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O grande doador

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O empresário maringaense Wilson de Matos Silva, sócio proprietário da Unicesumar, aparece na lista da Justiça Eleitoral como um dos grandes doadores individuais para a campanha de reeleição do governador Ratinho Júnior – R$ 90 mil. Só lembrando, e lembrar não ofende, que a universidade privada, a primeira do gênero em Maringá, tem contrato de quase R$ 40 milhões com o governo estadual. A APP Sindicato acionou o Ministério Público lá em fevereiro para investigar o caso, mas não consta que tenha saído ainda qualquer resultado do inquérito.

Na época a APP criticou o contrato: “Para a APP, a atitude do governador Ratinho Júnior vai contra os princípios constitucionais da Educação e da Administração Pública. O que podemos aparentemente ver é o dinheiro público indo para  instituições privadas, para o lucro de empresários, e não para Escola Pública”. O governador Ratinho Júnior rebateu: “ O objetivo é aumentar o número de vagas na educação profissional e técnica, nas diferentes regiões do Paraná. Os professores da UniCesumar vão apenas ministrar disciplinas técnicas desses três cursos (Administração, Agronegócios e Desenvolvimento de Sistemas)”.

Qual a cor do dinheiro?

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Candidatos a deputados federais  da região de Umuarama acionaram a Justiça Eleitoral contra o  PL por não repassar recursos garantidos por lei a 4 concorrentes pelas cotas de gênero e raça. O Partido Liberal, do presidente Bolsonaro, recebeu do Fundo Eleitoral para custear campanhas das proporcionais  R$ 278.137.715,72 , de acordo com o site de divulgação de candidaturas do TSE. Flavia, que atribuiu o boicote ao candidato Giacobo, disse que ainda não viu a cor do dinheiro.

Muitas emoções…

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O candidato ao Senado Paulo Martins chorou de emoção ao montar na garupa do presidente Bolsonaro nua motociata hoje no Note do Paraná. Nem precisou tirar capacete, pois de capacete não estava, para exibir seus olhos rasos d´água. ‘É emocionante demais, é muito emocionante… Eu estou emocionado, eu confesso “, soluçou Martins.

Dallagnol ataca STF

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Segundo informa a jornalista da Folha de São Paulo Mônica Bérgamo, o ex-chefe da força tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol  decidiu conquistar votos com ataques ao STF. Em um vídeo de campanha o candidato a deputado federal chama o Supremo da “Casa da mãe Joana”. Nunca imaginei que viveria para ver um operador do Direito tentar desqualificar a mais alta corte de justiça do país.

Ponto para Maringá

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Vistoria do Ministério da Saúde realizada esta semana concluiu que Maringá é uma cidade livre da transmissão do HIV. Isso é fruto de um trabalho que vem de longe e continuou até os dias atuais pela Secretaria Municipal de Saúde. Os programas de prevenção e tratamento começaram pra valer na gestão Zé Cláudio-João Ivo, quando aqui foi implantado o POA (I e II), que disponibilizava verbas específicas para o enfrentamento da Aids. Entre as ações estavam distribuição de AZT e camisinhas, além de farto material impresso de orientação e acompanhamento médico dos soropositivos.

Foi feito também um trabalho educativo nas escolas públicas, por meio de palestras e até encenação de uma peça teatral chamada Auto da Camisinha, uma paródia bem humorada e lúdica de O Auto da Compadecida. As políticas públicas implantadas aqui e levadas adiante pelas administrações que sucederam a do PT, tornaram Maringá uma referência nacional no combate a Aids.

Advogado culpa Raul Seixas por morte de príncipe

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Acredite, um advogado paranaense entrou na Justiça para pedir a condenação de Raul Seixas, morto em 1989. A ação tramita na Vara Criminal de Marechal Cândido Rondon, onde o cantor e compositor baiano esteve anos antes da queda de um avião da Air France , que matou centenas de passageiros, entre os quais príncipe Pedro Luís de Orléans e Bragança

Dificil entender porque da ação, mas o advogado que disse ter assistido aos shows de Raul em Ponta Grossa e Marechal Cândido Rodon, atribui responsabilidade ao genial Raul com uma argumentação desconexa e rizível. Ele diz ser descendente de um barão, engenheiro alemão de família nobre que morou no Brasil no século XIX e que  fez sua inscrição profissional como músico baterista em 2002 e recebeu o número 1989, ano da morte de Raul.  “Não tenho a menor dúvida de que foi Raul Seixas que matou o príncipe”, diz, ao exigir na representação judicial que a Maçonaria promova a citação do cantor “ no plano espiritual correspondente”.

A notícia do fato estapafúrdio foi publicada na Conjur (Consultor Jurídico), revista eletrônica especializada em notícias ligadas a temas jurídicos.

Quanto mais candidato mais xoxo o debate

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Álvaro Dias e Sérgio Moro vão estar frente-a-frente neste sábado num debate  que tem tudo para ser , na melhor das hipóteses, enfadonho. Não necessariamente por causa dos candidatos ao Senado mas pelo número de participantes. Não há regra que torne interessante um debate com tanta gente assim. Quatro seria o ideal mas 8 é um exagero. A legislação permite às emissora de televisão usarem as pesquisas de intenção de votos como critério para convidar os concorrentes em eleição majoritária. A Globo sempre fez assim e deverá fazer de novo este ano, no debate dos presidenciáveis programado para a semana do primeiro turno.

Agora é lei

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Maringá sempre cuidou das árvores e dos animais domésticos. A proteção dos bichinhos aumenta agora com a entrada em vigor da Lei 11.488/22 , que acaba de ser sancionada pelo prefeito Ulysses Maia. A lei  proíbe criar e manter animais acorrentados.  Justiça se faça: parte dessa  conquista deve ser creditada ao vereador Flávio Mantovani, um obstinado defensor, principalmente de cães e gatos.

Procon vai às ruas

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Hoje, no Dia do Cliente, o Procon está nas ruas de Maringá para orientar lojistas, comerciários, clientes e fornecedores sobre relações de consumo. Uma Van do órgão de defesa do consumidor fica estacionada na região central e os agentes vão a pé ao encontro do público alvo.

Cartorários saem do “limbo funcional”

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O termo é complicado, mas os cartorários que estão há anos no “limbo funcional”   sabem quão importante foi o acordo mediado agora pelo Conselho Nacional de Justiça para que sejam restabelecidas as suas funções originais. Eles aguardavam suas ações serem julgadas e poucos acreditavam que ainda estariam vivos para saborear a vitória, que veio de forma surpreendente com o acordo celebrado em Curitiba. Muitos cartorários já estão em idades avançadas mas celebraram a reparação. Octávio Augusto Albuquerque Rauen, de 75 anos, por exemplo, está ainda mais feliz porque sabe que a conciliação comandada pelo CNJ não prejudica os novos concursados e nem os que ocuparam serventias interinamente.