Agora no seu terceiro mandato Lula volta à China com uma comitiva de 200 empresários. Nos seus dois primeiros mandatos, Lula viajou muito para o exterior, sempre com empresários a tiracolo. Em uma viagem ao Oriente Médio levou um próspero empresário maringaense que firmou no mundo árabe bons contratos para exportação de frango congelado. As perspectivas da viagem que o presidente Lula fará à China  este mês são ainda melhores. Afinal, a China de Xi Jinping é o maior parceiro comercial do Brasil na atualidade. Será que teremos algum empresário maringaense na comitiva dessa vez?

Um pré-candidato a prefeito encomendou pesquisa para saber até que ponto será um candidato viável à sucessão de Ulisses Maia, em Maringá. Brochou. Nessa sondagem Silvio Barros II aparece disparado na frente, quase imbatível. Em segundo, mas muito lá embaixo, está Flávio Mantovani. Ricardo Barros, que é a síntese da esperteza em matéria de eleição, sabe que seria difícil alguém tirar do seu irmão, que continua mostrando desinteresse pela disputa. Mas no clã, quem corta o baralho e dá as cartas é o irmão mais novo que, em baixa na política nacional, vem com tudo em 2024 para reconquistar o comando da paróquia.

Lula teve um encontro reservado com Pâmela Silva, que estava grávida quando o marido Marcelo Arruda foi assassinado pelo Bolsonarista Jorge Guaranho na festa de aniversário do petista, em Foz do Iguaçu. Em suas redes sociais, o presidente da república escreveu: “Encontrei hoje em Foz do Iguaçu a família de Marcelo Arruda, covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar. Minha solidariedade a sua companheira, Pâmela Silva, e seus filhos, que carregarão a memória e o orgulho do seu pai”.

Hoje em Foz do Iguaçu enquanto discursava na posse do maringaense Ênio Verri,o presidente Lula foi interrompido por um garotinho que jogou beijo e gritou: “Presidente, te amo. O preço da picanha caiu”. Lula devolveu o beijo e se fingiu de surpreso: “É mesmo? Que notícia boa , meu querido”. Claro, foi aplaudido e o garotinho bastante cumprimentado. A posse de Verri como novo diretor geral da Itaipu Binacional foi prestigiada também pelo presidente do Paraguai , Mario Abdo Benítez.

A Assembleia Legislativa criou uma comissão de ética e os demais partidos concordaram que a presidência deveria ficar, vejam só, com o PL. O nome indicado para a presidência foi o do deputado Jacovós . Ocorre que  Ricardo Arruda, do mesmo partido, também queria e pressionou o delegado para que abrisse mão. Não houve acordo, os dois trocaram farpas e quase saíram no braço esta semana. Jacovós é líder da bancada e por causa da cena de quase pugilato, o presidente do PL, deputado federal Fernando Giacobo, que foi chamado de bandido por Arruda, decidiu enquadrar o colega. Arruda, que já está sendo investigado pelo Ministério Público por associação criminosa, tráfego de influência e desvio de dinheiro do erário, pode acabar sendo expulso do PL e até ser cassado.

Corre nos bastidores do Congresso que o senador Sérgio Moro já fez várias sessões de fonoaudiologia para melhorar sua precária dicção, mas parece que não está adiantando muito. Sua oratória continua sofrível e só flui um pouco melhor quando ele parte para o juridiquês. No mais, dá-lhe lugar comum e tropeços no vernáculo. Com relação à empatia, e também à simpatia,  aí a coisa é mais complicada ainda. Há quem diga que nem Glorinha Beuttenmüller daria jeito.

Por falar em Moro, ele está de olho em 2026. Sabe que não dá pra sonhar com o Palácio do Planalto, mas com o Iguaçu, dá. E ele sonha, já olhando para o parceiro Deltan Dallagnol com quem poderia criar uma nova “República de Curitiba”. O União Brasil faz todo gosto numa eventual dobradinha Batman e Robin.

O Patriotas articulava uma federação com o PTB, mas enfim percebeu que o Partido Trabalhista Brasileiro já morreu , mas se esqueceu de deitar. Aquele partido influente criado por Getúlio Vargas e que em 1979 o general Golbery do Couto e Silva impediu que fosse parar nas mãos de Leonel Brizola, está dando seus últimos suspiros. Foi para a UTI com um quadro de septicemia , provocado por Roberto Jefferson, aquele escroque que recebeu policiais federais à bala, após longo período jogando fezes pela boca. Getúlio não merecia isso.

Passados  sete anos, saiu finalmente a sentença, divulgada pelo Ministério Público, autor da ação  civil pública contra a Sanepar por danos morais coletivos. Os danos foram  causados à população de Maringá pela falta de água potável no município  entre 12 e 21 de janeiro de 2016. A interrupção no fornecimento de água teria ocorrido devido às fortes chuvas que provocaram inundação na casa de máquinas da captação no  Pirapó, provocando avaria em um dos motores que puxam a água do rio para a estação de tratamento na Avenida Pedro Taques.

A Promotoria de Justiça alegou que, durante a interrupção do serviço, a concessionária veiculou informes que davam conta do reestabelecimento da  distribuição em prazos que não foram cumpridos. O MP considerou que faltou à concessionária capacidade técnica para prevenir o problema, previsível no entendimento do promotor do caso. 

Além da reparação de danos coletivos, o juiz da 2ª. Vara da Fazenda Pública determinou  que a estatal conceda desconto mensal de 50% na conta de todos os consumidores que mantinham contrato com a empresa na época, até o limite de R$ 5 mil. Lembrando que a decisão é de primeiro grau e que naturalmente a Sanepar vai recorrer. É pois, lícito supor que a sentença tenha um importante caráter pedagógico. Os valores a serem pagos pela empresa a título de danos morais coletivos deverão ser destinados ao Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fundema).