O blogueiro curitibano Esmael Moraes informa que Sérgio Moro é o senador mais presente no Senado, onde parece fazer hora extra. Mas é lá mesmo, na Câmara Alta, que já lhe chamam de ex. Só lembrando que em uma das audiências em que foi ouvido como réu, o então presidiário Luís Inácio Lula da Silva profetizou um futuro negro para o juiz que o colocou na cadeia por causa de um tríplex que nunca lhe pertenceu.
Na lógica de Hannah Arendt
O mais grave do festival de mentiras que bolsonaristas transformaram em verdade é que, quando eles se derem conta, passarão a não acreditar mais em nada.
Aleluia!
Enfim, um bam-bam-bam da economia reconheceu a melhoria do cenário econômico sob o governo Lula. Rafael Lucchesi, diretor da Confederação Nacional da Indústria, a poderosa CNI, disse em entrevista à TV 247 que a nova abordagem para impulsionar o desenvolvimento do país veio numa boa hora. Lucchesi ponderou que o Brasil enfrentou perdas significativas com a adoção do neoliberalismo, sem deixar de fazer críticas veladas ao período Bolsonaro, de total paralisia do setor industrial.
O Brasil e a China dos Pings
Esse baixinho aí assumiu o comando da China em 1978 e deu início , meio na surdina, tal qual o mineiro come quieto, a um ciclo de desenvolvimento que hoje assusta o mundo ocidental. Deng Xiaoping, que chegou a ser ameaçado de morte por suas ideias liberalizantes, foi levado de volta ao comando do Partido Comunista Chinês pelo próprio Mao Tsé-Tung, já muito doente.
Mao faleceu em 1976 e quando Deng assumiu de vez o comando da grande aeronave, a China começou a taxiar na pista de um pré-capitalismo de estado, ainda incipiente, claro, mas que decolou.
Agora, sob o comando de outro Ping, o Xi Jin, quem é que segura o país de quase 1 bilhão e meio de habitantes? Não é por acaso que os Estados Unidos estão com o cu na mão.
Digo isso porque Bolsonaro hostilizou por demais o governo chinês, principalmente durante a pandemia. Agora, o presidente Lula bate um bolão com Xi Jinping. É por aí.
A agradável visita do Monte
Como foi bom rever, depois de tantos anos, o grande jornalista Montezuma Cruz, hoje residindo em Porto Velho , capital de Rondônia. Acompanhado do também grande jornalista Edilson Pereira, Monte chegou de surpresa ontem à tarde no Jornal do Povo. Nós três e mais o colega e amigo Cláudio Viola, batemos um longo papo , regado a saudosismo, pois afinal, nós quatro, somos bichos de redação, dos bons tempos do jornal impresso.
Coerência pai d´égua
O vídeo não é novo, mas volta a circular na internet após a notícia de que Ricardo Barros fez o L. Refere-se a uma possível atuação de Barros no Senado para convencer senadores do PP a votarem em Flávio Dino na sabatina que aprovou o nome do ministro da Justiça para o STF. Se Bolsonaro já andava pistola da vida com o seu ex-líder na Câmara, agora então, nem se fala. Mas com RB é assim: importa é quem está no poder. Não tem dessa: rei morto, rei posto.
Pela volta da eficiência
A Copel sempre foi uma empresa eficiente, orgulho paranaense quando o assunto era distribuição de energia elétrica. Quando dava tempestade e surgia um apagão, a solução do problema era rápida, tipo pai bola. A companhia foi privatizada e a coisa anda feia. A recuperação do fornecimento, que é interrompido a qualquer ameaça de trovão, está cada vez mais demorada. Não por outro motivo, o PT estadual decidiu liderar uma campanha pela reestatização.
Pois é, né
Pelo menos 18 prefeitos estão nas barras da justiça em Santa Catarina. Alguns deles já foram até presos por fraudes em licitações para coleta de lixo. Todos são bolsonaristas e já fizeram coro aos gritos de Blsonaro, de “Lula ladrão!”.
No tabuleiro da sucessão
O quadro eleitoral de Maringá começa a querer tomar forma. Já tem Silvio Barros, mas como Ricardo fez L, não será surpresa se ele tirar o pé da sucessão municipal, inclusive com a desistência do irmão Silvio, visando facilitar as coisas para um candidato progressista, que pode ser Humberto Henrique, de volta ao PT. Quanto a Ulisses Maia, resta saber se ele está disposto a abraçar a candidatura Scabora, ou apenas fará com o seu vice o que Silvio Barros (pai) fez com o secretário de serviços públicos, Antônio Assunção, no pleito de 1976.
Esse quadro, que , é hipotético, evidentemente, coloca na cena política local como protagonistas dois nomes eleitoralmente viáveis: Wilson Quinteiro e Homero Marrchesi, esse como representante máximo da extrema direita local. Se souber trabalhar e fugir da característica insípida e inodora de candidaturas anteriores, Quinteiro terá chance de chegar ao segundo turno .
Desconforto no Palácio
Maurício Requião , conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, foi o sorteado para relatar as contas do governador Ratinho Júnior relativas ao presente exercício . O irmão do ex-governador e ex-senador Roberto , disse a preocupados aliados do Jota Erre que sua análise será eminentemente técnica. Mas, seja como for, os corretores do Palácio Iguaçu ficaram agitados. Afinal, Maurício é considerado adversário político do atual governador, que vê no conselheiro uma espécie de “carne de pescoço”.






