De acordo com a imprensa italiana o nome de maior destaque para suceder Papa Francisco é o do cardeal Pietro Parolin, atual Secretário de Estado do Vaticano. Na lista dos candidatos com chances estão também Dom Mateo Zuppi, arcebispo de Bolonha; o cardeal Pierbayyista Pizzabala, Patriarca de Jerusalém, que tem uma postura crítica contra o massacre que Israel promove na Faixa de Gaza; Dom Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha (França)] Dom Péter Erdo, arcebispo de Esztergom-Budapeste, de perfil conservador; cardeal José Tolentino de Mendonça, de Portugual; Luis Antônio Tagle, das Filipinas; cardeal Fridolin Amdongo Besungu, da República Democrática do Congo; cardeal Mario Grech, de Malta; cardeal Wilton Gregory, arcebispo de Washington e primeiro afro-americano a se tornar cardeal e cardeal Blase Cupich, arcebispo de Chicago, que defende uma Igreja mais inclusiva.
Ah, você deve estar pensando: nenhum bispo brasileiro nessa lista? Tem sim. Aparecem Dom Leonardo Ultrich Styeiner, arcebispo de Manaus; Sérgio Rocha, arcebispo de Salvador e correndo por fora, Dom João Braz de Avis, Prefeito do Dicastério, órgão importante do Vaticano. Lembrando que Dom João foi arcebispo de Maringá e teve participação ativa no processo de implantação na cidade do programa Fome Zero, durante a gestão João Ivo Caleff, como prefeito. Quem o conheceu pessoalmente, como eu tive o privilégio de conhecer, não tem dúvida de que seria um Papa tão engajado nas questões sociais e na defesa das minorias quanto foi Papa Francisco.
