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Primeira missão

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Flávio Dino estreia hoje no plenário do STF. Sua primeira missão será votar no processo em debate, que versa sobre a validade da distribuição das sobras eleitorais, as quais representam vagas não preenchidas nas eleições para deputados e vereadores. Dependendo do resultado da votação o julgamento deverá alterar a composição da Câmara Federal , resultando na perda de mandato para sete parlamentares.

Cálculos da Academia Brasileira de Direito Eleitoral (Abradep),aponta uma alteração substancial da bancada do Amapá. Nesse caso perderão  seus mandatos os  deputados federais  Sílvia Waiãpi (PL), Sonize Barbosa (PL), Professora Goreth (PDT) e Augusto Pupio (MDB). Os outros são Lázaro Botelho (PP-TO), Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e Lebrão (União Brasil-RO).

O judaísmo e a narrativa de falsos cristãos

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Israel tem apenas 2% de cristãos. O judaísmo recusa a existência de Cristo como Messias, o enviado de Deus. Então, como se explica tanta devoção dos evangélicos ao Estado de Israel? Como entender as manifestações dos bolsonaristas , de apoio ao governo genocida de Benjamin Netanyahu, explicitado de maneira vergonhosa na manifestação de domingo na Avenida Paulista? Não é difícil explicar, até porque a explicação pode ser dada em uma única palavra: IGNORÂNCIA.

Ressalto, entretanto, que nada tenho contra o judaísmo. A religiosidade do povo judeu, respaldada no Velho Testamento,merece respeito. O que não pode é a distorção que se vê no Brasil, patrocinada por mercadores da fé, que contamina grande parte dos evangélicos com suas pregações equivocadas.

Volta às ruas

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A esquerda decidiu ir às ruas, para ocupar o espaço que a ultradireita bolsonarista quer monopolizar. Depois  da concentração  “Salve Bolsonaro da cadeia”, as  Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular decidiram convocar um dia nacional de mobilização que pode ser batizado com o título “ Ponham  Bolsonaro na cadeia”. Será dia 24 de março, não apenas na Paulista, mas em todo o país. “A esquerda não pode baixar a guarda diante das ameaças constantes à  democracia. Ela precisa se organizar e responder ao ato de Bolsonaro”, afirma o professor da Fundação Escola de Sociologia e Política (Fespsp) Aldo Fornazieri.

Oportunismo pouco é bobagem

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“Em uma entrevista exclusiva concedida ao Blog do Esmael, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou uma bomba política ao sugerir que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro poderá entrar na disputa pelo Senado no Paraná. O objetivo declarado? Derrotar a atual presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Bolsonaro não descartou a possibilidade de Michelle Bolsonaro se candidatar, mas também mencionou o ex-deputado Paulo Martins como outra opção do PL. Este, por sua vez, recentemente assumiu um cargo na assessoria do governador Ratinho Junior (PSD), causando atritos com o ex-presidente. A ausência de Ratinho na manifestação na Avenida Paulista foi um ponto de tensão, irritando Bolsonaro“‘.

PS: fico pensando : o que é pior, continuar Moro ou ter Michelle no Senado?

Números estarrecedores

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É assustador o índice de  violência contra a mulher no Brasil. E os companheiros ex das mulheres agredidas e assassinadas estão cada vez mais cruéis. Veja este caso ocorrido ontem em Tupã, interior de São Paulo, detalhado em matéria do  site 247: “ Milena Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, foi brutalmente assassinada cerca de quatro horas depois de pedir medida protetiva contra o marido, Marcelo Nistarda Antoniassi.

 Por volta das 9h30, Milena foi à delegacia de Tupã e registrou um boletim de ocorrência por violência psicológica e pediu medida protetiva contra o companheiro. Em seguida, ela retornou para casa e se trancou no imóvel. Ele invadiu  o  imóvel e a matou com várias facadas. Em seguida abriu o peito dela e arrancou-lhe o coração”. De acordo com  o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)  o número de mulheres assassinadas no Brasil passou de 3.937  para   4.792 entre 2003 e 2013. Uma mulher é  morta a cada duas horas no país.

