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Uma refrescada na memória nacional

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Estava devendo pra mim mesmo e hoje paguei a conta: assisti ao filme Ainda Estou Aqui, primeiro longa-metragem brasileiro a ganhar um Oscar. Através de Eunice Paiva, magistralmente interpretada por Fernanda Torres, o Brasil que ainda adormece sobre as atrocidades da ditatura militar, está sendo despertado da letargia. E de uma forma  diferente, sem vociferação, mas com arte e muita sutileza. O filme dirigido por Walter Salles registrou 97% de aprovação do público. Os 3% que o rejeitam são ultradireitistas, a maioria bolsonaristas que forma a turma da lacração. Com muitos prêmios internacionais , Ainda Estou Aqui, mostra um exemplo de família unida, na alegria e na dor provocada pela truculência de um regime de exceção”. O Brasil civilizado, penhoradamente agradece,  a Sales, a Fernanda, a Selton e sobretudo a Marcelo Paiva, filho de Rubens e escritor talentoso.

Olho no lance!!!

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É preciso que prestemos atenção ao alerta do experiente jurista Alfredo Attié, sobre os riscos de uma possível impunidade de Bolsonaro. Ele destaca a explosão de uma bomba caseira num terminal de ônibus em Pinheiros (SP), como reflexo da capacidade da extrema-direita de agir com violência e de forma descontrolada. A impunidade dos golpistas e sobretudo do líder deles, alimenta cada vez mais o sentimento de ódio, que pode terminar de forma muito trágica para o Brasil. Dito isso, que as instituições fiquem atentas aos acontecimentos desse domingo em Copacabana, quando se anuncia uma grande concentração popular para gritar pela anistia, sobretudo dele, o pivô de tudo o que te ruim tem acontecido ao Brasil nos últimos  seis anos. Parafraseando Silvio Luís: “Olho no lance!!! “

Se assim é que lhe parece

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Privatização de escola pública no Paraná ganhou o nome de   Programa Parceiro da Escola. É uma forma de escamotear a verdade dos fatos, como um prefeito fez certa vez em Maringá, dando à terceirização das escolas municipais o nome de Escola Cooperativa. Esse crime de lesa pátria está longe de ser uma questão semântica.

Impossível é Deus pecar…

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O ex-bateu levou do Fernando Collor, Cláudio Humberto,  comentarista da Band News e colunista do portal Diário do Poder é quem informa:   “O presidente Lula corteja  o governador do Paraná, Ratinho Júnior, para ser seu vice em 2026. Se isso acontecer, provocará um racha na direita”. Dá pra acreditar? Claro que isso é especulação, mas em política tudo é possível.

Em respeito à História

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Sempre que falo do Grêmio, o glorioso Galo do Norte, que foi bi-campeão do Estado e tri do Norte do Paraná, ganhando depois o “Robertinho” , correspondente ao brasileiro da Série B, refiro-me ao Grêmio Esportivo de Maringá. Esse time morreu em 1971 *salvo engano), afundado em dívidas, principalmente com o INPS. Muita gente confunde com o Grêmio de Esportes, que veio depois, fundado pelo Elnio Pholmann, o “Apucarana”, que começou sua trajetória, também gloriosa, jogando em Marialva. Esse Grêmio era o Grêmio do Itamar, do cabo Assis, do Didi. Aquele, era o Grêmio do Garoto, do Macário, do Haroldo Jarra ,do Oliveirinha, do Roderley, do Zuring, do Edgar. Faço o reparo, apenas como uma ligeira correção histórica.

E né não?

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Que o Belino Bravin seja merecedor de uma benemerência, tudo bem. Afinal, foi vereador de sete mandatos e nenhum político chega nesse patamar por obra do acaso. Mas receber um título de tal relevância por meio de um projeto apresentados pelos próprios filhos, aí é danado de esquisito, né?

Morre Chico Coutinho

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Informa Ângelo Rigon em seu blog que faleceu hoje o ex-vereador Chico Coutinho. Na foto, ele aparece entre seus pais. Conheci o Chico, uma figura pra lá de polêmica,  e tive o privilégio de entrevistar várias vezes o seu pai, o veterinário Antônio Coutinho, quando nas priscas eras, ele chefiou o núcleo regional da Secretaria da Agricultura. Só lembrando que Dr. Coutinho foi o primeiro médico veterinário de Maringá.

Pelas barbas do profeta!

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Nem no Programa Os Trapalhões e muito menos na Escolinha do Professor Raimundo se veria algo parecido. A Prefeitura de Francisco Beltrão, no Sodoeste do Paraná,  decidiu homenagear Rubens Paiva, naturalmente em virtude do sucesso do filme Ainda Estou Aqui, que ganhou o primeiro Oscar da história do cinema brasileiro. Paiva foi um deputado federal combativo, de esquerda e que foi sequestrado e morto pela ditadura militar, justamente o governo dos marechais e generais. Marcelo, o filho de Rubens e autor do livro que virou filme de sucesso internacional , deve estar furibundo. Ou, como trata-se de um escritor bem humorado, rindo à beça da pataquada.

O outro está sempre errado

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Ouvi hoje na CBN a senadora e ex-ministra da agricultura de Bolsonaro, Tereza Cristina, criticar o governo Lula pela negociação que o presidente faz com os governadores para zerar o ICMs de produtos da cesta básica. Não lembro tê-la visto fazer qualquer reparo quando o presidente a que ela servia botou a faca no pescoço dos governadores e por decreto reduziu o ICMS dos combustíveis, para ganhar votos na eleição de 2022. Provocou um rombo enorme nas contas do estados e municípios, que depois Lula foi quem teve que ressarcir. Só Maringá, por exemplo teve um prejuízo de R$ 90 milhões. Ora, ora, que moral tem a senadora mato-grossense para criticar um programa negociado e não enfiado goela abaixo de governadores e prefeitos? É assim que funciona a extrema-direita: errados são sempre os adversários.

Muito além do que parece ser…

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A direta anda desorientada, batendo cabeça. Tarcisio de Freitas diz que não é candidato a presidente mas se inflama com a capa que acaba de ganhar da decadente Veja. E aí, ouve o coro  de bolsonaristas o chamando de traidor. Ratinho Junior se desentende com Ronaldo Caiado, que não aceita reduzir ICMS para possibilitar queda de preço nos supermercados. No fundo, a briga entre os pretendentes ao Planalto é mais profunda: Caiado, Ratinho, Tarcisio e o boquirroto Zema, governador de Minas, se estapearão daqui a pouco pra ver quem fica com o espólio do Jair Messias.