Sérgio Moro continua liderando as pesquisas para governador do Paraná, mas seu capital político, oriundo da fase “terror dos corruptos” está se esvaindo. Ainda por conta desse resíduo, o ex-juiz da Lava Jato que virou ministro de Bolsonaro, chegou à presidência estadual da UP, recém criada federação partidária, por conta da fusão União Brasil/ PP. Ele anda esquecendo que o cacique do Partido Progressista atende pelo nome de Ricardo Barros, o político de resultado que todo mundo sabe, dá nó em pingo d´água. Barros lançou a pré-candidatura da esposa Cida e a depender do cenário político da hora H, pode dar uma rasteira daquelas no “Conjo”. Como costuma dizer o próprio capo: “Política não é pra amador”.
O discurso é em cima do combate ao tráfico de drogas. Mas o que o presidente Donald Trump quer mesmo com as constantes ameaças à Venezuela, é derrubar Nicolás Maduro e se apossar de vez do petróleo venezuelano, que é de boa qualidade e está pertinho da costa americana. E quanto ao Brasil? O foco não é Bolsonaro, visto que Bolsonaro foi usado como pretexto para o tarifaço, mas essa fase da chantagem passou. O que o maluco da Casa Branca quer mesmo é facilidade para abocanhar nossos minerais críticos, principalmente o Terras Raras. Simples assim.
Qual é o papel fundamental do professor na formação de uma sociedade? Será que existe um profissional mais importante do que o professor? Algum médico, algum cientista, algum engenheiro ou algum grande administrator chegaram aonde estão sem terem passado pelas mãos de professores, do ensino básico à pós-graduação? Com certeza não. Salve o professor, que merece todo respeito e admiração, mas não merecem a pouca importância que lhe dá o estado brasileiro, aí incluindo as três instâncias de poder.
Esse 15 de outubro é uma data para comemorar mas também para que reflitamos sobre o caos da educação em nosso país, não por culpa do professor, que dá tudo de si em sala de aula, mas do estado e da sociedade como um todo, que por razões incompreensíveis, ignoram o fato de que é o professor o nosso principal agente de transformação.
O portal DCM informa que o Centrão avalia se afastar do bolsonarismo e apoiar Ratinho Júnior para presidente em 2026. Melhor para Lula, porque sem apoio de Bolsonaro a chance de Ratinho é mínima e sem o Centrão, o candidato de Bolsonaro racha a direita e todos se estrepam juntos. Que os anjos digam amém.
O ministro Flávio Dino , do STF, perdeu um filho por erro médico em 2012 e acionou o Hospital Santa Lúcia de Brasília. Passados 13 anos, ele ganhou a ação e já recebeu R$ 1,2 milhão. Mas acaba de anunciar que todo o dinheiro será doado a instituições de caridade do Maranhão, seu estado natal. Nas redes sociais ele postou: “A indenização que foi paga por essa gente não nos interessa e será integralmente doada. O que importa é o reconhecimento da culpa do hospital”.
Agora é a hora de ver se Congresso Nacional defende realmente os interesses do Brasil ou se, comandado pela maioria direitista vai bater bumbo para Donald Trump, que virá novamente babando pra cima dos nossos minerais críticos, principalmente o terras raras. Isso porque, de tanto provocar a China, o presidente americano conseguiu irritar o Xi Jinping, que acaba de dificultar o acesso dos EUA às suas terras raras, consideradas o ouro do século 21. Depois da China, quem mais possui esse mineral crítico é o Brasil.
Portanto, não se surpreendam se o de repente o maluco da Casa Branca resolver voltar a chantagear o governo brasileiro, ignorando o flerte que iniciou com Lula por ocasião da Assembleia Nacional da ONU. É quase certo que ele retomará os ataques à nossa soberania, como forma de pressão para que o governo brasileiro lhe entregue nossas terras raras de bandeja. É bom lembrar que os Estados Unidos utilizam o material na fabricação de mísseis e do seu famoso caça F-35. Além disso, o mineral é de importância vital na fabricação de ímãs, motores elétricos de drones, robôs de fábrica e turbinas eólicas, além do desenvolvimento da Inteligência Artificial.
Pelo que se sabe, o Brasil não tem uma legislação específica que proteja seus minerais críticos. Essa é a hora do centrão e quejandos deixarem de lado as ridículas pinimbas ideológicas e ajudarem no fortalecimento de diques de contenção contra eventuais ataques externos à soberania nacional.
O trio do quanto pior melhor comemorou como se fosse um gol, a derrubada da Medida Provisória que aumenta a taxação de imposto sobre fintecs, bets e super ricos. Os pouco mais de R$30 bilhões que seriam arrecadados garantiria equilíbrio fiscal em 2026, que é tudo que o mercado anda exigindo. Mas lideranças políticas como Sérgio Moro, Ratinho Júnior e Felipe Barros , não estão em aí com a paçoca, o que conta é desgastar o governo e facilitar o retorno da extrema direita ao poder do Brasil. Com quem? A elite fala em Tarcísio de Freitas que, mesmo desgastado e o homem escalado para aprofundar o fosso social em nosso país. O plano B seria Ratinho Júnior, que é bem avaliado no Paraná, mas enfrentará a ira do funcionalismo público, sobretudo dos professores, que somam hoje, após três anos de Jota Erre no Palácio Iguaçu uma defasagem salarial de pelo menos 50%.
Sergio Moro foi denunciado pela PGR por calúnia contra o ministro do STF Gilmar Mendes, a quem ele acusou de vender sentença. A primeira turma já formou maioria para transformar o ex-juiz e atual senador em réu. Está 4 a 0, só falta o voto de Fux. Resumo da ópera: ele já é réu e com isso se vê diante de uma baita casca de banana no caminho que pretende trilhar para chegar ao Palácio Iguaçu em 2026. Tá no bico do urubu, né não Zé Capilé, que como o Moro tem dificuldade de juntar lé com cré ?