Da leitora Ana Lúcia: “ Deltan junto com Moro destruíram um setor inteiro da economia brasileira, um dos poucos que detinha tecnologia avançada, da construção civil, fez o Brasil regredir. Nos USA na crise imobiliária iniciada em 2007 todos os grandes bancos estavam envolvidos em irregularidades, para não por a pique o setor, o governo fez intervenção e afastou a direção dos grandes bancos, preservou, recuperou e devolveu intato. Moro e Dallagnol, incompetentes, destruíram”.
Maringá no calote da Americanas
A dívida da Americanas chega a R$ 42 bilhões para 9 mil credores, entre os quais, grandes bancos, como Bradesco e Itaú. Uma empresa de Maringá teria para receber da holding mais de R$ 5 milhões. Parece que deverão ser quitados em breve créditos líquidos de R$ 192,4 milhões, porém a maringaense Kidassen (Antenas Aquário) não estaria incluída nesse primeiro lote de pagamentos, segundo informa o Maringá Post.
Saia justa
De um bisbilhoteiro de bastidores da política local: “O vice Scabora insinuou numa dessas reuniões do poder municipal que será o candidato a sucessão de Ulisses com o apoio de Ulisses. Nesse momento observou-se Ulisses balançando a cabeça num gesto de reprovação à elucubração do vice”. Aliás, o prefeito nem fez segredo disso quando perguntado: “Tá cedo ainda, mas temos outros bons nomes para a disputa”. O clima não chegou a azedar entre prefeito e vice, mas que pintou uma saia justa, isso é inegável.
Então vai sobrar pra viúva?
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro denuncia uma manobra espúria de grandes bancos brasileiros , que querem espetar o prejuízo que tiveram com as Americanas na viúva. De acordo com a entidade sindical, “ o Bradesco, segundo maior banco privado do Brasil, transferiu sua dívida de R$1,8 bilhão para a União, usando um artifício chamado de “receita cessante”, que permite considerar como obrigação a entrada nos cofres públicos do dinheiro desviado por instrumento ilegal”.
Isso é fruto de uma manobra contábil sacana, que transfere 40% da dívida para o estado brasileiro, pagando menos impostos e deixando o contribuinte pagar sua transferência”. Santander e Itaú estariam se utilizando do mesmo expediente para reduzir seus prejuízos. A pergunta que não quer calar é: o que vai acontecer com o “trio parada dura”, formado por Lemann, Sucupira e Telles?
Lembrando que em Maringá tem muita gente que “sentou na jaca” com o golpe da holding.
Verve e técnica jornalística…em falta
Ontem, no meio da folia, uma Ferrari perdeu o controle numa rua tranquila de Curitiba, bateu e se esfarelou numa lixeira. Mandaram uma foto para a redação da RPC e, no telejornal da noite, deram a notinha, seca. Um chapa que entende do riscado ficou pasmo com a oportunidade perdida de se fazer um samba-enredo com o acontecido – e lamentou: “Que falta um Manoel Carlos Karam faz!”
. Zé Beto
Meu comentário: concordo em gênero número e grau. O Karam, com quem tive o privilégio de trabalhar nas várias vezes que fui a Curitiba cobrir férias na TV Paranaense (hoje cabeça de rede da RPC), era um dos melhores textos do jornalismo televisivo do Estado. Imagino que tratamento ele daria à imagem de uma Ferrari espatifada numa lixeira.
Se assim é que lhe parece
O novo titular da 13ª. Vara Federal de Curitiba, berço da Lava Jato, é contra a espetaculização da Justiça. O Dr. Eduardo Fernando Appio disse em entrevista ao G1 Pr que a missão do juiz é manter a credibilidade da justiça o que só é possível com a neutralidade. Sabe aquela máxima de que “para o magistrado o processo não tem capa”? Pois é, né Dr. Moro?
A besta do nazismo, no cio e à espreita
É preciso muito cuidado e atenção porque o nosso país está se nazificando, segundo denúncia do portal The Intercept Brasil. Em 2022 foram encontradas 1.117 células nazistas no território nacional, conforme a pesquisadora Adriana Dias. O número é 270% maior do que as células existentes em 2019. Os anos Bolsonaro impulsionaram esse crescimento, segundo o Intercept, “ao aliar discursos de ódio institucionalizados à naturalização de elementos nazifascistas”. Há casos claros de intimidação, apologia a Hitler e formação de grupos em torno das ideias nazistas, registradas em escolas, igrejas e espaços públicos e privados.
Manifestações de ódio e de violência tem sido frequentes, como foi o caso de uma artesã do interior de São Paulo, que narrou momentos de terror vividos com um filho pequeno , após vizinhos descobrirem que ela vendia bonecos de orixás e votava em Lula. Dia desses um Centro Municipal de Educação Infantil de Japurá, aqui na nossa região, amanheceu com a suástica desenhada em várias paredes. Os invasores chegaram a colocar fogo em material didático, de alunos e professores.
Atualizando o bordão
Se fosse hoje o grande compositor de marchinhas de carnaval dos anos 50, Homero Ferreira, não adotaria o bordão “Me dá um dinheiro aí”. Pediria outra coisa:

Fera ferida
O ex-governador Beto Richa expôs toda a mágoa que acumulou contra a lava jato em uma reunião da bancada paranaense na Câmara Federal esta semana. Olhando diretamente para Deltan Dallagnol, lançou a carapuça, que não foi vestida mas acertou o alvo. Falou do processo de reconstrução da sua vida pública e sempre olhando para o ex-procurador apertou o gatilho:”Fui vítima de perseguição implacável, fui injustiçado. Mas a verdade está vindo à tona e as máscaras vão cair”.
Ainda olhando para Dallagnol, bolsonarista de primeira hora, Beto continuou alfinetando: “Temos que respeitar o resultado das urnas, embora recentemente neste país vimos o desrespeito à democracia, a falta de apreço à democracia, com interferência nas eleições aqui no nosso país. E eu fui vítima disso, só para deixar aqui registrado o meu repúdio ao que fizeram recentemente no Brasil”. Vários parlamentares presentes olharam para Deltan Dallagnol, que fez de conta que não era com ele e sequer limpou a garganta para disfarçar. Mas há quem diga que acusou o golpe.
Dallagnol sai em defesa de Moro
O ex-procurador da lava jato Deltan Dallagnol já começou o seu mandato de deputado federal detonando o novo juiz da 13ª. Vara Federal de Curitiba, antes ocupada por Sérgio Moro. O juiz Eduardo Appio criticou a sentença de Moro, que levou Lula para a cadeia. Dallagnol , o Robin, saiu em defesa de Sérgio, o Batamnn, atacando o pai de Eduardo, o ex-deputado estadual do Rio Grande do Sul, Francisco Appio. Dallagnol escreveu em suas redes sociais que Francisco Appio foi citado na Lava Jato por envolvimento no esquema de propina da Odebrecht. Agora senador, Sérgio Moro tem porta voz.






