uma nova tromba d’água. “O mais urgente que tinha que ser feito, desenvergar [comportas], trocar as borrachas, não foi feito. Não precisaríamos ter sequer 10% da inundação que nós tivemos”, argumentou o engenheiro Vicente Rauber, ex-diretor do antigo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), que nos anos 1990 já tinha lançado uma publicação sobre como prevenir enchentes na cidade.

É justa, é justíssima

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Ele já teve mais de 10 mil alunos e já ajudou a formar muitos e bons advogados em Maringá, onde exerce a advocacia e o magistério  desde a década de 80. Especialista em Direito Civil, Alaércio Cardoso é o novo cidadão benemérito de Maringá, título que a Câmara Municipal lhe entregou nesta quinta-feira em sessão solene. Sem dúvida, Dr. Alaércio merece a homenagem.

Maringá se diz presente

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Além do envio de muitos caminhões com donativos e da heroica participação de bombeiros no resgate de vítimas, Maringá se faz presente no Rio Grande do Sul também com veterinários, que ajudam nos cuidados e tratamentos dos pets. Entre os veterinários daqui que se encontravam  ou ainda se encontram em terras gaúchas está Camila Murta. 

“Os cães resgatados estavam todos vulneráveis, abandonados nas rodovias ou em abrigos que se tornaram insalubres pela quantidade de animais. Afinal, muitos estão doentes, há fêmeas no cio junto com machos não castrados e ainda há falta de voluntários para serviços básicos e especializados”, disse Camila, lembrando que, quem quiser adotar um animal vindo do Rio Grande do Sul basta entrar em contato com a clínica dela pelo telefone (44) 3041-00084.

Quando a política se sobrepõe ao direito

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Para o filósofo Alysson Mascaro a absolvição de Sérgio Moro pelo TSE foi determinada pela política e não pelo direito. Quando isso acontece  a democracia fica gravemente ferida. Como ficou ferida quando Lula foi colocado na cadeia por razões políticas. O receio de Mascaro é que a decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral em favor do senador paranaense possa abrir a possibilidade de um “acordão” que venha salvar Jair Bolsonaro de uma condenação.

O caminho é a pedagogia do medo?

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O país está precisando de uma escola de melhor qualidade, mas que seja democrática, plural e inclusiva,  e com um corpo discente capaz de preparar os alunos para a compreensão de toda a complexidade desse nosso imenso Brasil. Portanto, o projeto de escolas cívico-militares vai na contramão disso, na medida em que visa formar cidadãos bem comportados , impondo aos jovens um padrão de comportamento regrado e obediente.

 Esse tipo de educação encabrestada é predominante na cabeça de governadores como Romeu Zema, em Minas Gerais,  Tarcísio de Freitas, em São Paulo e Ratinho Júnior, no Paraná. O pretexto para fazer proliferar a escola cívico-militar é o da segurança, como se a violência predominante hoje no ambiente escolar pudesse ser resolvido com policiais fardados nos pátios dos colégios e impondo a pedagogia do medo.

O perigo vem de lá

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Se Trump ganhar nos Estados Unidos no dia seguinte a situação no Brasil vai se complicar e a potencialização do ódio, fruto de uma polarização absurda que ocorreu aqui a partir de 2018,  tornará  nosso país num verdadeiro inferno. Nada de catastrofismo, mas as forças progressistas precisam estar preparadas para o enfrentamento que certamente virá e num clima muito mais tóxico do que tem sido. O bolsonarismo tende a se oxigenar, mas a extrema-direita apenas usará Jair Messias Bolsonaro para inflar a candidatura Tarcísio de Freitas à presidência em 2026.O fato concreto é que a esquerda passa por um momento de indiscutível crescimento e a vitória do trumpismo, que parece cada vez mais possível, tal a fraqueza de Joe Biden, joga mais lenha na fogueira do neofascismo ocidental.