O Ai-5 , o ato institucional que endureceu o regime militar , liquidou o sistema partidário brasileiro e levou muita gente presa, para a tortura e para a morte, foi editado numa sexta-feira 13 . Na próxima sexta 13, completa 56 anos.
ABC do mentiroso
As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades (Millor Fernandes). Por isso que quando sinto que meu estoque de verdade se esgotou fecho a boca
Como Pintadas se defende da seca
Estou aqui em Pintadas, surpreso com o desenvolvimento da cidade. Conversei muito hoje com tio Daniel Mendes sobre o Projeto Pintadas que, orientado pum um agrônomo alemão desenvolveu silagem para o gado e construiu mais de 30 represas e ensinou os pequenos proprietários rurais a usar técnicas de manejo e irrigação, que garante boas produções agrícolas e evita que a seca mate o gado. Assim os proprietários rurais conseguem vencer os longos períodos de seca e garantir produção suficiente para garantir padrão de vida decente para a maioria da população
Viva Pintadas.
Ataque especulativo
Não digam que Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) é de esquerda. Mas digam que é, reconhecidamente, um craque na área das finanças públicas. O londrinense engrossa o coro dos descontentes com o mercado, que com sua intransigência criminosa prejudica a economia popular brasileira e empurra os pobre cada vez mais para o buraco de tragédia social. Com mais de 50 anos de atuação pública e reconhecido como uma das maiores autoridades em matéria tributária no país, Hauly sustenta que o mercado comete crime contra a ordem econômica. Em pronunciamento na Câmara Federal ele falou subiu o tom contra os banqueiros e especuladores. Criticou com dureza a especulação e o aumento das taxas de juros do Banco Central, medidas que prejudicam os empregos, a renda das famílias, as finanças públicas da União, Estados e Municípios. “Isso é crime”, acentua.
A volta do manda chuva
A pedido, o governador Ratinho Júnior exonerou o secretário Ricardo Barros . O CEO do PP e a partir de janeiro, da Prefeitura de Maringá, deve voltar às lidas na Câmara Federal. Certamente precisará de mais tempo para cumprir seu papel de manda chuva na cidade canção .
Caymmi foi pra Maracangalha, eu vou pra Pintadas
Semana que vem estarei postando de Pintadas (Bahia), minha terra natal, para onde estou indo lançar o meu livro Orelha de Jegue. A última vez que estive lá foi há 14 anos. Assim como Drummond de Andrade gostava de falar de sua Itabira; Ziraldo se orgulhava de descrever as belezas de Caratinga e o grande e internacionalmente conhecido geógrafo Milon Santos, a sua Brotas de Macaúbas , também na Bahia, me orgulho de falar de Pintadas.
O choro é livre
Bolsonaro insiste no impedimento de Alexandre de Moraes para julgar os casos da tentativa de golpe, nos quais o capitão está envolvido até a medula. Mas o Supremo não dá nenhuma indicação de que poderá acatar o pedido, que não tem o menor cabimento. Significa que o STF não vai tirar o Xandão da nuca de Bolsonaro, que certamente anda tendo pesadelo com a Papuda.
Devolveu tá limpo. Pode isso, Arnaldo?
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná por muito tempo, Ademar Troiano , é réu confesso. Foi acusado de receber propina de empresários, e tanto recebeu que fez um acordo de leniência para devolver dinheiro ao erário. Não foi ameaçado de cassação em nenhum momento e agora chega à presidência da Comissão de Justiça da Alep a mais importante da casa. A impunidade é a principal causa da corrupção.
A trágica normalização da tragédia
É uma cena maringaense, é uma cena curitibana, paulista, londrinense, carioca, brasileira. A população de rua é uma chaga que nos inquieta e envergonha a quem vergonha tem. O que fazer para minimizar esse drama? É questão de governo? Não só, a sociedade também precisa assumir sua parte e parar de achar que políticas sociais são gastos e não investimentos. Enquanto a mídia tradicional atuar como vassala do mercado, normalizando tragédias sociais como a da população de rua, o Brasil continuará marchando para aquela definição trágica de Josué de Castro: “O Brasil se divide entre os que não comem e os que não dormem, com medo dos que não comem”.
A volta do cipó de aroeira…
O então presidente Jair Bolsonaro queria endurecer o jogo do poder com jornalistas, ativistas e opositores, que o incomodava e o deixava furioso nos desabafos que fazia permanentemente no “Cercadinho”. Lembram disso? Se você não lembra, o jurista Lenio Streck refresca sua memória: “Havia já na metade do seu governo uma ameaça iminente de golpe de Estado. Vocês se lembram quando Bolsonaro tentou interpretar, entre aspas, o artigo 142 da Constituição para justificar uma intervenção nos poderes ? Pois é, ”trabalhou pela aprovação da Lei 14.197 de 2021, que substituiu a antiga Lei de Segurança Nacional e a sancionou com a certeza de que disporia de um mecanismo jurídico para punir duramente seus opositores. Ocorre, porém que é esta mesma lei que poderá levar Bolsonaro à cadeia”. Só lembrando que a Lei 14.197 inclui crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito. E foi exatamente por tal crime que o ex-presidente foi indiciado e pode, já a partir do ano que vem, passar a caneca nas grades da Papuda.