Caramelo deixou para os brasileiros uma lição: evitem dar passos em falso
O calvário continua
O ainda presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, suspendeu ontem o julgamento de Sérgio Moro, que deverá acontecer só na próxima terça-feira. Havia clima para a absolvição e por isso o senador e ex-juiz da lava jato ficou pê da vida com a postergação. Não dá pra saber se isso implica na mudança de algum voto, mas o fato é que o PL, um dos autores da ação, comemorou como se comemora um gol. “O calvário de Moro vai continuar por mais uns dias”, escreveu o jornalista e blogueiro Esmael Moraes.
É fato
É triste constatar a existência, em franca atividade, de grupos extremistas que usam a mentira e a ameaça como instrumento de ação política.
O Orelha é notícia em Rondônia
O grande jornalista Montezuma Cruz, que trabalhou anos atrás no O Diário do Norte do Paraná, publicou hoje no portal Gente de Opinião, de Rondônia, onde ele reside e exerce brilhantemente esta nobre profissão, uma resenha do meu livro Orelha de Jegue. Lisonjeado é pouco para dizer como me senti ao ler a matéria.
Pra não dizer que não falei das flores…
Os alertas de leitores para que eu me cuide continuam. Estou tomando os cuidados possíveis, como por exemplo, divulgando os alertas e comunicando autoridades de segurança, a partir das informações que recebo, principalmente pelos comentários no blog. Sou grato pela solidariedade e preocupação de leitores que me leem e concordam com o que eu e milhares de comunicadores sensatos defendem.
Antes de mais nada, deixo claro, como sempre deixei, que minhas críticas são políticas, de contraponto mesmo e nunca pessoais. Logo, não tenho porque mudar, embora aceite questionamentos e discordâncias dos meus pontos de vista, porque assim reza a democracia, assim nos recomenda o instituto da liberdade de expressão. Agora, quando a reação ao que alguém escreve ou fala publicamente parte para a ameaça, a coisa tem outro nome: delinquência. Aí, o caso é de polícia.
Considerando que todo cuidado é pouco…
Fiquei em dúvida se publicaria este comentário de um leitor anônimo do blog. Pode ser fake, e prefiro acreditar que seja, mas como já recomendava minha avó materna, a saudosa e sábia Dindinha Alvina, “seguro morreu de velho”. Alerta o leitor:
“Messias, tem um grupo de bolsonaristas que estão falando mal de você no WhatsApp, estão organizando um ato contra você quando você ir no atacadão, tome cuidado”.
Dia D para Moro
O senador Sérgio Moro está na berlinda novamente. O TSE julga nesta quinta-feira as denúncias do PL e da Federação Brasil da Esperança — formada por PT PC do B e PV . Moro aposta na confirmação da sentença do TRE do Paraná que lhe foi favorável. Só lembrando que Deltan Dallagnol também foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral e teve seu mandato de deputado federal cassado pelo Tribunal Superior.
, partido de Bolsonaro,
Requião mostra que não está morto quem peleia
Curitiba vai ter este ano uma das eleições de prefeito mais disputada das últimas décadas. Na frente até agora, um jovem chamado Eduardo, por acaso neto do ex-governador Paulo Pimentel. Ele tem 26,4% das intenções de voto. Em segundo lugar aparecem o deputado e ex-prefeito Luciano Duci, com24,5% e o também deputado Ney Leprevost , com os mesmos 14,5%; em terceiro, o ex-governador Roberto Requião com 11,6% e em quarto o também ex-governador Beto Richa, com 8,4%. Quem achava que Requião estava morto para a política se enganou. Do alto dos seus 81 anos, ele continua vibrante, barulhento e com a língua mais afiada do Paraná.
Os cavaleiros do apocalipse
O Eduardo Bolsonaro compartilhou uma postagem acusando o governo Lula de desviar dinheiro que seria para socorrer as vitimas das enchentes no Rio Grande do Sul para o show da Madona. Existe algo mais canalha, mais criminoso do que isso?
Aliás, a enxurrada de notícias falsas que inunda as redes sociais é a continuação do Gabinete do Ódio, que durante 4 anos funcionou no Palácio do Planalto, na antessala do presidente Jair Messias Bolsonaro, coordenado pelo Carlucho. Isso não é segredo pra ninguém, já que a central de fake news ficou conhecida até das emas do Palácio da Alvorada. A impressão que dá é que o ex-presidente e os filhos 01, 02 e 03, trabalham para se consolidar como uma espécie de “Os 4 cavaleiros do apocalipse”.

Sobre figuras execráveis
Laís Gouveia, jornalista brasileira que vive na Espanha: “Gente como Pablo Marçal, Nikolas Ferreira e Negos Di, em um país coerente, ou estaria na cadeia ou no anonimato. Eles não seriam aceitos. Seriam rechaçados, mas são exaltados por milhões no Brasil”.
Laís continua: “Assim como você, caro leitor (aos que ainda seguem lúcidos) estou perplexa com a doença que tomou conta de parte da população brasileira. A praga teve um início lá no longínquo ano de 2013, ganhou tentáculos em 2015, com o folclórico “Fora Dilma” e virou um bode fedorento na sala em 2023, quando o tamanho do estrago foi visto naquelas cenas deploráveis do 8/1″.



