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Projeto predador

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Tramita na  Assembleia Legislativa  um projeto de lei pra lá de absurdo. É do deputado estadual Matheus Vermelho, do PP, que libera a pesca do dourado nos rios do Paraná.  A proibição da captura é por 8 anos, tempo suficiente para que a espécie possa escapar do processo de extinção. A bola está no pé do deputado Soldado Adriano José, que é o relator do projeto na Comissão de Justiça.

Furacão em tempo de zica

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A escola de samba Leões da Mocidade foi rebaixada no desfile de ontem para o segundo grupo do carnaval de Curitiba. Nada muito relevante, apenas a curiosidade de que a escola levou para a avenida o tema Atlético Clube Paranaense, que ano passado foi rebaixado para a série B do Brasileirão. A ziquizira baixou de vez na baixada, a casa do Furacão

Reflexão sem dor, do Millôr

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Herança é o que os descendentes recebem quando o cara não teve a sabedoria de gastar tudo antes de morrer. (Millôr)

Um relato perturbador

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O professor e pesquisador Matias Spektor resgata relato da CIA sobre uma reunião perturbadora entre o então presidente Ernesto Geisel e aquele que viria 4 anos depois a ser seu sucessor, o também general João Batista Figueiredo, chefe do SNI. Ocorreu em 1974 e nessa ocasião o que discutiam era a continuidade (ou não)  de um programa de extermínio de adversários do Golpe de 1964. Relata Spektor: “O grupo de assessores informa a Geisel , recém-empossado presidente, da execução sumária de 104 pessoas no CIE durante o governo Médici, e pede autorização para continuar a política de assassinatos no novo governo. Geisel explicita sua relutância e pede tempo para pensar. No dia seguinte, Geisel dá luz verde a Figueiredo para seguir com a política, mas impõe duas condições. Primeiro, “apenas subversivos perigosos” deveriam ser executados. Segundo, o CIE não mataria a esmo: o Palácio do Planalto, na figura de Figueiredo, teria de aprovar cada decisão, caso a caso ”.

Consta que o relato da CIA foi endereçado a Henry Kissinger, então secretário de Estado. Kissinger montou uma política intensa de aproximação diplomática com Geisel. O governo Militar, todos sabem, virou vassalo dos Estados Unidos. E a vassalagem voltou com tudo a partir do momento em que Bolsonaro assumiu em 2019 , com, Donald Trump  na Casa Branca. Hoje fora do poder no Brasil e prestes a ser preso, Jair Messias Bolsonaro e sua turma, Eduardo Bananinha à frente, está de novo beijando e babando nas mãos do fascista que retornou à presidência dos EUA.

Uma obra pra lá de atual

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Comecei a reler As Viagens de Gulliver porque não me lembrava bem mas achava que a sociedade atual, principalmente a brasileira, anda com complexo de lilliput. Ou seja, anda se apequenando diante do crescimento do nazifascismo, a partir de 2018 e oxigenada agora com a influência maléfica do habitante atual da Casa Branca.

Jango, Lula e Ainda Estou Aqui…tudo a ver

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O Oscar para o filme Ainda Estou Aqui tem uma importância incalculável para  a democracia brasileira e sobretudo para a luta das pessoas que pensam,  contra o ódio que vem sendo disseminado no país desde que Bolsonaro se elegeu presidente da república em 2018. Nunca é demais lembrar que Rubens Paiva foi um deputado federal sintonizado com as aspirações populares e sobretudo com agendas sociais voltadas para a socialização da riqueza nacional. Claro que Marcelo retrata livro  a prisão e morte do pai a partir de um anglo familiar e afetivo, mas tendo como pano de fundo a ditadura  implantada no país a partir de 1964.

O golpe do 31 de março teve apoio incondicional dos Estados Unidos, que não engolia a política externa independente de João Goulart e ocorreu quando o presidente estava prestes a implantar as reformas de base, cujo objetivo era reduzir desigualdades sociais e fortalecer a economia nacional. Entre outros projetos, o que mais causava urticária na elite brasileira eram as reformas agrária e urbana. A primeira garantia terra a quem queria e sabia trabalhar a terra e a segunda assegurava o direito a moradia digna à população pobre. Pensando bem, as perseguições a Lula guardam semelhanças com o período Jango. Ou não, meu caro Bastião?

