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Abstenção, no retrovisor e no radar

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Felipe Nunes, da Quest, estima que a decisão no primeiro turno não ocorreu  por conta da abstenção, que passou de 20%. Há uma tendência de que, quem não votou no primeiro turno pode se abster também nos segundo, o que  deixa a eleição mais apertada. Portanto, Bolsonaro deve trabalhar intensamente para provocar aumento da abstenção e Lula, ao contrário, para reduzi-la.

Estimular o não voto é algo muito estranho, fora do padrão civilizatório, mas numa eleição “vale tudo”, a legitimação  de práticas antidemocráticas acaba, pelo jeito, encontrando amparo na legislação eleitoral, já violada com os frequentes “pacotes de bondade”. Cabe ao eleitor, claro, fazer a leitura correta do cenário.

É bíblico

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Perguntaram ao presidente Jair Bolsonaro o que ele achava da posição da senadora e candidata Simone Tebet agora no segundo turno. A resposta foi uma pergunta: “E quem é Simone Tebet? Um pastor evangélico que não ora pela cartilha de Silas Malafaia lembrou o Livro dos Provérbios, 16:18 : ” A soberba precede a ruína“.

A hora da autocritica

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A esquerda vive um grande dilema no Paraná. O que fazer para melhorar seu desempenho no Paraná, pífio nas últimas eleições e sobretudo nesta? É um debate interessante (e necessário) que o ex-deputado federal Dr. Rosinha quer puxar. A primeira conversa começou entre ele e os deputados estaduais Tadeu Veneri e professor Lemos.

Assédio eleitoral

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O Ministério Público, aí incluindo o federal e o do trabalho, repudia o assédio eleitoral que tem ocorrido em empresas do Paraná. Tem sido frequente ameaças de demissão caso determinado candidato a presidência se eleja.“O exercício do poder do empregador é limitado, entre outros elementos, pelos direitos fundamentais da pessoa humana, o que torna ilícita qualquer prática que tenda a excluir ou restringir a liberdade de voto dos trabalhadores”, dizem em nota os promotores de justiça. Assédio eleitoral é crime.

No topo

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 QS Latin America University Rankings 2023 coloca a  UEM e a UEL entre as universidades referência do mundo. O rank global leva em consideração itens como reputação acadêmica e publicações científicas.

Apoio com nojinho

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Um amigo pedetista chama de “apoio pouco caso” o que Ciro Gomes está dando a Lula agora no segundo turno. O PDT foi firme, afirmativo na voz de seu presidente Luppi, como seria Leonel Brizola. E aí esse amigo, muito espirituoso, disse: “Se o velho Briza estivesse vivo expulsaria Ciro do partido na hora. Ou dar-lhe ia uma surra de relho”.

De onde saiu tanto dinheiro?

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Desde 2020 o Gaeco estava na cola de diretores do Sindicato dos Vigilantes de Londrina, que tem base territorial em quase todo o Norte Pioneiro. Ontem, cumpriu mandados de prisão e apreensão naquela região metropolitana, levando para a cadeia o presidente, o secretário e o tesoureiro. Total dos desvios: R$ 6,2 milhões.

O que mais estranha é que após a reforma trabalhista do governo Temer as fontes de receita dos sindicatos obreiros secaram. E como explicar tanto dinheiro no caixa de um sindicato da área de prestação de serviços? Acho que isso o Gaeco também deveria investigar, se é que já não está investigando.

Acredite se quiser

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É do Paraná a empresa que ameaça demitir 30% dos seus empregados se Lula ganhar a eleição. A empresa é a Concrevali que tem sede em Jardim Alegre.

O apoio é normal. Mas…

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Sérgio Moro saiu do Ministério da Justiça acusando o presidente Bolsonaro de interferir na Polícia Federal, com insinuações de que tais interferências tinham o objetivo de proteger o presidente e seus filhos de investigações em curso. Moro foi o juiz que condenou Lula, colocando-o  na cadeia e inviabilizando a candidatura do ex-presidente em 2018. Agora ele declara apoio a Bolsonaro no segundo turno sob a alegação de que ambos  tem em Lula um inimigo comum. Quanto ao apoio, é legítimo, mas por que usar esse argumento que só serve para fomentar o clima de ódio? Aliás, Moro e Deltan  Dallagnol  vão na mesma linha, a da pregação da incivilidade.

Estou torcendo por isso

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O gesto do prefeito Ulisses Maia plantando uma árvore no canteiro central da Avenida Jinjoku Kubota pode ser o pontapé inicial de uma jornada de reposição de árvores cortadas em toda Maringá. Ao ver a foto fiquei com a sensação de que deixaremos de correr o risco de transformar Maringá de Cidade Verde em Cidade dos Tocos.