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Por meio do tapetão

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O Tribunal Superior Eleitoral decidiu hoje, por unanimidade, manter a inelegibilidade do ex-prefeito de Ponta Grossa Jocelito Canto. Assim, Beto Richa torna-se deputado , sem a vulnerabilidade da suplência. Claro, Beto comemora, mas pensando bem não é uma boa credencial alguém que já foi prefeito de Curitiba e governador do Paraná duas vezes, precisar do tapetão para chegar à Câmara Federal.

Genocídio cultural

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Eles fazem questão de se identificar como advogados de direita. E, em sendo de direita, não têm nenhum pudor em cometer o crime hediondo de genocídio cultural. A queima de livros não é um crime novo, vem de séculos, mas novo ou velho é crime do mesmo jeito e precisa ser punido e repelido com repulsa pela sociedade.

Ainda bem que a OAB não se omitiu e a nota de repúdio da seccional do Paraná ecoou em todo o país. Diz a ordem sobre o episódio da queima de livros por um grupo de advogados de Cascavel: “A seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil classificou como ‘indefensável’ a conduta de um grupo autointitulado ‘advogados de direita’ que simulou queima de livros em frente à sede da entidade em Cascavel, no interior do Estado, na tarde de sexta-feira, 2. Em vídeo, o grupo disse se manifestar ‘contra violações e arbitrariedades perpetradas por representantes do Poder Judiciário’. Durante o protesto, eles atearam fogo em algumas páginas supostamente de um livro de autoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal”.

Como classificar esse tipo de operador do Direito? Não há palavras no Dicionário da Língua Portuguesa capaz de definir com precisão tal absurdo.

Cidadão paranaense

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Sessão Ordinária Itinerante APAE - 29-08-2013 Câmara Municipal de Maringá-PR

Mais um maringaense será homenageado com o título de Cidadão Honorário do Paraná. É o imobiliarista Nelson Barbosa, que recebe a honraria nesta terça-feira à tarde na Assembleia Legislativa. O deputado Dr. Batista apresentou o projeto de concessão do título, não por ser Nelson um empresário de destaque, mas pelo seu trabalho de mais de 30 anos como presidente da Apae. Ele é, desde 2013, cidadão benemérito de Maringá.

Barros desafia o STF

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O STF julga e pode declarar inconstitucional o tal orçamento secreto, que coloca $bilhões nas mãos de parlamentares para eles azeitarem suas bases eleitorais, sem que precisem prestar conta. As verbas são distribuídas a deputados amigos do presidente da Câmara Artur Lira e são oriundas do tal orçamento secreto, beneficiadas (ou lavadas?) pela assim denominada “emenda do relator”.

Se é dinheiro público e tem que ser repassado secretamente, como acreditar que é coisa séria? É grande a possibilidade do Supremo acabar com essa farra. Mas Lira e o seu centrão já encontraram uma saída: em nome da governabilidade estão botando a faca no pescoço do presidente Lula, para que as emendas do relator sejam liberadas dentro da PEC da transição. Ou Lula aceita esse jogo sujo ou poderá ter sérias dificuldades para obter autorização para viabilizar o Bolsa Família de R$ 600,00 + R$ 150,00 por filho de até 6 anos de idade em condições de vulnerabilidade social.

O deputado maringaense e líder do governo Bolsonaro e um dos caciques do centrão, Ricardo Barros, já deu a letra, segundo matéria do Estadão: “Nós vamos usar a PEC da Transição para incluir essas emendas na Constituição”. Barros diz isso e ironiza a mais alta corte de justiça do país: “ Eles (ministros do Supremo) sabem que isso vai ser feito e ficam querendo fazer graça. Tanto faz o que o STF decidir.”

Privatizar HUs é pacabá

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O governador Ratinho Júnior, que passou a assustar os paranaenses depois da reeleição com sua obsessão pelo desmonte do estado, investe agora contra os hospitais universitários. Se depender dele, os HUs, inclusive o de Maringá será entregue à iniciativa privada.

Quem conhece a estrutura de funcionamento do HU e a relevância do serviço que presta à comunidade regional, fica perplexo com o tratoraço do Jota Erre. Depois de investir contra a Copel e de ameaçar o ensino público estadual, agora é a vez da saúde. Ele quer fazer na vida pública o que faz na privada. Como diria o saudoso Baianinho Engraxate: vai dar merda.

Na lata

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Perguntaram a Pelé se ele tinha raiva do Corinthians. Respondeu de pronto, com a pergunta fatal: “Já viu o comerciante ter raiva do freguês?”

Não confundam alho com bugalho

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Tem muita gente achando que fazer pregações contra a democracia, atacar as instituições e ameaçar pessoas que pensam  diferente é  liberdade de expressão. Moisés, quando desceu do morro para anunciar os 10 mandamentos, se enfureceu com os adoradores do bezerro de ouro e também com os fariseus que levantavam falso testemunho.

Seguro morreu de velho

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A máscara está voltando devagarinho, mas as aglomerações continuam a todo vapor e a higienização das mãos, com água e sabão ou com álcool, perderam espaço no asseio das pessoas. Mas é bom saber que a pandemia não acabou, o coronavírus continua por aí, rondando a área. O número de casos registrados sexta-feira pela Secretaria de Saúde de Maringá foi de 265 , com três óbitos. É sempre bom seguir os conselhos dos nossos avós, que nunca deixaram de considerar que seguro morreu de velho.

Pobre Zacarias !!!

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Depois de querer privatizar a Copel e depois de aumentar a alíquota do ICMS para cobrir o rombo da renúncia fiscal dos combustíveis no período eleitoral, entre outras travessuras, o governador do Paraná  vai mais fundo no seu projeto de desmonte do estado, agora com a proposta de reduzir os concursos públicos.  Para espanto dos paranaenses sensatos, a proposta tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa em forma de Emenda à Constituição do Paraná.  

Na verdade, há um pacotaço de projetos com medidas administrativas que desmontam a estrutura do Estado. E a Assembleia Legislativa, onde Ratinho Júnior tem maioria, tenta fazer cabelo, barba e bigode,  com muito queijo e nenhum  pejo. E assim,  Ratinho rói a roda que move a máquina pública estadual, fazendo  Zacarias de Góis e Vasconcelos, o baiano que fez a transição da província do Paraná para Estado,  revirar  no túmulo.

 Na avaliação do professor  Rodrigo Kanayama, da Universidade Federal do Paraná, ao fim e ao cabo, o que o governador pretende é  diminuir os recursos públicos para contratar, por exemplo, professores, técnicos, médicos e enfermeiros para o SUS, sobretudo nos municípios onde a gestão do sistema  não é tripartite. Resumo da ópera: desmontar os serviços públicos com tal volúpia é querer jogar a estrutura do Estado na privada.

À espera do tapetão

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O TSE deve julgar terça-feira o caso Jocelito Canto, o ex-prefeito de Ponta Grossa, que teve indeferida sua candidatura a deputado federal . Se a decisão do TRE for mantida, o ex-governador Beto Richa, que ficou na primeira suplência do PSDB, assume a cadeira.

Beto faz figa para que o colega se ferre, porque só assim ele ganhará um mandato de deputado, o que não é nada honroso para um político que foi prefeito da capital e governador do seu estado por duas vezes.