Eles se alimentam da impunidade

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Volta e meia aparece um aloprado tentando botar fogo no país e com sua sanha golpista, externar aos gritos seu saudosismo pela ditadura e seu apreço ao ódio  e à violência. Não por acaso, mais um estúpido desses tentou invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, fazendo ameaças contra ministros da corte. A investigação da Polícia Federal mostra que o indivíduo tinha material para fabricação de bomba em casa e planejava ações extremistas. O fato concreto é: se os golpistas do pós-Bolsonaro, inclusive o próprio, não forem punidos com todo o rigor da lei, nunca vão parar de tentar  afrontar as instituições. Ou Brasil acaba com essas saúvas ou essas saúvas acabam com o Brasil.

Um quinta coluna no Palácio Iguaçu?

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Está provada participação do FBI na operação Lava Jato, comandada pelo então juiz da 13ª. Vara Federal de Curitiba.  Sérgio Moro.  talvez por orientação do Federal Bureau of Investigation e também da CIA, alimentava  um objetivo e uma obsessão: o objetivo era esfacelar a esquerda brasileira, sepultar o PT e tirar Lula de circulação, o que de fato conseguiu, possibilitando a eleição de Jair Bolsonaro em 2018. A paga foi ser nomeado ministro da Justiça. Uma vez no governo, esteve em Washington junto com Bolsonaro, que foi à Casa Branca bater continência para a bandeira americana e beijar a mão do presidente Donald Trump, no primeiro mandato do republicano fascista.

Sob o comando de Moro e do procurador Deltan Dallagnol, a Lava Jato prendeu sim empresários corruptores e politicos suspeitos, mas ao mesmo tempo liquidou com a indústria pesada da Construção Civil, eliminando,  em algumas canetadas, mais de 300 mil empregos. Não teve o cuidado de punir os culpados, com as provas que em vários casos, pareciam muito frágeis, porém preservar as empresas. E deixou clara a prática de  lawfare, apontada por renomados juristas, caso de Lenio Streck , Kakai e do próprio ministro do STF Teori Zavascki, que batia forte na corrupção mas não aceitava a forma como Moro conduzia a Operação. Teori morreu em uma cidente aéreo em Parati, até hoje envolto em mistério.

Moro está aí, senador e liderando a corrida à sucessão de Ratinho Júnior no Paraná. Pode ser que o eleitor acorde a tempo, mas pode ser que não. Aí, teremos um quinta coluna no Palácio Iguaçu.

Lula escala Gleisi

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A deputada federal do PT Gleisi Hoffmann é a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais.  Caberá a ela o papel de articuladora política do governo, trabalho que vinha sendo feito por Alexandre Padilha, que assume o lugar de Nísia Trindade no Ministério da Saúde. É da lógica do futebol que em time que está ganhando não se mexe, mas o time de Lula está perdendo e a mexida era necessária. Se vai virar o jogo ninguém sabe, o que se pode dizer é que Gleisi é uma líder política  de fibra, que conhece como ninguém as entranhas do parlamento brasileiro.

Nunca é demais lembrar que Gleisi foi uma figura central na construção da frente ampla que garantiu a volta de Lula ao Palácio do Planalto pela terceira vez em 2022. A foto é da entrega que fiz de dois exemplares do meu livro Orelha de Jegue , um pra ela e outro para o presidente Lula, que chegou.

Esse Dr. Zureta é do balacobaco

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Trump e Zelensky brigam ao vivo, Eduardo Bolsonaro no radar da cassação, Coxa fora da Copa do Brasil, Oscar na lista dos pré-selecionáveis do time de Dorival Junior e Lula anunciando Gleisi  Hoffmann como nova ministra. O Carnaval 2025 começou animado.

. Blog do Zé Beto