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Fim de linha

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Veja alguns nomes tradicionais da política paranaense que o eleitorado decidiu aposentar de vez no último dia 2 : Roberto Requião, Álvaro Dias, Orlando Pessuti, Rubens Bueno, Hermes Parcianello (Frangão), Nelson Justus, Plauto Miró e o maringaense Dr. Batista.

Não ao neonazismo

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O Colégio Sagrada Família, de Ponta Grossa, não aguentou a pressão e ontem anunciou a demissão da professora Josete Biral, aquela que , vestida com a bandeira do Brasil e com botons do presidente Bolsonaro, fez saudação nazista em sala de aula. Josete trabalhava na escola há 20 anos, sempre se disse de direita, mas dessa vez extrapolou. A direção do colégio repudiou o ato, em nota assinada pela irmã Edites Bet.

“Heil Hitlter!”

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Uma professora de redação identificada como Josete, não fez nenhuma restrição aos alunos que a filmavam e a fotografavam fazendo saudação nazista em sala de aula na cidade de Ponta Grossa. Os estudantes dão risada, mas sem entender o significado do gestual. A direção do Colégio Sagrada Família não se pronunciou, mas a cena, que viralizou na internet, provocou muita revolta, principalmente na comunidade judaica.

Fake news colocam democracia em risco

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Cada pessoa pode agora, por meio das redes sociais, ser uma propagadora de noticias, verdadeiras ou falsas. Isso coloca em xeque o bom jornalismo e a credibilidade da informação que o verdadeiro jornalista só publica depois de apurar, procurando estar sempre o mais próximo possível da verdade dos fatos. Até que o estrago não seria tão grande se a esmagadora maioria dos receptores das informações viralizadas tivesse capacidade, mínima que fosse, de processar corretamente o turbilhão de notícias que recebe todo dia e toda hora. A consequência mais visível disso tudo são as fake news, que inundam os celulares de cidadãos e cidadãs comuns e, particularmente nesse período eleitoral, produzem alguns rombos (perigosos) no casco do navio da democracia.

Já com 2024 na cabeça

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Sabedor de que o irmão Silvio não quer mais, a mulher Cida muito menos e a filha Maria Vitória está noutra, Ricardo Barros já queima a mufa para 2024. A coronel Edilene? Foi desidratada nas urnas. Homero Marchese? Os eleitores o mandaram de volta pra casa. Quem, então? No horizonte não sobrou nenhum nome minimamente viável para a Prefeitura a não ser ele próprio. Talvez Barros  tenha em mente alavancar  o Soldado Adriano José (foto) ou o sargento Fahour. Ou quem sabe, o delegado Jacovós, que tem mais afinidade com Sarandi, mas isso é o de menos.

Do lado do prefeito Ulisses Maia, que não poderá mais disputar, quem aponta no radar? O seu vice, talvez. E do lado do PT? Ênio Verri não trocaria a Câmara Federal pela Prefeitura de Maringá. O fato concreto é que o cenário para a sucessão municipal já está quebrando a cabeça das lideranças partidárias locais, principalmente de Ricardo Barros, que poderá ter uma síncope se ficar mais quatro anos sem o comando da máquina municipal. Está aberta a bolsa de apostas.

Uma exposição imperdível

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A Secretaria de Cultura de Maringá vai homenagear mulheres que marcaram época na cidade, com uma exposição no Teatro Calil Haddad. Entre as homenageadas está Leila Assef, destacada atriz de teatro. Um dos seus grandes sucessos foi como Dona Xepa, encenada no palco da Rádio Cultura nos anos de 1960, sob a direção justamente, de Calil Haddad. Tive o privilégio de ver dona Leila em cena, na peça de Pedro Bloch.

De volta

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O jornalista Paulo Pupim está de volta à chefia da Comunicação Social da UEM, cargo que já exerceu com sua habitual competência. Pupim é concursado e um dos bons jornalistas maringaenses em atividade. O novo reitor Leandro Vanalli fez, sem dúvida, uma ótima escolha.

Onde termina a liberdade e começa o delito?

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O ministro do TSE Paulo de Tarso Sanseverino determinou ao Twitter e ao Facebook a retirada de 31 publicações que associam o candidato do PT à Presidência a Daniel Ortega, ditador da Nicarágua. Entre os veículos de comunicação está o jornal paranaense Gazeta do Povo. A decisão provocou reação contrária de entidades como a Federação Nacional de Jornais e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, que  se mostraram preocupadas com o que classificam de censura à liberdade de informação pela Justiça Eleitoral.

Há que se considerar sim que a medida contraria em certa medida a liberdade de informação. Mas não se pode desconsiderar o fato concreto de que nem sempre conteúdos como os vetados são informação. Podem ser também  desinformação e neste caso, o ministro deve ter elementos suficientes para saber onde termina a notícia verídica e onde começa o delito.

Abstenção, no retrovisor e no radar

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Felipe Nunes, da Quest, estima que a decisão no primeiro turno não ocorreu  por conta da abstenção, que passou de 20%. Há uma tendência de que, quem não votou no primeiro turno pode se abster também nos segundo, o que  deixa a eleição mais apertada. Portanto, Bolsonaro deve trabalhar intensamente para provocar aumento da abstenção e Lula, ao contrário, para reduzi-la.

Estimular o não voto é algo muito estranho, fora do padrão civilizatório, mas numa eleição “vale tudo”, a legitimação  de práticas antidemocráticas acaba, pelo jeito, encontrando amparo na legislação eleitoral, já violada com os frequentes “pacotes de bondade”. Cabe ao eleitor, claro, fazer a leitura correta do cenário.

É bíblico

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Perguntaram ao presidente Jair Bolsonaro o que ele achava da posição da senadora e candidata Simone Tebet agora no segundo turno. A resposta foi uma pergunta: “E quem é Simone Tebet? Um pastor evangélico que não ora pela cartilha de Silas Malafaia lembrou o Livro dos Provérbios, 16:18 : ” A soberba precede a ruína“.