Um livro recém lançado pelo jornalista Luís Costa Pinto revela que Bolsonaro pretendia dar o golpe , decretando estado de sítio e uma GLO antes da diplomação de Lula e Alckmin no dia 19 de dezembro. Isso porque “na cabeça dos bolsonaristas a combinação de Estado de Sítio e GLO cancelaria a solenidade formal no TSE, uma vez que a diplomação de um presidente eleito —então prevista para 19 de dezembro—decreta o fim do processo eleitoral e determina a inexorabilidade da troca de comando no país”. A leitura de Bolsonaro então era de que precisava agir antes da diplomação. Informado sobre esse plano, o então presidente do TSE, Alexandre de Moraes decidiu antecipar a diplomação para o dia 12.
Pego de surpresa, Bolsonaro se viu atrapalhado e alguns cabeças do bolsonarismo, então, decidiram partir para o tudo ou nada. Criaram um ambiente de caos em Brasília, incendiando carros nas ruas e invadindo a sede da Polícia Federal. Era a senha para a decretação do Estado de Sítio e de uma Garantia da Lei e da Ordem. Feito isso, pronto, Lula não assumiria e o ocupante do Palácio do Planalto continuaria lá, mandando, fazendo e acontecendo.
O jornalista revela bastidores interessantes, que mostra que o golpe começou a ser abortado na antecipação de 19 para 12 de dezembro da diplomação do presidente e vice eleitos. As tentativas continuaram com o episódio da bomba em um caminhão tanque com 60 mil litros de querosene de aviação que explodiria dentro do terminal de abastecimento das aeronaves no Aeroporto de Brasília. A bomba instalada embaixo do caminhão foi descoberta a tempo pelo motorista. Além disso, os acampamentos na frente dos quarteis do Exército continuavam em todo o país, culminando na vergonhosa invasão e depredação das sedes dos três poderes. Costa Pinto acaba resgatando no livro, a imagem do então Procurador Geral da República, Augusto Aras, que sabedor dos fatos, agiu com o ministro Dias Toffoli e o próprio Xandão, para jogar água no chopp de Jair Messias, cujo plano B, pelo que explicitou a Polícia Federal em seu relatório de quase 800 páginas, era matar Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes .
O Brasil não é uma republica de bananas para não acontecer nada com estes golpistas assassinos, cadeia já!