Rodrigo Tacla Duran, ex-operador da Odebrecht, foi ouvido novamente esta semana pelo juiz Eduardo Appio, da 13ª. Vara Federal de Curitiba, sobre o caso por ele denunciado, de extorsão que envolve o atual senador e ex-juiz Sérgio Moro. A chapa está esquentando.
Itaipu apoia
O ex-jogador do Corinthias, do Santos e da Seleção Brasileira, Ricardinho, tem um projeto interessante de atendimento e encaminhamento de garotos em situação de vulnerabilidade social. É o “Maestro da Bola”, que deverá ter o apoio financeiro da Itaipu Binacional. Ricardinho, que atualmente atua como comentarista nas transmissões da Globo (TVs aberta e fechada), esteve com o diretor-geral da empresa, o maringaense Ênio Verri.
Espinafrado por Mendes e calado por Dino
Ontem Gilmar Mendes se referiu a Curitiba como uma cidade que tem o germe do fascismo. A declaração feita no programa Roda Viva provocou uma reação em cadeia na capital paranaense, que passou a considerar o ministro do STF como persona non grata. Hoje, Mendes tentou consertar o deslize por suas redes sociais dizendo que houve um mal entendido ao usar uma metonímia que merece explicação: “Me referia a autoproclamada República de Curitiba e os juízes da força tarefa da Lava Jato”. E mais uma vez, o decano da Suprema Corte detonou o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro, não deixando fora da sua ácida crítica o ex-procurador e deputado federal, Deltan Dallagnol.
Aliás, Moro viveu nesta terça-feira uma manhã de grande constrangimento na Comissão de Segurança Pública do Senado. Um senador bolsonarista chamou o ministro da Justiça Flávio Dino de lixo e disse que o mesmo deveria ser preso , mas acabou levando uma invertida. Ao invés de se solidarizar com o ministro que fora atacado de forma vil, Sérgio Moro decidiu reforçar o coro da baixaria e da falta de decoro. Dino, que também foi juiz federal (aliás entrou na magistratura no mesmo concurso em que Moro foi aprovado) , se revoltou com o ex-colega . O clima esquentou entre os dois e Moro teve que engolir seco a revolta do atual ocupante da pasta que foi dele no governo passado. Flávio Dino soltou seus marimbondos pra cima de Moro: “Vim aqui para ser respeitado. Se um senador acha que pode cercear a minha palavra, se um senador diz que eu tenho que ser preso. Isso é respeito? Sou uma pessoa honesta, sou ficha limpa, sou juiz, nunca fiz conluio com o Ministério Público, nunca tive sentença anulada. Portanto, eu repilo veementemente qualquer ofensa à minha honra, e ninguém vai me impedir de defender a minha honra, porque quem tem honra defende”.
Vai no vácuo da Eletrobrás
O governo é o acionista majoritário da Eletrobrás, recém-privatizada com base em uma lei draconiana que só beneficia os acionistas privados. Lula está indignado com essa privatização e tenta revertê-la, sem sucesso e atraindo a ira do mercado e do neoliberalismo de pé quebrado. Ocorre que mesmo tendo quase 50% das ações ordinárias, o direito a voto do governo se nivela a quem tem 10%, por exemplo. É por isso que a esquerda classifica a venda da companhia pelo governo Bolsonaro como crime de lesa pátria. E podem esperar: com base no mesmo modelo, vem aí a privatização da Copel. Que os consumidores preparem o bolso.
O ministro saiu da casinha
Gilmar Mendes, valendo-se dos malefícios que diz ter a Lava Jato trazido para o país, atacou o que chama de “República de Curitiba”, mas acabou cometendo um ato falho que pode lhe custar muito caro. Para atingir Sérgio Moro, que o acusara de vender decisões judiciais, o decano do STF perdeu a linha ontem no programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Disse sobre, a capital paranaense: “ Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo”. Isso é xenofobia explícita.
Tem que se virar nos 30
Entre os muitos esqueletos que a ministra da Saúde Nísia Trindade encontrou no armário, está o reflexo do corte de verbas feito em maio passado pelo presidente Bolsonaro para a compra de marca-passos e respectivas baterias. A ministra sabe que se não correr contra o relógio, muita gente vai morrer devido a falta do equipamento no SUS.

Inscrições quase no fim
O governo do Paraná vai contratar 1.256 professores para a rede estadual de ensino. As vagas são para todos os núcleos regionais, inclusive o de Maringá. As inscrições podem ser feitas até às 23 horas dessa terça-feira no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação. Provas dia 18 de julho.
O falso moralismo
O falso moralismo centrou praça hoje na sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Paraná. O deputado Delegado Tito Barrichello (União Brasil) exibiu no plenário um par de algemas com a promessa de prender a cantora funk MC Pipokinha, que fará dia 20 em Curitiba. “Se ela fizer apresentações picantes e ousadas, ocmo já fez em outras cidades brasileiras, vai ser presa”. Como desabafaria e minha sábia avó materna, Dindinha Alvina: “Eita porra!”
Sobrou para o velho
A confusão era com o filho mas sobrou para o pai. O deputado Reinhold Stephanes Jr se meteu numa tremenda enrascada ao chamar de “louca” a deputada Dandara, do PT mineiro. Isso porque a parlamentar criticava Bolsonaro no caso da falsificação de carteiras de vacinação contra a Covid. O troco foi imediato e deixou Júnior em maus lençóes. O fato foi noticiado na edição de hoje do jornal o Globo, que confundiu o filho com o pai, que é paranaense mas constou como sendo deputado federal por Roraima. A Secretaria da Mulher da Câmara Federal denunciou Stephanes Júnior (PSD-PR) por violência de gênero.
Sobre Reinhold Stephanes (pai) , lembro que ele foi presidente do INPS no período da ditadura militar e em sua gestão, aposentado não tinha moleza. Uma vez, criticando o descaso com que o Instituto Nacional de Previdência Social tratava os aposentados e pensionistas, o irreverente Vicente Leporace, escrachou o presidente no programa Trabuco, da Rádio Bandeirantes de São Paulo. “Também pudera, invés da gente ter um presidente com nome brasileiro, tipo: José da Silva, João de Oliveira ou coisa que o valha, temos um Reinhold Sthephanes, que deve ser americano . E aí, coitado do pobre que depende da previdência e se quer sabe pronunciar o nome do presidente do INPS”.
O Brasil volta a sorrir
O programa Brasil Sorridente criado em 2004 e desacelerado a partir do governo Temer, vai voltar com tudo. O presidente Lula sanciona nesta segunda-feira um projeto de lei aprovado em 2017, que colocava a Política Nacional de Saúde Bucal como uma das prioridades do SUS. Com as novas habilitações, mais de 10 milhões de brasileiros que não tinham acesso a qualquer cuidado odontológico serão incluídos no Brasil Sorridente, que nos dois governos Lula e no governo Dilma era coordenado pelo maringaense Gilberto Pucca. A expectativa do PT local é de que Pucca, um craque da odontologia, esteja de novo, na linha de frente desse projeto revolucionário de saúde bucal.





