O deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, criticou duramente a Justiça Eleitoral, dizendo há pouco, com o coração até aqui de mágoa, que o TSE funcionou como cabo eleitoral de Lula. E pasmem: disse que foi absurda a proibição de armas nas seções eleitorais. E, pra não dizer que não falou das flores, desceu a borduna nas pesquisas .
Mas, se eu bem conheço Ricardo Barros, antes do fim do mandato de Bolsonaro, em 31 de dezembro, ele pula fora do barco e passa a costear o alambrado do lulismo. Uma coisa ninguém pode negar a RB: a coerência. Não importa quem esteja da presidência, ele é governo sempre. Não é atoa que foi vice-líder do FHC, do Lula e da Dilma; ministro do Temer e líder do Bolsonaro. Como diria o nosso simpático amigo Baianinho Engraxate: “Eita coerência pai dégua!”.