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Prudência e caldo de galinha…

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Papai Noel está chegando, de vermelho como sempre. Mas nos dias atuais está se arriscando, principalmente no Sul do País, em Maringá inclusive.

Reflexão de 6a. feira

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Via Facebook o Valcir Martins me conduz logo cedo a uma reflexão, ao citar Nietzsche : “Muita gente prefere não ouvir a verdade para não ter suas ilusões destruídas”.

Alckmin, o pistonista da orquestra

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Lula falou no Egito que sua prioridade é combater a fome e que isso certamente derrubaria a bolsa e elevaria ainda mais o dólar. “Paciência”, completou. Pronto, foi a gota d´água para que a maionese desandasse e o mundo caísse  sobre a cabeça de um governo que nem começou.

Talvez o mercado dê uma aliviada nesta sexta-feira após a entrevista do vice e chefe da transição Geraldo Alckmin, que lembrou à Miriam Leitão:  “Lula pegou o Brasil com 60% do PIB comprometido e derrubou esse nível de endividamento para 40%. Isso prova que o presidente eleito tem experiência e compromisso com a responsabilidade fiscal”.

Agora de manhã o mercado entrou no modo espera. Espera que o Congresso altere a PEC da transição,  mantendo o bolsa família no teto de gastos , ou no máximo, tirando só no primeiro ano de mandato. Ou seja, se o dinheiro do bolsa família ficar engessado, mas dentro do teto de gastos, tudo bem. Senão, o mercado reage de novo e coloca o presidente eleito nas cordas. Enfim, já dá pra prever que Lula não terá vida fácil. Resumo da ópera: no governo Lula, o vice Geraldo Alckmin deve funcionar mais ou menos como o pistom daquela orquestra do Samba de Gafieira:”…e de repente como parte da rotina, o pistom tira a surdina e põe as coisas no lugar”.

Na transição

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O deputado federal Ênio Verri, de Maringá, deve ocupar a vaga deixada por Guido Mantega no grupo temático de Planejamento, Orçamento e Gestão. Verri já foi Secretário de Planejamento do Paraná, no último governo Requião. Tem experiência e cacife, inclusive, para ser ministro.

Brasil acima de tudo…

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Conforme decreto 12.604 do governador Ratinho Júnior o funcionalismo estadual vai poder assistir tranquilamente , sem atropelos, os jogos do Brasil na Copa do Catar. Então fica assim:

Para os jogos das 12h (hora de Brasília), o expediente nas repartições públicas do Paraná vai das 7,30h às 11,30h;

Jogos das 13h – Das 8 às 12h e jogos com início às 16h, expediente das 9,30h às 14,30h .

A devolução

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Rs 16,2 milhões é quanto a Prefeitura de Maringá receberá de volta do esquema Paolichi. A devolução foi determinada pela Justiça Federal após leiloados vários bens do ex-secretário de fazenda do município na gestão Jairo Gianoto. Luiz Antônio Paolichi foi assassinado por um jovem que vivia com ele em  2011.

Fina ironia

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A vereadora Ana Lúcia Rodrigues em sua rede social : “Aumentou demais a população em situação de rua em Maringá. Principalmente em frente ao Tiro de Guerra.”

Não quer querendo

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O colunista Ângelo Salgueiro, do Jornal do Povo, informa que “são muitas as especulações sobre a possibilidade do ex-prefeito Silvio Barros ser candidato a prefeito de Maringá em 2024. Mas ele mesmo diz a todos que o questionam que isso não está nos planos dele, mas finaliza dizendo que tudo dependerá da vontade de Deus”.  Sinceridade, porque botar Deus nessa história, se a vontade no caso seria do irmão mais novo, Ricardo Barros?

Moro pode ter tido uma vitória de pirro

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Está no TSE, em grau de recurso segundo o jornal Valor Econômico, o processo sobre o domicílio eleitoral de Sérgio  Moro, eleito senador. A notícia destaca que “o ministro Raul Araújo é o relator, mas que não há data fixada para o julgamento”, que deve ocorrer antes da diplomação, em 19 de dezembro. Se a manifestação do  vice-procurador geral eleitoral, Paulo Gonet, for acatada pelo Tribunal Superior Eleitoral, Moro perde o mandato conquistado nas urnas e haverá nova eleição para Senador no Paraná.

Só lembrando que Moro mudou o seu domicílio eleitoral para S. Paulo com o objetivo de disputar a presidência da república pelo Podemos. Mas o presidente do partido, Luciano Bivar, não o aceitou. Então ele voltou correndo para o Paraná  e aqui se filiou ao União Brasil, salvo engano, já fora do prazo. Depois de perder no TRE/Pr recorreu para a terceira instância da Justiça Eleitoral e só após o julgamento do recurso é que se saberá se ele terá ou não, na vida política, vocação pra viúva Porcina, a que foi sem nunca ter sido.

Foi há 133 anos

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Em 15 de novembro de 1889 o marechal Deodoro da Fonseca, que era amigo de Dom Pedro II, apeou o rei do poder e se gabou depois, de tê-lo deixado vivo, apenas  ordenando que sua majestade se retirasse do país. O golpe que levou o nome de Proclamação da República marca, na visão do saudoso Florestan Fernandes, “o início dos eventos de uma revolução burguesa no Brasil”.

Foi bom ou foi mau? Isso não é o que se coloca em questão. O contexto histórico levou ao ocaso a monarquia parlamentarista, desmanchando de vez os laços de dependência que o Brasil tinha de Portugal e por tabela, da Inglaterra, grande credor dos patrícios que aqui aportaram em 1500.

Foi um momento de muita efervescência no Brasil, que vivia as consequências da Guerra do Paraguai e dos movimentos abolicionistas, com a situação limite da escravatura que o país  não suportava mais. Mas, enfim, foi um golpe, que deu o ponta pé inicial para outros golpes, como o de 1937 e o de 1964, este inadequadamente chamado de revolução.

Alto lá, amigos, isso aqui não é um compêndio sobre a história da república, é apenas uma breve digressão, para alimentar minha celebração individual da democracia e sobretudo, do resultado das urnas. Viva a República!