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É pacabá

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Incrível, a Jovem Pan defende Bolsonaro no caso escabroso da tentativa de assassinar Lula,  Alkmin  e Alexandre de Moraes. Os apresentadores do tal Pingo nos iis dão a exata dimensão do lixo que é esta rede nacional de televisão. Eles dizem, abusando, do sofisma canalha, que os militares diretamente envolvidos devem ser presos, “caso tudo isso seja mesmo verdade”. Que jornalismo é esse? Lixo? Pensando bem, é injusto chamar isso de lixo. Injusto com o lixo.

Foi um livramento

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Foi estarrecedor o resultado da Operação Contragolpe revelado ao país nesta terça-feira. O plano diabólico que envolvia até generais do Exército previa o assassinato do presidente Lula e do vice Alckmin, além do presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Tivesse a tentativa de golpe logrado êxito, uma  verdadeira carnificina seria  automática. Fico imaginando o clima de medo que o  bolsonarismo imporia ao país. Foi por muito pouco que o Brasil não caiu na armadilha.

A guerra como prioridade

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A doação de Biden à Amazônia (US$ 50 milhões) equivale ao envio de um dia de armas a Israel. (Jamil Chade)

6×1 x 4×3 reacende um debate necessário

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A contenda capital x trabalho que Michel Temer tentou sufocar com uma reforma trabalhista mandrake está de volta. A discussão sobre a escala 6×1 (seis dias de trabalho por um de descanso) coloca em xeque o modelo trabalhista calcado no neoliberalismo. Temer, o vampiro brasileiro, atuou como verdadeiro longa manus no projeto de destruição da representação classista. Conseguiu em parte, porque a insegurança jurídica dos trabalhadores predomina nas relações empregado-patrão. E os sindicatos obreiros perderam musculatura e ficaram impotentes até para atuar nos processos rescisórios. Hoje, o empregado demitido fica à mercê do RH da empresa, inseguro quanto ao recebimento do seus direitos trabalhistas quando a demissão chega.

Só lembrando que a reforma trabalhista mandou pra longe a discussão naquele momento existente sobre a redução da jornada de trabalho das atuais 44 para 40 horas semanais. Claro que a escala 4×3 proposta pela deputada Erika Hilton é inviável, porém o projeto está servindo pelo menos para colocar o debate das relações de trabalho de novo no centro da roda.

Adeus anistia

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Todos os caminhos da investigação sobre o 8 de janeiro leva a Bolsonaro. Há provas fartas e consistentes da tentativa de golpe, da violação criminosa da Constituição Cidadã. A depredação das sedes dos três poderes foi uma coisa chocante. As imagens do vandalismo político-ideológico  correu mundo e não teve um só democrata em todo o Planeta que não tenha se indignado com aquela barbárie. Passados quase dois anos, vários envolvidos foram condenados e presos, mas o cabeça principal do golpismo não foi ainda sequer transformado em réu pela Suprema Corte. Agora é que a Procuradoria Geral da República vai formalizar as primeiras denúncias, o que pode finalmente abrir o caminho para a punição compatível com a gravidade do crime.

Bolsonaro vinha lutando com todas as suas forças para pressionar o STF a suspender a inelegibilidade, ao mesmo tempo em que seus aliados no Câmara dos Deputados tentavam enfiar goela abaixo do parlamento um projeto de anistia. Mas o atentado a bomba contra o prédio da Suprema Corte em que morreu o detonador, colocou água no chope do bolsonarismo.

Enfim, um bom exemplo

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As polícias Civil e Militar dos estados só vão melhorar e cumprir o seu verdadeiro papel, sem estarem contaminadas pelo ambiente tóxico  e perigoso da criminalidade, se levarem a sério a necessidade da autofagia. Claro, autofagia no sentido figurado, como fizeram  a PF e a PRF, na gestão Flávio Dino à frente do Ministério da  Justiça. Tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Rodoviária Federal, cortaram na própria carne, expurgaram as laranjas podres e num processo sério e profundo de autodepuração, tornaram-se instituições respeitáveis  e de vital importância no combate ao crime organizado. A análise não é minha, parto de uma entrevista excelente da desembargadora  Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, ao comentar o suposto envolvimento de policiais civis e militares do estado na execução sumária ocorrida em Cumbica, de um empresário envolvido com o PCC.

    

Advogado ripa Moro

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O advogado Roberto Bertholdo, que foi perseguido pelo juiz Sérgio Moro antes da Lava Jato, mostra-se indignado com a posição de agora senador em relação do homem que morreu na explosão da bomba que usou para atacar o STF esta semana. Moro fez um discurso de não violência, mas Bertholo o classifica como demagogo, uma vez que jamais condenou a tentativa de golpe do 8 de janeiro de 2023.  Bertholdo tem aumentado suas críticas a Moro, cuja faceta ele faz questão de ressaltar: “Vocês ainda vão saber quem ele é”.  Diz que  o senador, a quem chama de ‘moleque’, condena as bombas de quarta-feira, mas antes minimizou os atos golpistas de 8 de janeiro ao criticar as penas aplicadas aos manifestantes.

Golpe na privatização indevida

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Paranpa, Fábio Camargo, deu guarida ao pedido de medida cautelar contra o programa Parceiro da Escola, do governador Ratinho. Apesar do nome simpático, o objetivo não é outro senão o de privatizar a educação pública no Estado. O questionamento partiu  do deputado estadual  professor Lemos , do PT. Lemos já foi presidente da APP e sabe o risco para o futuro do ensino público que isso representa. Nada contra as escolas privadas, mas tudo contra terceirizar  a responsabilidade do Estado de setores vitais como educação e saúde.

Autofagia bem vinda

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A polícias Civil e Militar dos Estados só vão melhorar e cumprir o seu verdadeiro papel, sem estarem contaminadas pelo crime organizado, se levarem a sério a necessidade de praticarem a autofagia. Foi o que fez a Polícia Federal, que se depurou, expurgando tudo o que nela havia de pobre. Hoje a PF é uma instituição séria, competente e que presta um grande serviço para o país. Foi o que disse a  Desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, a propósito do suspeito envolvimento de policiais no assassinado ocorrido esta semana no Aeroporto de Cumbica.

Fonte: UOL

A farra das emendas

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Uma vez, entrevistando o então senador Mário Covas, durante encontro do PSDB em Apucarana, perguntei  o que ele achava das emendas parlamentares. Resposta curta e Grossa: “Por achá-las imorais, nunca apresentei uma só emenda parlamentar, nem como deputado federal e nem como senador”. Lembrei dessa entrevista porque fiquei estarrecido ao ler sobre a farra das emendas parlamentares divulgadas esta semana por vários veículos de comunicação. Farra é pouco para definir os R$ 167 bilhões do orçamento público repassados por parlamentares a suas bases eleitorais, de 2020 para 2024. Quem capitaneou essa derrama atende pelo nome de Arthur Lira.