Dois jornalistas paranaenses preparam um livro só com fotografias da posse de Lula. Leandro Taques e José Carlos Fernandes vão contar em imagens, histórias como as da agricultora Magnólia de Souza Soares, de 58 anos, que saiu de um assentamento em Porto Seguro, na Bahia, para celebrar com o presidente, a subida na rampa do Palácio do Planalto. Ou como a de Julieta Gomes Tolentino, de 68 anos, moradora de Goiânia, que se emocionou e foi às lagrimas quando disse ter ouvido o verdadeiro Hino Nacional, usurpado durante quatro anos para embalar uma onda de ódio e violência. O livro de fotorreportagem vai se chamar “O Povo de Lula”.
Zema, Zema!
Para o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o Sul e o Sudeste se diferenciam das outras regiões, principalmente do Nordeste, “por terem mais trabalhadores do que dependentes de auxílio”. O destaque dado às potencialidades dos sete estados das regiões exaltadas por ele foi uma forma nada criativa (e rasteira) de atingir o governo Lula. A fala revoltou os nordestinos, tão maltratados e humilhados por quatro anos de Bolsonaro.
Vendo que Bolsonaro se tornará inelegível, Zema tenta se qualificar como representante da extrema direita, mas para isso envereda por caminhos que o levará, isto sim, para a lata de lixo da história. O homem que se diz referência de um partido que tem inadequadamente o nome de Novo, não passa, como se lá diz, de um nazistinha de bosta.
Olha só , quem agora tira o sono de Moro
Tony Garcia. Lembram desse personagem polêmico da política paranaense? Dispensa comentários, mas é dele que parte mais uma bomba contra o ex-juiz e senador Sérgio Moro. Garcia contou em entrevista à revista Veja que era obrigado a manter em segredo a parceria ilegal com Moro e omitir informações como gravações clandestinas feitas contra o ex-governador e agora deputado federal Beto Richa, que chegou a ser preso em 2018. Beto, que está na região de Maringá organizando a federação PSDB/Cidadania junto com Rubens Bueno, está até aqui de mágoa. As referências que faz a Moro e Dallagnol não são nada elogiosas.
O tenente-coronel que mete medo
A família do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro não compactua com a postura do militar de proteger o ex-chefe e considera a delação premiada uma possibilidade. Essa possibilidade deixa o clã Bolsonaro em polvorosa. Mauro Cid tornou-se uma bomba relógio contra o capitão. Lembra a jornalista Bela Megale (O Globo) que “no mês passado, o ex-ajudante de ordens trocou o advogado Rodrigo Roca, homem de confiança de Flávio Bolsonaro, pelo advogado Bernardo Fenelon, que tem experiência em delações. Auxiliares de Bolsonaro têm se queixado que o novo defensor de Cid não os abastece de informações sobre o militar”.
O dia que a lira do Arthur desafinou
Arthur Lira, que na presidência da Câmara Federal manda prender e manda soltar, está em maus lençóis. Nesta quinta-feira, a Polícia Federal prendeu assessores do todo poderoso do centrão e apreendeu um cofre com uma montanha de dinheiro. Lira é investigado por corrupção em Alagoas, seu estado, onde ele rivaliza com Renan Calheiros, que também não é de matar com a unha. O superpoder do dublê de primeiro ministro do Brasil vai certamente sofrer um grande abalo.

General deixa Pinóchio no chinelo
O general Heleno, ministro de Bolsonaro, responsável pela segurança institucional, está depondo esta manhã na CPI do golpe, instalada pela Câmara Legislativa do DF. É encurralado sobre as responsabilidades de Blsonaro e dele na coordenação das tentativas de golpe que desaguaram no 8 de janeiro. Sem argumento para rebater as perguntas desconfortáveis, ele mente de forma compulsiva. Pinóchio se sentiria diminuído diante do general.