Assassinaram a música do Vandré

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O bolsonarismo, que já havia sequestrado os símbolos nacionais, fazendo suas, somente suas, as cores verde e amarela, agora decidiu avançar sobre uma música que foi durante muitos anos, símbolo da resistência à ditadura militar. “Pra não dizer que não falei das flores”, do Geraldo Vandré, foi entoada por mais de 30 fanáticos bolsomínios  durante a manifestação de ontem na Avenida Paulista.

A antropóloga Lilia Moritz Schawrcz escreveu em seu instagram: “A música que essas pessoas entoam, emocionadas,  foi escrita e cantada por Geraldo Vandré em 1968, conquistando o segundo lugar no Festival Internacional da Canção daquele ano. Ela se tornou um dos maiores hinos da resistência ao sistema ditatorial militar que vigorava na época no Brasil. Agora, porém, é entoada para exaltar a ditadura militar!!!!” 

Enquanto isso na sala de justiça movimentos sociais articulam para 24 de março um dia de manifestação pela prisão de Jair Bolsonaro.

Assino embaixo

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O Brasil tem hoje uma voz forte que ecoa pelos quatro cantos do país, chamando a atenção da sociedade para o massacre do povo palestino que vem sendo comandado pelo primeiro ministro de Israel , Benjamin Netanyahu. É a voz do maringaense Ualid Habad, de quem tenho a honra de ser amigo.

Ualid tem estado em fóruns importantes para debater a questão palestina, na qualidade de presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal). Recentemente esteve no Congresso Nacional e é presença frequente na mídia alternativa.

Esta semana ele foi destaque na TV 247, onde disse, entre ouras coisas: “Lula está se comportando como um estadista que enxerga um genocídio. Se na época um líder da envergadura dele tivesse se oposto à Alemanha nazista, seguramente não teríamos o seguimento daquela guerra. Lula pode estar agora fazendo o que os covardes não fizeram de 1939 em diante. Lula pode estar, portanto, fazendo parar um genocídio que não fizeram parar aqueles que eram líderes na época da Segunda Guerra Mundial.

O presidente brasileiro tem estatura política, moral, intelectual e ética superior a todos os dirigentes pré-Segunda Guerra Mundial, que não pararam o genocídio quando puderam. Lula acertou ao dizer que era genocídio, ao apoiar a petição da África do Sul na Corte Internacional de Justiça e agora, ao dizer que o que acontece na Palestina, em Gaza, é equivalente aos crimes de lesa-humanidade cometidos pela Alemanha nazista”.

É preciso que a esquerda tome tento

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Não é nada animador o diagnóstico que o professor de filosofia da USP, Vladimir Saphatle , faz do avanço da ultra-direita no Brasil, aproveitando-se do vácuo deixado pela esquerda e não ocupado pelo centro, que também vacila. “A esquerda morreu como organização política”. Ou seja, a esquerda perdeu a ambição de transformar a estrutura da sociedade no que o filósofo considera pontos fundamentais desse espectro politico: igualdade e soberania popular. A eleição de Lula, portanto, teria sido para Saphatle, apenas um respiro, “ porque a extrema direita continua forte, na medida em que é a única força capaz de promover a ruptura. Isso porque tem coesão ideológica, coisa que não ocorre com a esquerda, muito fragmentada”.

“Vou não ir, presidente”

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Curitiba deve promover nesse domingo um mutirão contra a dengue. Por isso, só por isso, o governador Ratinho Júnior anunciou que não vai à manifestação pró-Bolsonaro na Avenida Paulista. Os corneteiros da Boca ironizam, dizendo que Jota Erre preferiu ficar aqui do que viajar para a paulicéia, pela simples razão de que melhor é investir no combate à dengue, que tem cura.

Em nome do direito trabalhista

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O movimento nacional de defesa da Justiça do Trabalho iniciado em 2023 terá manifestações dia 28 em 20 grandes cidades brasileiras, simultaneamente. O movimento é liderado pela OAB e subscrito por 67 entidades representativas de diferentes áreas direito.

O objetivo é alertar a população sobre a gravidade de decisões que vem sendo tomadas em reclamações constitucionais, “afastando a competência histórica da Justiça do Trabalho para reconhecer a presença de vínculo de emprego e de direitos trabalhistas”. Com a reforma trabalhista do vampiro brasileiro Michel Temer, a segurança jurídica do trabalhador foi pras cucuias. É disso que se trata.