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Os dados para 2024 já estão rolando

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As eleições municipais são logo ali. As articulações já estão a todo vapor, os dados já estão rolando em Maringá, para ver quem sucederá Ulisses Maia, que por já ter sido reeleito não pode se candidatar. Do lado do atual prefeito fala-se muito em Scabora, mas em termos de voto poucos acreditam na viabilidade eleitoral do vice-prefeito. Uma fonte dessas que os jornalistas de antanho chamariam de fidedigna, me diz que é bem provável que o nome a ser trabalhado por Maia seria o de Flávio Mantovani, mais viável do que Scabora ou qualquer outro que o prefeito atual tire do bolso do colete.

Do lado do PT, alguém vai disputar, mas certamente nenhum dos Verri, porque a polarização da eleição presidencial desse ano mostrou que as chances do PT, mesmo sendo o partido do presidente eleito ficam próximas do zero. E ai surgem as especulações sobre o clã dos Barros. Dizem boas e más línguas que Silvio não quer e Ricardo pensa no Soldado Adriano. Por óbvio ele teria a esposa Cida como segunda opção. Mas isso é fora de cogitação, porque o projeto pessoal do deputado do PP é sempre muito ambicioso. Se ele já emplacou Cida Borghetti como vice do governador Beto Richa e ela acabou assumindo um mandato tampão, nada obsta que Ricardo tente uma nova vice, já que a cabeça de chapa para Cida não teria viabilidade eleitoral suficiente. Mas o nome dela é poderoso e atraente como vice de um candidato forte. Esse nome que já estaria definido na cabeça do astuto RB seria outro maringaense como ele. Se alguém disser que falei Sérgio Moro, eu nego.

O drama social a olhos vistos

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Pesquisa do Ipea aponta que a população em situação de rua no Brasil cresceu 38% a partir de 2019. Maringá não conta ainda com uma pesquisa detalhada sobre a situação local, mas pelo que se vê  no centro da cidade, principalmente na Rua Fernão Dias, onde fica a Guarda Municipal e o Albergue, o crescimento aqui deve ter passado dos 40%. A situação é dramática, por mais que o setor de assistência social da Prefeitura implemente medidas de acolhimento dessas pessoas. O acolhimento  é um trabalho muito necessário, mas funciona sobre os efeitos. Atacar as causas só com políticas públicas  de pleno emprego e qualificação dessa mão de obra que foi criminosamente ignorada nos últimos quatro anos.

Só depois do samba

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Seria hoje a posse do maringaense Enio Verri na direção geral da Itaipu, mas a solenidade ficou para depois do carnaval, provavelmente nos primeiros dias de março. É que há um caminho burocrático ainda a ser percorrido e por questão de agenda o presidente Lula não poderia participar. Lula faz questão de estar presente na posse de Ênio, que acontecerá na tríplice fronteira.

Merecidamente no ócio

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Depois de mais de 30 anos no comando do Patrimônio Histórico da cidade, que funciona no Teatro Kalil Haddad, o professor e pesquisador da história de Maringá, João Laércio , conseguiu enfim, a sua aposentadoria como servidor público exemplar. Encontrei com ele dia desses e todo feliz me dizia: “Tô aposentado, tranquilo, sem compromisso com o relógio e muito menos com o calendário”. Vai gozar o ócio, mas duvido que seja por muito tempo. Isso pela simples razão de que, quem é da luta não ensarilha as armas tão facilmente.

A porta da rua é serventia da casa

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O União Brasil indicou ministros e ainda negocia cargos no governo. Sérgio Moro se elegeu senador pelo partido e diz que fará oposição dura a Lula, mesmo sabendo do grau de comprometimento do UB para com o presidente da república. Hoje, recebeu um convite nada sutil do presidente da legenda, Luciano Bivar, deixando claro ao ex-juiz da lava jato que a porta da rua é serventia da casa.

Sra bateu, levou

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A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffman, está  atuando no modo “bateu-levou”. A qualquer crítica da oposição ao governo Lula ela arrepia pra cima do adversário. Em matéria de fidelidade ao presidente, Cláudio Humberto , porta-voz de Collor, era fichinha. Petista que achava que Gleisi seria uma espécie Barby agora está mordendo a língua.

O ocaso da Gazeta

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A Gazeta do Povo divulgou mensagem relatando os grandes prejuízos que vem tendo, os quais comprometem o futuro do outrora jornalão, porta voz do conservadorismo curitibano e atualmente correia de transmissão da ultradireita. Não é comum uma empresa noticiar sua marcha rumo ao buraco. Se o chefe do Clã , Dr. Francisco da Cunha Pereira, estivesse vivo, morreria abraçado com o matutino , porém  jamais acusaria o golpe.

Amigo é coisa pra se guardar…

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Vida de político é difícil mesmo. Vejam o caso do ex-senador e ex-governador Alvaro Dias. Daqui a alguns anos ele tem tudo para ser lembrado apenas como o rosto tatuado no meio das costas do amigo Jorge Kajuru.

(Blog do Zé Beto)

De Incitatus a “Beethooven”,com um jegue no meio

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Calígula, imperador de Roma, nutria um amor profundo por Incitatus. Tanto que chegou ao ponto de nomear senador o seu cavalo impetuoso. Talvez inspirada neste fato histórico da Roma antiga a seccional mineira da Ordem dos Advogados do Brasil decidiu homenagear um cãozinho da raça shi-tzu para o cargo de diretor estadual da Coordenadoria Fiscal de Combate aos Maus-Tratos da Comissão de Direito Animal do órgão. “Beethoven” foi oficializado por meio de portaria assinada pela presidente da referida comissão, Fernanda Moraes São José.

Na ficção, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Veja esta: na  novela Mar do Sertão, que a Globo exibe atualmente no horário das 18hs o prefeito da cidade nomeou o jegue do matuto Timbó para a pasta do meio-ambiente. E não é que “Shopping Center” já prestou um grande serviço  aos munícipes de Canta Pedra? O jegue foi vistoriar o açude que abastece a população e saiu com o focinho  cheio de algas, que estavam envenenando á água que o povo bebe.

O Sr das multidões morreu no ostracismo

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Miranda Leal arrastou multidões para a sua arca, que era pequena para tanta gente que vinha de todos os pontos do país em busca dos milagres por ele apregoados. Não havia espaço fechado em Maringá que desse conta de públicos tão numerosos. Um dia a casa caiu e acabou sendo deposto do comando da igreja Só o Senhor é Deus por um conselho que ele mesmo havia formado. Dizem que Miranda tinha conseguido recompor parte da sua fortuna pessoal, mas a popularidade ficou pelo caminho. Nesta segunda-feira, ele foi sepultado no Cemitério Municipal, depois de um velório com quase ninguém. Cerca de 60 pessoas acompanharam o corpo até a morada final do pastor mais emblemático da história recente de Maringá.