Hospital da Criança de Maringá: “Ratinho está tirando o dele da reta”
É o que afirma categoricamente o deputado estadual Requião Filho, que mandou o seguinte pitaco após ler neste blog a nota sobre a alegação do prefeito Ulisses Maia de que nem o Estado e nem a União cumpriram ainda as partes que lhe cabem na gestão tripartite do hospital infantil:
“Durante os quatro anos do primeiro mandato e durante as eleições, Ratinho Jr. capitalizou o Hospital da Criança de Maringá para fazer campanha na região. Uma busca rápida na internet e a gente encontra diversas manifestações diferentes do governador, com promessas de conclusão do hospital e captação de recursos que nunca vieram. Encontra-se notícia de 2020, dizendo que a conclusão seria em novembro daquele mesmo ano. A obra que foi anunciada ainda em 2017, começou apenas em 2019 e deu tempo para que houvessem repetidas vezes promessas de conclusão. Em 2022, ano eleitoral novamente, Ratinho Jr. anunciou que a unidade seria entregue até o fim de abril do mesmo ano, além de que em seu plano de governo (página 27) trata do hospital como “obra concluída”.
Agora vamos até a realidade; no dia 24 de janeiro, o Secretário de Saúde – que esteve com o governador durante todas as promessas e campanhas, responsabiliza o novo Governo Federal pela abertura do hospital. Diz que depende de recursos nacionais para finalizar o projeto e que “Se o Ministério não tiver um olhar diferente para o Sus, nos próximos anos a ‘quebradeira’ vai aumentar”. Espera… como assim? Olhar diferente a partir de agora? Não era o governo anterior que o governador dizia que trouxe investimentos para o Paraná? Não era aquele projeto que eles queriam? Qual o motivo de só agora cobrar do Governo Federal, sendo que em QUATRO ANOS nunca houve cobrança pública de que a federação fizesse sua parte?
Precisamos ser muito claros sobre isso; Ratinho Jr. antes da campanha elogiava Bolsonaro e prometia o hospital pronto até o fim do seu primeiro mandato. Seja em 2020, 2021 e 2022, hoje, após eleito, manda o seu secretário dar a notícia ruim e cobrar, tirando o seu da reta”.
Lula está sem articulaçao
Mais de 80% dos votos que aprovaram o Marco Temporal na Câmara foram de deputados cujos partidos têm ministérios no governo Lula. O que explica a base aliada estar rachada desse jeito, a ponto de impor tamanha derrota ao governo? Traição somente ou incompetência dos articuladores políticos do Palácio do Planalto? Fico com a segunda hipótese.
Dom Jaime não aceitaria seu nome na Praça da Catedral
Dom Jaime Luiz Coelho partiu para o andar de cima em agosto de 2013. E para lembrar a primeira década de falecimento dele a comunidade católica trabalha para ter Dom Jaime como nome de uma rua ou avenida central da cidade. Há que se reconhecer o peso que Dom Jaime teve nas grandes conquistas do município, como foi o caso da UEM, por exemplo.
Alguém pensou em colocar o nome do arcebispo na Praça da Catedral, mas aí veio a lembrança de que sua excelência reverendíssima não aceitaria a homenagem de jeito nenhum. Pela simples razão de que jamais iram chamar o espaço de “Praça Dom Jaime Luiz Coelho” e sim Praça da Catedral. Temos um exemplo que justificaria esta premonição de Dom Jaime: alguém lembra que o Conjunto Borba Gato chama-se Inocente Vilanova Júnior? Vamos combinar que é uma grande injustiça com o primeiro prefeito de Maringá.
Só falta o “cascalho”
O Hospital da Criança de Maringá está pronto mas para começar a funcionar precisa de R$ 4,5 milhões por mês. Informou o prefeito Ulisses Maia hoje na posse da nova Secretária de Comunicação, Alexandra Staudt, solenidade seguida de um café da manhã com comunicadores. A Prefeitura já garantiu sua parte, mas falta os outros dois ente federativos bater o martelo e repassar a grana para que a gestão tripartite se dê.




